Palavra do leitor
- 21 de maio de 2010
- Visualizações: 2220
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Legalizados sim! Legalistas não!
Fomos salvos pela graça! Ou seja, justificados pela fé em Cristo. É isto que Paulo diz em Rm 3.28: "Concluímos, portanto, que o ser humano é justificado pela fé, independente da obediência à Lei" (King James Atualizada-KJA). A maioria das igrejas cristãs, incluindo algumas sabatistas, crêem na salvação pela graça. Isto é uma verdade indiscutível, ainda que haja os "legalistas".
Legalistas não!
Os legalistas são amantes demasiados da Lei. Crêem tanta na Lei, que acham que foram salvos por ela. Para ele resta um recado de Paulo: "Estou chocado que estejais vos desviando tão depressa daquele que vos chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho," (Gl 1.6 KJA).
Nós cristãos, não devemos ser legalistas. Se assim for, dependeremos de ser justificados diante de Deus pelas obras. Afinal, quem vive pensa ser justificado por obras da Lei não conheceu o Evangelho. “(...), portanto, é evidente que diante de Deus ninguém é capaz de ser justificado por obras da Lei, pois 'o justo viverá pela fé' ” (Gl 3.11 KJA).
Não adianta: não nos tornamos justos diante de Deus pela Lei. Mas somos pela fé em Jesus! O grande erro dos gálatas, é que aquela Igreja, achava que fora salva por obras da Lei. Lembremo-nos que a Lei em várias partes da carta aos Gálatas, é a lei cerimonial (circuncisão). Alguns crentes criam que foram salvos por esse motivo. Na verdade quem é legalista não tem a Lei da liberdade (Tg 2.12) no coração, só a faz exteriormente.
Gosto do que Larry Crabb diz a respeito dos que não tem a Lei no coração, isso é ser legalista: “Odiamos a Lei que Deus nos deu, então a reduzimos a parâmetros que podemos observar” . (O lugar mais seguro da terra. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, p.172.)
Esse é o grande equívoco dos legalistas. Esse é o grande equívoco dos que acham que foram salvos (justificação), pela Lei. Isso é legalismo, isso não é cristão.
Legalizados sim!
A Bíblia diz que todos pecaram (Rm 3.23). Todos nós temos uma dívida vinda do pecado. E todos os que nascem, nascem sentenciados. O salmista Davi é enfático em dizer: “(...) tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido” (Sl 51.5 NTLH).
O pastor inglês Arthur W. Pink, disse a respeito da sentença do pecado: “Sermos livrados da sentença da condenação da Lei Divina é a benção fundamental da
salvação de Deus: enquanto continuamos sob a maldição, não podemos ser nem santos nem felizes”. (Pink, W. Arthur. A doutrina da Justificação. In (pdf), on-line: – acessado dia 06/05/10, p.8.).
O único meio de sair de tudo isso, é pelo Filho de Deus, que é apresentado pelo Espírito Santo, que fará no homem Sua Obra de convencimento, pois, “Quando então, Ele vier, convencerá o mundo de seu pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8 KJA). O Espírito usa então a Lei nesta tarefa, como Paulo mais uma vez conclui: “Portanto, que concluiremos? A Lei é pecado? De forma alguma! De fato, eu não teria como saber o que é pecado, a não ser por intermédio da Lei (...)” (Rm 7.7 KJA).
Daí em diante, o Espírito trabalha para que o pecador aceite a Cristo pela fé. Quando o pecador é justificado pela fé em Jesus, se torna justo diante de Deus, sem nenhuma condenação (Rm 8.1). é como se ele (o pecador) ouvisse em seus ouvidos: “Está consumado!” (Jo 19.30), no grego bíblico a frase é: tetelestai, que quer dizer: está quitada a dívida. A frase parece ecoar do Crucificado, quando este esteve no Calvário há mais de dois mil anos, a todo aquele que O aceito como Senhor e Salvador.
A justificação acontece diante do Pai, pela fé em Seu Filho: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9).
A partir deste momento o Espírito Santo mora no crente! Nascemos de novo para uma nova vida, pois, “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus;” (1 Jo 5.1a). Embora, ainda pecadores (1 Jo 1.8), mas justificados, somos convocados a viver em “novidade de vida” (Rm 6.4). Esta nova vida, nos torna legalizados diante de Deus. Pois, agora inocentes por causa de Cristo, podemos guardar Sua santa Lei.
A salvação de Cristo nos livra da condenação da Lei, não da sua prática. Na verdade, nós que fomos salvos pela graça quando tivemos fé em Jesus (Rm 5.1), recebemos a capacidade do Espírito Santo para guardar a Lei de Deus, e assim fazermos a vontade do Senhor.
Isso se confirma no que Paulo diz aos Romanos 8.3-4 (KJA): “Porquanto, aquilo que a Lei fora incapaz de realizar por estar enfraquecida pela natureza pecaminosa, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do ser humano pecador, como oferta pelo pecado. E, assim, condenou o pecado na carne, para que a justa exigência da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a natureza carnal, mas segundo o Espírito.”
Agora legalizados temos condições de cumprir a Lei do Reino (Tg 2.8). Não para sermos salvos, mas porque já somos salvos. Não para nos orgulharmos, mas porque fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras (Ef 2.10). Nessa nova identidade dada pelo Espírito, estamos legalizados diante de Deus por causa de Jesus. E assim podemos fazer o que O agrada (santificação).
Lei e Graça na dose certa!
Estamos sendo salvos. Estamos na santificação. Esta é a salvação do meio, e isto vai contar muito até chegar a glorificação. Em uma de nossas aulas de seminário, o professor disse: “O processo de salvação é como uma estrada, em que as placas de sinalização, é a lei de Deus”. Somos chamados as boas obras, e os Dez Mandamentos são bons (palavra de outro professor). O próprio Paulo, que não foi justificado por obras da Lei, o considera assim: “De maneira que a Lei é santa, e o mandamento, santo, justo e bom” (Rm 7.12 KJA).
Agora na Nova Aliança somos legalizados. A Lei está em nosso coração! (c.f. Ez 36.27; Hb 8.10). Crabb nos diz algo interessante no que diz a obediência, por termos a Lei no coração: “Na Nova Aliança ao lado do onipresente perdão, recebemos um novo poder. (...) O próprio Deus nos dá poder que possibilita a decisão correta. (...) Em sua forma mais madura, a obediência é uma questão de se relacionar bem (...)” (O lugar mais seguro da terra. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, p.173.).
É pelo Espírito que estamos prontos a obedecer. A dizer como Paulo: “Anulamos, pois, a Lei por causa da fé? De modo algum! Pelo contrário, confirmamos a Lei!” (Rm 3.31 KJA).
Na Trindade,
Legalistas não!
Os legalistas são amantes demasiados da Lei. Crêem tanta na Lei, que acham que foram salvos por ela. Para ele resta um recado de Paulo: "Estou chocado que estejais vos desviando tão depressa daquele que vos chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho," (Gl 1.6 KJA).
Nós cristãos, não devemos ser legalistas. Se assim for, dependeremos de ser justificados diante de Deus pelas obras. Afinal, quem vive pensa ser justificado por obras da Lei não conheceu o Evangelho. “(...), portanto, é evidente que diante de Deus ninguém é capaz de ser justificado por obras da Lei, pois 'o justo viverá pela fé' ” (Gl 3.11 KJA).
Não adianta: não nos tornamos justos diante de Deus pela Lei. Mas somos pela fé em Jesus! O grande erro dos gálatas, é que aquela Igreja, achava que fora salva por obras da Lei. Lembremo-nos que a Lei em várias partes da carta aos Gálatas, é a lei cerimonial (circuncisão). Alguns crentes criam que foram salvos por esse motivo. Na verdade quem é legalista não tem a Lei da liberdade (Tg 2.12) no coração, só a faz exteriormente.
Gosto do que Larry Crabb diz a respeito dos que não tem a Lei no coração, isso é ser legalista: “Odiamos a Lei que Deus nos deu, então a reduzimos a parâmetros que podemos observar” . (O lugar mais seguro da terra. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, p.172.)
Esse é o grande equívoco dos legalistas. Esse é o grande equívoco dos que acham que foram salvos (justificação), pela Lei. Isso é legalismo, isso não é cristão.
Legalizados sim!
A Bíblia diz que todos pecaram (Rm 3.23). Todos nós temos uma dívida vinda do pecado. E todos os que nascem, nascem sentenciados. O salmista Davi é enfático em dizer: “(...) tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido” (Sl 51.5 NTLH).
O pastor inglês Arthur W. Pink, disse a respeito da sentença do pecado: “Sermos livrados da sentença da condenação da Lei Divina é a benção fundamental da
salvação de Deus: enquanto continuamos sob a maldição, não podemos ser nem santos nem felizes”. (Pink, W. Arthur. A doutrina da Justificação. In (pdf), on-line: – acessado dia 06/05/10, p.8.).
O único meio de sair de tudo isso, é pelo Filho de Deus, que é apresentado pelo Espírito Santo, que fará no homem Sua Obra de convencimento, pois, “Quando então, Ele vier, convencerá o mundo de seu pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8 KJA). O Espírito usa então a Lei nesta tarefa, como Paulo mais uma vez conclui: “Portanto, que concluiremos? A Lei é pecado? De forma alguma! De fato, eu não teria como saber o que é pecado, a não ser por intermédio da Lei (...)” (Rm 7.7 KJA).
Daí em diante, o Espírito trabalha para que o pecador aceite a Cristo pela fé. Quando o pecador é justificado pela fé em Jesus, se torna justo diante de Deus, sem nenhuma condenação (Rm 8.1). é como se ele (o pecador) ouvisse em seus ouvidos: “Está consumado!” (Jo 19.30), no grego bíblico a frase é: tetelestai, que quer dizer: está quitada a dívida. A frase parece ecoar do Crucificado, quando este esteve no Calvário há mais de dois mil anos, a todo aquele que O aceito como Senhor e Salvador.
A justificação acontece diante do Pai, pela fé em Seu Filho: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9).
A partir deste momento o Espírito Santo mora no crente! Nascemos de novo para uma nova vida, pois, “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus;” (1 Jo 5.1a). Embora, ainda pecadores (1 Jo 1.8), mas justificados, somos convocados a viver em “novidade de vida” (Rm 6.4). Esta nova vida, nos torna legalizados diante de Deus. Pois, agora inocentes por causa de Cristo, podemos guardar Sua santa Lei.
A salvação de Cristo nos livra da condenação da Lei, não da sua prática. Na verdade, nós que fomos salvos pela graça quando tivemos fé em Jesus (Rm 5.1), recebemos a capacidade do Espírito Santo para guardar a Lei de Deus, e assim fazermos a vontade do Senhor.
Isso se confirma no que Paulo diz aos Romanos 8.3-4 (KJA): “Porquanto, aquilo que a Lei fora incapaz de realizar por estar enfraquecida pela natureza pecaminosa, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do ser humano pecador, como oferta pelo pecado. E, assim, condenou o pecado na carne, para que a justa exigência da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a natureza carnal, mas segundo o Espírito.”
Agora legalizados temos condições de cumprir a Lei do Reino (Tg 2.8). Não para sermos salvos, mas porque já somos salvos. Não para nos orgulharmos, mas porque fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras (Ef 2.10). Nessa nova identidade dada pelo Espírito, estamos legalizados diante de Deus por causa de Jesus. E assim podemos fazer o que O agrada (santificação).
Lei e Graça na dose certa!
Estamos sendo salvos. Estamos na santificação. Esta é a salvação do meio, e isto vai contar muito até chegar a glorificação. Em uma de nossas aulas de seminário, o professor disse: “O processo de salvação é como uma estrada, em que as placas de sinalização, é a lei de Deus”. Somos chamados as boas obras, e os Dez Mandamentos são bons (palavra de outro professor). O próprio Paulo, que não foi justificado por obras da Lei, o considera assim: “De maneira que a Lei é santa, e o mandamento, santo, justo e bom” (Rm 7.12 KJA).
Agora na Nova Aliança somos legalizados. A Lei está em nosso coração! (c.f. Ez 36.27; Hb 8.10). Crabb nos diz algo interessante no que diz a obediência, por termos a Lei no coração: “Na Nova Aliança ao lado do onipresente perdão, recebemos um novo poder. (...) O próprio Deus nos dá poder que possibilita a decisão correta. (...) Em sua forma mais madura, a obediência é uma questão de se relacionar bem (...)” (O lugar mais seguro da terra. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, p.173.).
É pelo Espírito que estamos prontos a obedecer. A dizer como Paulo: “Anulamos, pois, a Lei por causa da fé? De modo algum! Pelo contrário, confirmamos a Lei!” (Rm 3.31 KJA).
Na Trindade,
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 21 de maio de 2010
- Visualizações: 2220
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- E quando a profecia te deixa confuso?
- Quando a beleza física vira alienação e ilusão