Palavra do leitor
- 06 de abril de 2014
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José de Anchieta: mais um santo católico
De acordo com a doutrina e a tradição católica, uma pessoa só pode ser santa se preencher os pré-requisitos estabelecidos pelo Vaticano. Existem algumas etapas que o candidato a santo deve passar, e a penúltima delas é a beatificação, seguindo-se a canonização quando a pessoa é declarada santa.
Uma das exigências mais importantes é a comprovação de que a pessoa tenha realizado pelo menos dois milagres como prova de sua santidade, cabendo aos fiéis provar, mostrar e documentar esses supostos milagres realizados pelo candidato a santo. Esta, geralmente, é a prova mais difícil, pois muitas pessoas no afã de mostrar esses requisitos acabam forjando provas, daí a demora em se considerar alguém santo. Muitas vezes este processo leva até centenas de anos.
Neste mês de abril foi anunciada a canonização do padre José de Anchieta, e muitos brasileiros católicos festejaram este grande feito para a religião católica. Este fato me levou a pensar nas tradições, dogmas e doutrinas católicas. É incrível como ainda acontecem estas coisas no contexto religioso, principalmente quando vivemos num mundo tão materialista em que muitos não acreditam mais nem na santidade de Deus e muito menos na Bíblia. Parece um descompasso, um paradoxo, pois quanto mais as pessoas se distanciam de Deus também mais se evidenciam esses atos em prol de uma religião.
Fico admirado com a seriedade com que tantas pessoas falam, festejam e comemoram esta canonização. José de Anchieta viveu muitos anos no Brasil, no Século 16; catequizou os índios usando os seus métodos e conseguiu a simpatia deles chegando a converter alguns à sua religião. Escreveu poemas e fundou o colégio que é o marco zero da cidade de São Paulo. Seu trabalho foi reconhecido, sua atividade foi importante, tão importante ao ponto de levá-lo a ser canonizado: o máximo que uma pessoa pode chegar em se tratando de religião católica.
Como foi dito no segundo parágrafo, uma pessoa para ser santa precisa comprovadamente ter realizado pelo menos dois milagres. No caso do padre José de Anchieta isto não foi possível, mas se abriu uma exceção levando-se em conta tudo que ele fez pela religião católica, principalmente em relação aos índios e á fundação da cidade de São Paulo. Neste caso há uma canonização por atos "equivalentes a milagres". Isto, evidentemente, não muda nada, pois o mais importante é agradar aos católicos, especialmente os que moram no Estado de São Paulo, onde fica a cidade de Aparecida. Com esta atitude, o papa Francisco ganhou mais alguns pontos no quesito simpatia. Bom para todos os católicos, com certeza. Nota do autor: Isto não muda nada com relação aos evangélicos, que continuam afirmando, com toda convicção, que Deus é a única pessoa santa (Deus Trino: Pai, Filho e Espírito Santo). Todos os demais são descendentes de Adão e Eva e, portanto, são pecadores e carecem da misericórdia de Deus, conforme Romanos 3. 23.
Uma das exigências mais importantes é a comprovação de que a pessoa tenha realizado pelo menos dois milagres como prova de sua santidade, cabendo aos fiéis provar, mostrar e documentar esses supostos milagres realizados pelo candidato a santo. Esta, geralmente, é a prova mais difícil, pois muitas pessoas no afã de mostrar esses requisitos acabam forjando provas, daí a demora em se considerar alguém santo. Muitas vezes este processo leva até centenas de anos.
Neste mês de abril foi anunciada a canonização do padre José de Anchieta, e muitos brasileiros católicos festejaram este grande feito para a religião católica. Este fato me levou a pensar nas tradições, dogmas e doutrinas católicas. É incrível como ainda acontecem estas coisas no contexto religioso, principalmente quando vivemos num mundo tão materialista em que muitos não acreditam mais nem na santidade de Deus e muito menos na Bíblia. Parece um descompasso, um paradoxo, pois quanto mais as pessoas se distanciam de Deus também mais se evidenciam esses atos em prol de uma religião.
Fico admirado com a seriedade com que tantas pessoas falam, festejam e comemoram esta canonização. José de Anchieta viveu muitos anos no Brasil, no Século 16; catequizou os índios usando os seus métodos e conseguiu a simpatia deles chegando a converter alguns à sua religião. Escreveu poemas e fundou o colégio que é o marco zero da cidade de São Paulo. Seu trabalho foi reconhecido, sua atividade foi importante, tão importante ao ponto de levá-lo a ser canonizado: o máximo que uma pessoa pode chegar em se tratando de religião católica.
Como foi dito no segundo parágrafo, uma pessoa para ser santa precisa comprovadamente ter realizado pelo menos dois milagres. No caso do padre José de Anchieta isto não foi possível, mas se abriu uma exceção levando-se em conta tudo que ele fez pela religião católica, principalmente em relação aos índios e á fundação da cidade de São Paulo. Neste caso há uma canonização por atos "equivalentes a milagres". Isto, evidentemente, não muda nada, pois o mais importante é agradar aos católicos, especialmente os que moram no Estado de São Paulo, onde fica a cidade de Aparecida. Com esta atitude, o papa Francisco ganhou mais alguns pontos no quesito simpatia. Bom para todos os católicos, com certeza. Nota do autor: Isto não muda nada com relação aos evangélicos, que continuam afirmando, com toda convicção, que Deus é a única pessoa santa (Deus Trino: Pai, Filho e Espírito Santo). Todos os demais são descendentes de Adão e Eva e, portanto, são pecadores e carecem da misericórdia de Deus, conforme Romanos 3. 23.
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