Palavra do leitor
- 15 de junho de 2016
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João Alexandre e a Babel Ceistã
É de impressionar o crescimento dos evangélicos no Brasil. Em afirmação feita num programa de TV, o país não mais ignora a massa de consumidores, eleitores e cidadãos que se fazem representar, inclusive, através de manifestações como a Marcha para Jesus ou pelo clamor “fora PT”. Além, é claro, de suas grandes edificações e enormes galpões transformados em templos (a maioria deles resultantes do fenômeno neopentecostal). Alguns devotos fervorosos tratam essa vertente cristã como a precursora do avivamento da última era. É certo que, como em tudo que se refere ao protestantismo, não há consenso nisto, apenas sutil fatuidade.
É surpreendente o que se seguiu após Lutero. A princípio uma só ruptura ramificou e ainda se alastra neste início de século gerando, a cada vez, pequenas reformas chanceladas por seus autoproclamados profetas. Um deles, emérito pastor de uma denominação evangélica histórica, adotou a aparência hippie, com cabelos crescidos e bata indiana tornando-se ferrenho opositor do sistema clerical. Ele alterou o rebuscado vocabulário para menosprezar desafetos religiosos demostrando, através da rede social-congregação virtual, a mesma distração da cristandade: juntar o Evangelho com outros ensinamentos e mitificar ainda mais a revelação da Igreja.
A catarse da obsessão pelo tamanho do templo lotado ou site mais visitado torna mesquinha a “mundana grandeza do ministério”. Mas, não se vê o Senhor Jesus se promovendo para as multidões. Elas, ao contrario, o abandonaram quando Se revelou como alimento espiritual. Para terem seus montões os precursores de um novo Cristo usam psicologia aplicada e práticas do judaísmo, veladas na maioria das denominações e ostentadas pelo Templo de Salomão, em São Paulo. Onde falam de Jesus quando é notório autênticos judeus não aceitarem o filho da virgem Maria. É o evangelho da marcha à ré, parafraseando ¹João Alexandre.
Esse crescimento levedado encerra Cristo e a Igreja em escassos vasos de honra rotulados pelo pontífice CEO na ²Grande Casa, que deveria ser chamada apenas Casa de Oração. Entretanto, deram tantos nomes a ela que, de tão nauseabundos, tornam-se risíveis. No livro do Apocalipse, o apóstolo João diz que Deus é quem vai dar um nome para a Igreja. Porém, quem desconhece o Corpo de Cristo denomina os apriscos, e neles cultivam a ³Grande Árvore, que aninha políticos corruptos e centenas de mercadores do Evangelho. Este, que se tornou confuso nos púlpitos, internet, rádios e TV, traduzindo a caducidade da letra. Que grande Babel voluptuosa!
1)Tudo é Vaidade-CD João Alexandre (voz, violão e algo mais); 2)Segunda a Timóteo 2:20; 3)Mateus 13:32, Apocalipse 18:20
É surpreendente o que se seguiu após Lutero. A princípio uma só ruptura ramificou e ainda se alastra neste início de século gerando, a cada vez, pequenas reformas chanceladas por seus autoproclamados profetas. Um deles, emérito pastor de uma denominação evangélica histórica, adotou a aparência hippie, com cabelos crescidos e bata indiana tornando-se ferrenho opositor do sistema clerical. Ele alterou o rebuscado vocabulário para menosprezar desafetos religiosos demostrando, através da rede social-congregação virtual, a mesma distração da cristandade: juntar o Evangelho com outros ensinamentos e mitificar ainda mais a revelação da Igreja.
A catarse da obsessão pelo tamanho do templo lotado ou site mais visitado torna mesquinha a “mundana grandeza do ministério”. Mas, não se vê o Senhor Jesus se promovendo para as multidões. Elas, ao contrario, o abandonaram quando Se revelou como alimento espiritual. Para terem seus montões os precursores de um novo Cristo usam psicologia aplicada e práticas do judaísmo, veladas na maioria das denominações e ostentadas pelo Templo de Salomão, em São Paulo. Onde falam de Jesus quando é notório autênticos judeus não aceitarem o filho da virgem Maria. É o evangelho da marcha à ré, parafraseando ¹João Alexandre.
Esse crescimento levedado encerra Cristo e a Igreja em escassos vasos de honra rotulados pelo pontífice CEO na ²Grande Casa, que deveria ser chamada apenas Casa de Oração. Entretanto, deram tantos nomes a ela que, de tão nauseabundos, tornam-se risíveis. No livro do Apocalipse, o apóstolo João diz que Deus é quem vai dar um nome para a Igreja. Porém, quem desconhece o Corpo de Cristo denomina os apriscos, e neles cultivam a ³Grande Árvore, que aninha políticos corruptos e centenas de mercadores do Evangelho. Este, que se tornou confuso nos púlpitos, internet, rádios e TV, traduzindo a caducidade da letra. Que grande Babel voluptuosa!
1)Tudo é Vaidade-CD João Alexandre (voz, violão e algo mais); 2)Segunda a Timóteo 2:20; 3)Mateus 13:32, Apocalipse 18:20
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