José, o escravo que temia ao Senhor

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Um grande exemplo de temor a Deus foi à atitude de José, filho de Jacó, um jovem que após ser vendido pelos irmãos (Gn 37; 39) foi trabalhar na casa do egípcio Potifar onde era constantemente assediado pela esposa de seu senhor.

Porém, José sempre se negava a deitar-se com ela, afirmando que não faria tamanho mal e pecaria contra o seu Deus (Gn 39.9).

O caso de José foi bem diferente do que aconteceu com o rei Davi que cobiçou Bate-Seba enquanto se banhava (obs.: postei neste site o texto: Rei Davi, tudo começou com um simples olhar).

Mas voltando para José, desta vez foi ele quem foi o alvo da cobiça, tudo começou com a concupiscência dos olhos da esposa de Potifar: “E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo” (Gn 39:7).

E ela foi insistindo com ele (v.10), até que certo dia foi crucial e José provaria seu temor ao Senhor, certo dia quando ele foi trabalhar, somente a esposa de Potifar se encontrava na casa, uma ocasião perfeita para cometer o ato pecaminoso.

Ela insistiu novamente, e não ficou só nas palavras, ela o abordou a ponto de pegar no vestido de José, insistindo mais uma vez para que ele se deitasse com ela, mas sabiamente ele fugiu não se importando em deixar suas vestes para trás.

“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1 Co 10.13).

Observem que se José se importasse somente com as aparências e com o que os outros poderiam pensar dele, certamente sua máscara cairia.

Ele teve uma oportunidade de deitar-se com a mulher de seu senhor ocultamente, o momento era propício para ceder as investidas dela, mas ele teve em sua mente que o Senhor tudo vê, não importava se os homens estivessem distantes, os olhos Dele sempre o seguiriam, e o amor que o jovem tinha pelo seu Deus era maior que sua natureza pecaminosa, José preferiu agradá-LO, do que ceder aos impulsos carnais e entristecer ao Senhor de sua vida.

Depois José foi injustiçado, pois a mulher mentiu afirmando que ele é que havia tentado algo contra ela, Potifar irou-se e o enviou ao cárcere, mas “O Senhor, porém, estava com José e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor [...] porquanto o Senhor estava com ele, e tudo que ele fazia o Senhor prosperava” (Gn 39.21,23).

José poderia ter se revoltado contra o Senhor, e pensado que não valia a pena servi-LO fielmente, pois mesmo tendo resistido à mulher de Potifar ele foi para a prisão por causa da falsa acusação. Mas ele continuou confiando, mesmo machucado pela injustiça, sua mente estava voltada somente para Aquele que o sustentava.

“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gl 6.9).

José foi fiel e Deus o honrou exaltando-o, criando situações para que passasse de encarcerado para governador do Egito como nos informa em Gênesis 41.38-46.
Valeu a pena temer ao Senhor ou não valeu?

“E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).

José resistiu e foi vencedor, “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tg 1.12).

Que possamos aprender com as atitudes de José, e entendermos que independente das circunstancias em que nos encontramos sempre valerá a penas servir ao Senhor com fidelidade.

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Opinião do leitor