Palavra do leitor
- 31 de março de 2009
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Ladrão que rouba ladrão...
A lógica do toma lá dá cá. A justiça do devolver na mesma moeda. Se eu "me dei mal", porque não posso me vingar em outra pessoa? O referido ditado está entre mais uma daquelas mentiras que os seres humanos contam. O jeitinho brasileiro já é internacionalmente conhecido. O povo critica os políticos corruptos e, assim, revela toda a sua incoerência. Nossos governantes são escolhidos por um povo que acredita que ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Logo, temos na política um reflexo da nossa cultura: o esperto tentando levar vantagem em tudo. Se é a ocasião que faz o ladrão, como poderíamos julgar aqueles que não resistem às tentações!? A ocasião é mais forte! A culpa é do sistema! Assim, vamos eximindo o ser humano da sua responsabilidade.
Essa questão é tão evidente no Brasil que atitudes que deveriam ser normais ganham destaque na mídia. Se alguém encontra uma considerável quantia em dinheiro e devolve para o dono, logo se tornará herói nacional. No fundo, pensamos: ‘é um trouxa!’ Mas, não fica bem explicitar as verdadeiras intenções. Observamos calados tentando entender o que leva alguém a abrir mão de tal oportunidade! O governo rouba da gente, que mal faz me aproveitar de alguns objetos da repartição? Os comerciantes roubam nos preços, qual o problema em ficar quieto e guardar o troco que foi passado a mais? Já comprei o carro com problemas, tenho o direito de passá-lo adiante sem dizer toda a verdade! E assim, todo mundo vai dando um jeito!
Toda generalização é burra. Inclusive essa. Acredito sim na integridade, honestidade e sinceridade. Conheço pessoas que ainda cultivam esses valores. Mas, se antes era vergonhoso, anormal, desrespeitoso agir desonestamente, hoje as coisas se inverteram. É quase uma contravenção social ser íntegro, honesto e sincero. As pessoas te olham estarrecidas, mudas diante do incompreensível. Na internet já é possível encontrar testes para medir seu grau de honestidade. Rejeitar o gabarito antes de um teste, assumir que cometeu a falta num jogo coletivo, não fugir do local do acidente e assumir a responsabilidade pelo erro, devolver o troco a mais, rejeitar suborno, etc. Infelizmente são atitudes cada vez mais raras!
Os ditados populares revelam muito dos nossos padrões mentais. São eles que definem as nossas crenças e, conseqüentemente, a sociedade que construímos. Biblicamente falando, a conversão significa uma mudança de vida. Depende da crença que estamos deixando e da nova que vamos abraçar. Não basta mudar o rótulo. Não se trata somente de um novo jeito de se vestir. Tudo começa na mente: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente” escreveu o Apóstolo Paulo (Romanos 12. 2).
Essa questão é tão evidente no Brasil que atitudes que deveriam ser normais ganham destaque na mídia. Se alguém encontra uma considerável quantia em dinheiro e devolve para o dono, logo se tornará herói nacional. No fundo, pensamos: ‘é um trouxa!’ Mas, não fica bem explicitar as verdadeiras intenções. Observamos calados tentando entender o que leva alguém a abrir mão de tal oportunidade! O governo rouba da gente, que mal faz me aproveitar de alguns objetos da repartição? Os comerciantes roubam nos preços, qual o problema em ficar quieto e guardar o troco que foi passado a mais? Já comprei o carro com problemas, tenho o direito de passá-lo adiante sem dizer toda a verdade! E assim, todo mundo vai dando um jeito!
Toda generalização é burra. Inclusive essa. Acredito sim na integridade, honestidade e sinceridade. Conheço pessoas que ainda cultivam esses valores. Mas, se antes era vergonhoso, anormal, desrespeitoso agir desonestamente, hoje as coisas se inverteram. É quase uma contravenção social ser íntegro, honesto e sincero. As pessoas te olham estarrecidas, mudas diante do incompreensível. Na internet já é possível encontrar testes para medir seu grau de honestidade. Rejeitar o gabarito antes de um teste, assumir que cometeu a falta num jogo coletivo, não fugir do local do acidente e assumir a responsabilidade pelo erro, devolver o troco a mais, rejeitar suborno, etc. Infelizmente são atitudes cada vez mais raras!
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