Palavra do leitor
- 28 de julho de 2014
- Visualizações: 1990
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Lei ou Graça: A escolha em suas mãos
Se tem algo que a Bíblia deixa claro, desde o início, é que Deus deu-nos arbítrio. Não somos robôs. Somos livres para escolher nosso próprio caminho. Em uma palavra: O "fabricante" decidiu que seu invento não funcionaria, ele VIVERIA.
Jamais alguém seria capaz de redigir um manual do fabricante que explicasse o “funcionamento” daquele ser, criado à imagem e semelhança do Deus.
Deus decidiu que não seríamos, como computadores, programáveis, nem por Ele e nem por ninguém; que não agiríamos através de comandos a serem obedecidos. Ele quis nos dar autonomia e prometeu que para isso nos daria do seu próprio Espírito.
Por isso, a lei de Deus, que é perfeita, não é um software escrito em nossos corações. Não somos máquinas.
Eu e você não funcionamos. Nunca estivemos funcionando, nem jamais funcionaremos. Vivemos, fomos feitos para a vida!
Existe uma nuance semântica que diferencia às palavras "obedecer" e "praticar". Muitas vezes são usadas como sinônimas, mas não são. A ideia de um Deus general, dando ordens e esperando obediência é errada, não corresponde a nenhuma Pessoa da trindade, nem ao Pai, nem ao Filho e nem ao Espírito Sando.
Por isso, por rejeitarmos esse "Deus General", é preferível praticar a obedecer…
É verdade, concordo: a obediência é importante e faz parte do jogo. Mas carrega muito a noção de relacionamento que não foi a enfatizada pelo Cristo, a de Senhor/ servo.
Jesus enfatiza mais a relação de amigos - sinergética. Graça exige mais que obediência, exige iniciativa própria. O servo inútil é o que faz somente aquilo que lhe foi mandado (e nada mais).
Kierkegaard nos lembra (ousadamente) que a "obediência" de Abraão soa até mesmo como desobediência, no plano ético.
Essa polarização entre lei e graça, entre obediência e liberdade não estaria errada, pois a lei foi dada por Moisés, mas a graça veio por Jesus. Lei implica obediência, em seguir comandos e instruções. Graça implica em verdade, em liberdade em vida própria, relacional e portanto, autônoma.
A escolha está em nossas mãos!
Jamais alguém seria capaz de redigir um manual do fabricante que explicasse o “funcionamento” daquele ser, criado à imagem e semelhança do Deus.
Deus decidiu que não seríamos, como computadores, programáveis, nem por Ele e nem por ninguém; que não agiríamos através de comandos a serem obedecidos. Ele quis nos dar autonomia e prometeu que para isso nos daria do seu próprio Espírito.
Por isso, a lei de Deus, que é perfeita, não é um software escrito em nossos corações. Não somos máquinas.
Eu e você não funcionamos. Nunca estivemos funcionando, nem jamais funcionaremos. Vivemos, fomos feitos para a vida!
Existe uma nuance semântica que diferencia às palavras "obedecer" e "praticar". Muitas vezes são usadas como sinônimas, mas não são. A ideia de um Deus general, dando ordens e esperando obediência é errada, não corresponde a nenhuma Pessoa da trindade, nem ao Pai, nem ao Filho e nem ao Espírito Sando.
Por isso, por rejeitarmos esse "Deus General", é preferível praticar a obedecer…
É verdade, concordo: a obediência é importante e faz parte do jogo. Mas carrega muito a noção de relacionamento que não foi a enfatizada pelo Cristo, a de Senhor/ servo.
Jesus enfatiza mais a relação de amigos - sinergética. Graça exige mais que obediência, exige iniciativa própria. O servo inútil é o que faz somente aquilo que lhe foi mandado (e nada mais).
Kierkegaard nos lembra (ousadamente) que a "obediência" de Abraão soa até mesmo como desobediência, no plano ético.
Essa polarização entre lei e graça, entre obediência e liberdade não estaria errada, pois a lei foi dada por Moisés, mas a graça veio por Jesus. Lei implica obediência, em seguir comandos e instruções. Graça implica em verdade, em liberdade em vida própria, relacional e portanto, autônoma.
A escolha está em nossas mãos!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 28 de julho de 2014
- Visualizações: 1990
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados