Palavra do leitor
- 04 de dezembro de 2008
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"Keep walking"
Ainda que a figueira não floresça e o milagre não aconteça. Ainda que o inocente pereça. Ainda que o marido não se converta, que o filho não retorne ao lar. Ainda que meu irmão se afaste. Ainda que haja divisão na família por causa de Jesus. Ainda que impossível pareça. Ainda que não haja casamento. Ainda que nasça morto. Ainda que o caminho seja estreito. Ainda que eu perca o chão;
Ainda que não haja fruto na vide, não haja bíblia no púlpito, não haja vergonha no parlamento, não haja coerência no Supremo, não haja proteção para o meio-ambiente, menos ainda aos direitos humanos. Ainda que a lei se afrouxe, o correto não prevaleça e a justiça não se manifeste. Ainda que o diagnóstico seja péssimo. Ainda que o Planalto não me inspire. Ainda que o cenário seja a crise. Ainda que as operações da Polícia Federal não dêem em nada! Ainda que eu não seja curada;
Ainda que o produto da oliveira falhe. Ainda que eu não seja blindada. Ainda que Deus acrescente mais tristeza ainda à minha dor. Ainda que chegue mancando pela ferida na articulação da coxa ou pelo espinho na carne. Ainda que a igreja não compreenda. Ainda que eu esteja cansada do meu gemido. Ainda que eu não ache descanso. Ainda que cadeias venham me prender. Ainda que o pão seja caro e a liberdade pequena. Ainda que a igreja proíba o que a bíblia não condena. Ainda que o pastor se venda por trinta moedas de prata. Ainda que estejam traindo o Senhor com um beijo;
Ainda que os campos não produzam mantimento e o ventre não produza filhos, o dinheiro não produza pais, o ensino não produza discípulos. Ainda que não haja vida inteligente no corpo docente. Ainda que o amor seja só de palavras. Ainda que o missionário passe fome. Ainda que me custe Isaque. Ainda que os maus prosperem e as crianças sejam escravizadas, violentadas. Ainda que eu não entenda os desígnios de Deus;
Ainda que as ovelhas sejam exterminadas e a igreja se esvazie. Ainda que não creiam em nossa pregação. Ainda que muitos sejam enganados. Ainda que deixem de olhar para a cruz e abandonem o amor de Jesus, a esperança e a fé. Ainda que não queiram ouvir, nem saber, nem pensar. Ainda que a verdade doa. Ainda que aconteça o que receio. Ainda que o profeta seja calado e a igreja perseguida. Ainda que os leões bramem e rujam e sejamos odiados de todas as nações. Ainda que eu gaste 100 anos para construir uma arca sem saber o que é um pingo de chuva! Ainda que chova demais...
Ainda que nos currais não haja gado. Ainda que o justo seja caluniado. Ainda que o evangelho seja traído, apedrejado, adulterado, mutilado na escola dominical. Ainda que o mundo ria e ninguém reconheça o mártir em chamas. Ainda que haja mortos e feridos por todo lado. Ainda que venha o deserto e a tentação seja insistente, recorrente, intransigente. Ainda que o texto não te agrade. Ainda que nosso homem exterior se desgaste. Ainda que os montes desabem sobre mim. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte. Ainda que o pó volte à terra como o era. Ainda que seja a última chance;
Ainda assim me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor é a minha força; torna os meus pés como os das corças, e me faz andar sobre lugares altos (Habacuque 3:17-19).
professoraebd.blogspot.com
Ainda que não haja fruto na vide, não haja bíblia no púlpito, não haja vergonha no parlamento, não haja coerência no Supremo, não haja proteção para o meio-ambiente, menos ainda aos direitos humanos. Ainda que a lei se afrouxe, o correto não prevaleça e a justiça não se manifeste. Ainda que o diagnóstico seja péssimo. Ainda que o Planalto não me inspire. Ainda que o cenário seja a crise. Ainda que as operações da Polícia Federal não dêem em nada! Ainda que eu não seja curada;
Ainda que o produto da oliveira falhe. Ainda que eu não seja blindada. Ainda que Deus acrescente mais tristeza ainda à minha dor. Ainda que chegue mancando pela ferida na articulação da coxa ou pelo espinho na carne. Ainda que a igreja não compreenda. Ainda que eu esteja cansada do meu gemido. Ainda que eu não ache descanso. Ainda que cadeias venham me prender. Ainda que o pão seja caro e a liberdade pequena. Ainda que a igreja proíba o que a bíblia não condena. Ainda que o pastor se venda por trinta moedas de prata. Ainda que estejam traindo o Senhor com um beijo;
Ainda que os campos não produzam mantimento e o ventre não produza filhos, o dinheiro não produza pais, o ensino não produza discípulos. Ainda que não haja vida inteligente no corpo docente. Ainda que o amor seja só de palavras. Ainda que o missionário passe fome. Ainda que me custe Isaque. Ainda que os maus prosperem e as crianças sejam escravizadas, violentadas. Ainda que eu não entenda os desígnios de Deus;
Ainda que as ovelhas sejam exterminadas e a igreja se esvazie. Ainda que não creiam em nossa pregação. Ainda que muitos sejam enganados. Ainda que deixem de olhar para a cruz e abandonem o amor de Jesus, a esperança e a fé. Ainda que não queiram ouvir, nem saber, nem pensar. Ainda que a verdade doa. Ainda que aconteça o que receio. Ainda que o profeta seja calado e a igreja perseguida. Ainda que os leões bramem e rujam e sejamos odiados de todas as nações. Ainda que eu gaste 100 anos para construir uma arca sem saber o que é um pingo de chuva! Ainda que chova demais...
Ainda que nos currais não haja gado. Ainda que o justo seja caluniado. Ainda que o evangelho seja traído, apedrejado, adulterado, mutilado na escola dominical. Ainda que o mundo ria e ninguém reconheça o mártir em chamas. Ainda que haja mortos e feridos por todo lado. Ainda que venha o deserto e a tentação seja insistente, recorrente, intransigente. Ainda que o texto não te agrade. Ainda que nosso homem exterior se desgaste. Ainda que os montes desabem sobre mim. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte. Ainda que o pó volte à terra como o era. Ainda que seja a última chance;
Ainda assim me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor é a minha força; torna os meus pés como os das corças, e me faz andar sobre lugares altos (Habacuque 3:17-19).
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