Palavra do leitor
- 21 de julho de 2009
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Jó
"Então morreu Jó, velho e farto de dias" (Jó 42.17).
Assim termina o livro de Jó. Um poema triste, uma história de dores, lutas e desencontros. Quando alguém se propõe a falar sobre esse personagem bíblico já sabemos de antemão que o tema será sofrimento, perdas e muita tristeza. A vida de Jó, narrada em 42 capítulos, não deixa dúvidas quanto ao seu estado de desespero, abandono e provações.
Depois de sofrer e ser abandonado pela esposa e receber a visita nada agradável de seus três amigos, o personagem reflete e tenta encontrar uma explicação para tudo que lhe acontecera. Num momento, Jó perdeu os filhos, os bens, a saúde e ouviu de sua própria esposa: "Ainda reténs a tua sinceridade? amaldiçoa a Deus e morre". E Jó lhe respondeu: "Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?". (Jó 2. 9 e 10).
O sofrimento ainda é algo inexplicável para muitas pessoas. Como explicar algo tão injusto e torturante? Sofrer faz parte da vida, mas qualquer explicação soaria desconexa e prosaica diante da dor, da perda e da separação. Mesmo sabendo que o sofrimento tem uma finalidade proveitosa, em muitos casos até dignificante, não conseguimos explicar nem absorver esse impacto que é como algo que desaba sobre nós. E não há exceção: todos sofrem junto e misturam as lágrimas nos rostos tristes, abatidos e sofredores.
Para o cristão há sempre um consolo, uma saída, um objetivo a ser alcançado. "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo" - disse Jesus, o homem que mais sofreu sobre essa terra. Como ter ânimo num momento de solidão em que o desânimo parece ser a única saida culminando com a prostração total? Jó reclamou, amaldiçoou o dia do seu nascimento, chorou, mas não blasfemou contra Deus. "Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios". (Jó 2.10b). Ainda hoje é possível passar pelo sofrimento mais extremo sem pecar, sem murmurar e sem blasfemar contra Deus.
Confesso aos meus pacientes leitores que nunca entendi muito bem a história de Jó. Esse personagem, embora pareça ser tão conhecido, na verdade é pouco conhecido. Alguns teólogos afirmam que o livro de Jó foi o primeiro livro escrito na Bíblia, e que o mesmo foi escrito por Moisés. Muitas dúvidas ainda pairam sobre a origem desse livro. Onde viveu Jó? em que época ele viveu? Não, eu não sei. Entretanto, a sua história é um poema triste, sofrido, uma elegia - e a sua vida serve de exemplo para todos nós. Humanamente falando, parece impossível um ser humano sofrer tanto a ponto de se raspar com uns cacos de telha e se sentar sobre a cinza. Quanto sofrimento! Quanta dor não passou o nosso irmão Jó!
"Então morreu Jó, velho e farto de dias". Mas antes de morrer ele teve de volta todos os seus bens, seus filhos e filhas - e tudo em dobro, pois a Bíblia diz que Deus virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos. "E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e os filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias". (Jó 42. 16 e 17).
Vale a pena sofrer quando se está na direção indicada por Deus. Ele está conosco na alegria e especialmente no sofirmento. Com Ele estamos sempre motivados e prontos para enfrentar qualquer adversidade. É sempre bom estarmos com Ele!
Assim termina o livro de Jó. Um poema triste, uma história de dores, lutas e desencontros. Quando alguém se propõe a falar sobre esse personagem bíblico já sabemos de antemão que o tema será sofrimento, perdas e muita tristeza. A vida de Jó, narrada em 42 capítulos, não deixa dúvidas quanto ao seu estado de desespero, abandono e provações.
Depois de sofrer e ser abandonado pela esposa e receber a visita nada agradável de seus três amigos, o personagem reflete e tenta encontrar uma explicação para tudo que lhe acontecera. Num momento, Jó perdeu os filhos, os bens, a saúde e ouviu de sua própria esposa: "Ainda reténs a tua sinceridade? amaldiçoa a Deus e morre". E Jó lhe respondeu: "Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?". (Jó 2. 9 e 10).
O sofrimento ainda é algo inexplicável para muitas pessoas. Como explicar algo tão injusto e torturante? Sofrer faz parte da vida, mas qualquer explicação soaria desconexa e prosaica diante da dor, da perda e da separação. Mesmo sabendo que o sofrimento tem uma finalidade proveitosa, em muitos casos até dignificante, não conseguimos explicar nem absorver esse impacto que é como algo que desaba sobre nós. E não há exceção: todos sofrem junto e misturam as lágrimas nos rostos tristes, abatidos e sofredores.
Para o cristão há sempre um consolo, uma saída, um objetivo a ser alcançado. "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo" - disse Jesus, o homem que mais sofreu sobre essa terra. Como ter ânimo num momento de solidão em que o desânimo parece ser a única saida culminando com a prostração total? Jó reclamou, amaldiçoou o dia do seu nascimento, chorou, mas não blasfemou contra Deus. "Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios". (Jó 2.10b). Ainda hoje é possível passar pelo sofrimento mais extremo sem pecar, sem murmurar e sem blasfemar contra Deus.
Confesso aos meus pacientes leitores que nunca entendi muito bem a história de Jó. Esse personagem, embora pareça ser tão conhecido, na verdade é pouco conhecido. Alguns teólogos afirmam que o livro de Jó foi o primeiro livro escrito na Bíblia, e que o mesmo foi escrito por Moisés. Muitas dúvidas ainda pairam sobre a origem desse livro. Onde viveu Jó? em que época ele viveu? Não, eu não sei. Entretanto, a sua história é um poema triste, sofrido, uma elegia - e a sua vida serve de exemplo para todos nós. Humanamente falando, parece impossível um ser humano sofrer tanto a ponto de se raspar com uns cacos de telha e se sentar sobre a cinza. Quanto sofrimento! Quanta dor não passou o nosso irmão Jó!
"Então morreu Jó, velho e farto de dias". Mas antes de morrer ele teve de volta todos os seus bens, seus filhos e filhas - e tudo em dobro, pois a Bíblia diz que Deus virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos. "E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e os filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias". (Jó 42. 16 e 17).
Vale a pena sofrer quando se está na direção indicada por Deus. Ele está conosco na alegria e especialmente no sofirmento. Com Ele estamos sempre motivados e prontos para enfrentar qualquer adversidade. É sempre bom estarmos com Ele!
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