Palavra do leitor
- 09 de janeiro de 2008
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Laissez-faire: a "mão invisível" de Deus
Nos meus primeiros anos da faculdade de contabilidade, fui um fraco aluno nas disciplinas de economia (e, graças à "mão invisível" de Deus, não ingressei na graduação de ciências econômicas, como primeira opção de curso, no exame vestibular).
De todas as teorias econômicas estudadas, uma delas não esqueci, aquela intitulada de “Laissez-faire”. Esta expressão se refere a uma ideologia econômica que surgiu no século XVIII, no período do Iluminismo, através de Montesquieu. Adam Smith, um dos seus principais defensores, foi quem criou a famosa expressão “mão invisível”. O laissez-faire tornou-se o chavão do liberalismo na versão mais pura do capitalismo de que o mercado deve funcionar “livremente, sem interferência”.
Minha intenção aqui não é trazer à tona alguma reflexão econômica. O fato é que, sempre quando me lembro do termo “laissez-faire”, a idéia me reporta “à mão invisível” de Deus. Na verdade, creio que Ele age “livremente, sem interferência”.
Analisando atentatamente as Escrituras, no que concerne à vida de José, filho de Jacó, entendemos que Deus traçou um plano excelente para a sua trajetória terrena. Este servo foi um homem extraordinário, por ter guardado a fé, a pureza e a perseverança em circunstâncias totalmente adversas. O próprio José, em passagem Bíblica contida em Gênesis 41.52, disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição”.
O seu testemunho de vida deve servir de modelo para todos nós. Nos dias de hoje, alguém que vivesse as mesmas experiências dele, possivelmente teria uma auto-estima abaixo de zero. As experiências amargas que ele experimentou incluiram:
1)Inveja e traição dos irmãos, que o venderam ainda adolescente/jovem;
2)Calúnia e difamação por parte da mulher do seu senhor, por ter inventado uma tentativa de estupro;
3)Prisão, de forma injusta, por alguns anos;
4)Ingratidão por parte de um dos detentos que, apesar de ter sido ajudado por ele, esqueceu de cumprir a promessa de interceder junto ao rei após a saída da prisão.
José é o típico caso de um servo de Deus que foi capaz de frutificar no deserto. O seu caráter foi provado e aprovado pois confiava em Deus sem reservas e receios.
A Bíblia é clara ao afirmar: “E o Senhor estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa do seu senhor egípcio” (Gn 39.2).
As circunstâncias mal verificadas na vida dele até pareciam desmentir a presença de Deus em sua vida.
O caráter do homem geralmente é testado na adversidade, pois é natural buscar-se “atalhos” quando a situação não é favorável. E foi a firmeza das atitudes de José que faziam os que lhe cercavam observar que “Deus era com ele”.
Depois que foi vendido pelos irmãos, não demorou para o seu senhor (Potifar) perceber que havia algo excelente em José: “Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor (Deus) estava com ele, e tudo o que fazia o Senhor prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele (Potifar) o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha” (Gn 39.3-5).
Quando esteve preso injustamente, ao invés de murmurar e blasfemar pela situação em que se encontrava, diz a Bíblia que ele se tornou conselheiro espiritual dos outros presos (constate isto lendo Gênesis 40.7).
Dos muitos atributos presentes em sua vida, estava também o da beleza exterior (Gn 39.6), da qual ele não se utilizou para satisfação sexual de forma ilícita (foi assediado pela mulher do patrão) ou como trampolim para outras conquistas terrenas.
O curriculum vitae de José revelou experiências profissionais diametralmente opostas (de escravo à governador).
Quando esteve no cargo do “poder executivo”, viu os seus irmãos biológicos chegarem ao Egito à procura de comida, em função de uma grande crise agrícola que se abateu sobre a terra dos Hebreus. Ao invés de humilhá-los e deportá-los, revelou sua identidade, perdoando-os, socorrendo-os e acolhendo-os como moradores no Egito.
José assim declarou aos irmãos: “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles” (Gn 50.20-21).
Este servo de Deus certamente cria que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, embora esta declaração tenha sido pronunciada pelo Apóstolo Paulo alguns milênios depois.
Você acredita na “mão invisível” de Deus agindo sobre a sua vida ?
De todas as teorias econômicas estudadas, uma delas não esqueci, aquela intitulada de “Laissez-faire”. Esta expressão se refere a uma ideologia econômica que surgiu no século XVIII, no período do Iluminismo, através de Montesquieu. Adam Smith, um dos seus principais defensores, foi quem criou a famosa expressão “mão invisível”. O laissez-faire tornou-se o chavão do liberalismo na versão mais pura do capitalismo de que o mercado deve funcionar “livremente, sem interferência”.
Minha intenção aqui não é trazer à tona alguma reflexão econômica. O fato é que, sempre quando me lembro do termo “laissez-faire”, a idéia me reporta “à mão invisível” de Deus. Na verdade, creio que Ele age “livremente, sem interferência”.
Analisando atentatamente as Escrituras, no que concerne à vida de José, filho de Jacó, entendemos que Deus traçou um plano excelente para a sua trajetória terrena. Este servo foi um homem extraordinário, por ter guardado a fé, a pureza e a perseverança em circunstâncias totalmente adversas. O próprio José, em passagem Bíblica contida em Gênesis 41.52, disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição”.
O seu testemunho de vida deve servir de modelo para todos nós. Nos dias de hoje, alguém que vivesse as mesmas experiências dele, possivelmente teria uma auto-estima abaixo de zero. As experiências amargas que ele experimentou incluiram:
1)Inveja e traição dos irmãos, que o venderam ainda adolescente/jovem;
2)Calúnia e difamação por parte da mulher do seu senhor, por ter inventado uma tentativa de estupro;
3)Prisão, de forma injusta, por alguns anos;
4)Ingratidão por parte de um dos detentos que, apesar de ter sido ajudado por ele, esqueceu de cumprir a promessa de interceder junto ao rei após a saída da prisão.
José é o típico caso de um servo de Deus que foi capaz de frutificar no deserto. O seu caráter foi provado e aprovado pois confiava em Deus sem reservas e receios.
A Bíblia é clara ao afirmar: “E o Senhor estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa do seu senhor egípcio” (Gn 39.2).
As circunstâncias mal verificadas na vida dele até pareciam desmentir a presença de Deus em sua vida.
O caráter do homem geralmente é testado na adversidade, pois é natural buscar-se “atalhos” quando a situação não é favorável. E foi a firmeza das atitudes de José que faziam os que lhe cercavam observar que “Deus era com ele”.
Depois que foi vendido pelos irmãos, não demorou para o seu senhor (Potifar) perceber que havia algo excelente em José: “Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor (Deus) estava com ele, e tudo o que fazia o Senhor prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele (Potifar) o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha” (Gn 39.3-5).
Quando esteve preso injustamente, ao invés de murmurar e blasfemar pela situação em que se encontrava, diz a Bíblia que ele se tornou conselheiro espiritual dos outros presos (constate isto lendo Gênesis 40.7).
Dos muitos atributos presentes em sua vida, estava também o da beleza exterior (Gn 39.6), da qual ele não se utilizou para satisfação sexual de forma ilícita (foi assediado pela mulher do patrão) ou como trampolim para outras conquistas terrenas.
O curriculum vitae de José revelou experiências profissionais diametralmente opostas (de escravo à governador).
Quando esteve no cargo do “poder executivo”, viu os seus irmãos biológicos chegarem ao Egito à procura de comida, em função de uma grande crise agrícola que se abateu sobre a terra dos Hebreus. Ao invés de humilhá-los e deportá-los, revelou sua identidade, perdoando-os, socorrendo-os e acolhendo-os como moradores no Egito.
José assim declarou aos irmãos: “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles” (Gn 50.20-21).
Este servo de Deus certamente cria que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, embora esta declaração tenha sido pronunciada pelo Apóstolo Paulo alguns milênios depois.
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