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Palavra do leitor

Juízo perfeito

"Ninguém, pois, engane ao seu próximo; mas terás temor do teu Deus." (Levítico 25:17a)

Enquanto eu lia, neste site, um texto sobre a violência que ocasionou a morte de uma jovem de vinte e um anos, grávida de sete meses, no interior do Rio de Janeiro, em agosto deste ano, lembrava-me da violência que matou uma mocinha de quinze, no interior de São Paulo, no último final de semana. E, enquanto lamentava pela adolescência interrompida dessa menina, pensava no fim do casamento de uma mulher da minha igreja, celebrado quando a jovem paulista estava nascendo.

A adolescente assassinada foi vítima de um ex-namorado “apaixonado”, que não conseguiu superar o fim do relacionamento. Ele idealizou uma família ao lado da menina, e não foi capaz de levar a vida adiante depois da frustração de seus planos. A mulher da minha igreja, que está se separando, teve três filhos com o marido, que, depois de quinze anos, saiu de casa e a deixou, com as três crianças, sem nenhum tipo de sustento ou assistência.

O assassino da jovem paulista “desabafou” com a polícia, por telefone, durante os cinco dias em que durou o cárcere privado ao qual ele submeteu a ex-namorada. Do outro lado da linha, a polícia o escutou e apelou para a sua moralidade, na tentativa de colocar fim ao suplício da garota.

O ex-marido dessa conhecida da igreja, um pastor, envolveu-se com outra mulher, antes mesmo da separação. Deixou-se seduzir de tal modo pelo seu affair, que agrediu a ex-esposa, “por amor” à amante, e se propôs a deixar os filhos sem o que comer, em casa, para vingar-se de todos os que perderam o respeito por ele, em função da sua canalhice. Muitas foram as pessoas que tentaram aconselhá-lo a recobrar a razão que ele parecia ter perdido, mas em vão elas apelaram para os seus princípios.

A polícia, no caso da jovem paulista assassinada, e as pessoas em geral, no caso da separação dessa irmã da igreja, utilizaram uma tática de convencimento comum e costumeiramente eficaz: o apelo para a “consciência”.

É normal, mesmo nos nossos relacionamentos cotidianos, chamarmos um eventual ofensor à atenção, colocando-o para refletir sobre seus atos, com base nos conceitos de moral, honestidade, licitude, bondade, compaixão. Isso funciona com qualquer pessoa que se possa dizer minimamente digna e correta. Mas não funcionou com o assassino paulista “apaixonado”, nem com o ex-marido obcecado dessa mulher da minha igreja. E por quê? Porque eles não têm “consciência”. Seus valores morais e éticos são danificados, seu conceito de amor é distorcido, sua noção de respeito é egoísta. Em outras palavras, eles não têm um bom caráter... e só esperavam pela oportunidade certa para finalmente demonstrar isso.

A violenta emoção já não podia servir de desculpa para o rapaz que matou a jovem paulista, depois de cinco dias de tortura psicológica e agressões físicas praticadas contra ela. Aliás, considerando a premeditação dos seus atos, dizer que ele agiu em virtude de um transtorno emocional, puramente, é amenizar demais a maldade que ele indubitavelmente tem no coração. O que dizer, então, de um marido que abandona a família depois de quinze anos e a deixa à mercê da sorte? Difícil saber quem, entre esses dois personagens, tem a pior índole.

O mundo está cheio de pessoas assim. Como diria uma senhora que conheci, “a ocasião não faz o ladrão: ela simplesmente mostra o ladrão que já existe desde sempre.” É por isso que não podemos nos afastar do temor de Deus. O respeito pelo Senhor e por aquilo que Ele preza tem que fazer parte das nossas vidas em todo o tempo. Esse é o limite mais eficaz que poderemos ter, enquanto vivermos nesta terra, para não praticarmos o mal.
Belo Horizonte - MG
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