Palavra do leitor
- 22 de julho de 2013
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Jesus sim, igreja não!
Talvez sejam as tais linhas tortas das quais ouvi falar na infância [faz tempo!]. Diziam que “Deus escreve certo, embora por linhas tortas” (sic).
A minha impressão, inclusive manifestada à minha esposa há uns cinco dias, e a um dos filhos há uma quinzena, é que o nome “Jesus” causa um certo mal estar às pessoas; é só pronunciá-lo, no meio de um "grupinho de conversa" [já escrevi isso, também, em texto anterior], que as pessoas se dispersam.
Mas o Senhor Jesus disse que os que se envergonharem do nome dEle, aqui neste mundo, Ele, também, se envergonhará deles na presença do Pai (Mc 8. 38).
Dizia eu que falar em Deus, embora evitado pelas pessoas também, não causa tanto constrangimento, pois, cada um pensa que tem o “seu”, e, descompromissadamente, participa da conversa como se estivéssemos falando do “deus” dele.
O Brasil está vivendo, hoje, um momento singular, pois reúne milhões de pessoas vindas de toda parte para um evento significativo, a Jornada Mundial da Juventude, que contará, também, com a presença de Mário Jorge Bergóglio, o Papa Francisco.
O título tema deste texto é o que está dizendo a mocidade, anunciou a mídia na semana passada: “A frase ‘Jesus sim, igreja não’, que ressoa por todos os cantos, pode ser considerada protótipo dessa geração sedenta por sentido, mas que não vê nas instituições religiosas um lugar de acolhimento para vivê-lo”.
Link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/119731-os-jovens-de-francisco.shtml
Temos, constantemente, asseverado que não é religião, não é igreja [templo ou instituição], também não é nenhuma seita que salva, mas apenas o Senhor Jesus que disse claramente: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14. 6).
Os que o recebem, verdadeiramente, no coração, adquirem o direito de “serem feitos” filhos de Deus, família de Deus (Jo 1. 12-13):
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
Nessas “linhas” é que o Pai está escrevendo a sua história, a de sua família [Corpo de Cristo].
Se os jovens, hoje, querem Jesus, [no passado muitos o rejeitaram por pensarem estar, assim, renegando a igreja instituição]; agora “por linhas, aparentemente tortas”, isto é, [não por via da Igreja] ao aceitarem o Senhor Jesus, tornam-se, biblicamente, filhos de Deus, ou seja, tornam-se Igreja [Corpo de Cristo].
Antes eram criaturas, depois de o receberem passam a filhos de Deus.
Sim, como membros uns dos outros, na vivência cristã, tornamo-nos Corpo de Cristo [Igreja, não a instituição], conforme o capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios, mais especificamente o versículo 17:
“Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo.”
Ensinam, também, as Escrituras Sagradas: “Não deixeis de vos congregar” (Hb 10. 25); assim a assunção de um compromisso sério com o Senhor Jesus, deve, normalmente, levar a pessoa à eliminação da possibilidade de repúdio à igreja.
O congregar faz parte do preceito bíblico, já citado, de sermos membros uns dos outros [Corpo de Cristo], pois o pé não pode ser mão, nem o nariz pode ser olho; e nem um, nem outro pode dizer “eu sou isso” e não preciso de você, que “é aquilo” (Capítulo 12 da primeira carta aos coríntios).
Logo, ao assumir o Pontificado, o Papa Francisco disse que a Igreja sem Cristo é como uma “ONG piedosa” (sic).
Não disse, mas é bíblico, que a salvação não é por obras [piedade] para que ninguém se glorie, mas é pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Ef 2. 8-9).
A Igreja Católica, em passado meio recente, firmou um acordo com a Igreja Luterana, a que promoveu a reforma protestante, reconhecendo a salvação pela Graça, mediante a fé em Cristo.
Assim, aproveitando esse momento, no qual grande parte da população vive e se envolve, alentada pelo clamor de simplicidade, de desapego aos bens materiais, para priorizar o Senhor Jesus (Mt 6. 33) e o seu reino eterno, reiteremos os nossos votos de fidelidade, obediência e amor ao Senhor, que nos amou primeiro (I Jo 4. 19), bem como o de amar ao próximo, como se fosse a nós mesmos (Mt 22. 37-40).
Não nos falte nunca a intrepidez de anunciar a Palavra de Deus, como gesto de amor e obediência, “quer seja oportuno, quer não” (II Tm 4. 1-2).
O Senhor Jesus disse que seríamos, por isso, odiados, desprezados pelo mundo, conforme Ele mesmo também foi, mas sabemos que bem-aventurado é aquele que sofre por anunciar o nome do Senhor Jesus (I Pe 3. 14).
A humilhação a que o mundo nos submete é [tempo presente] “leve e momentânea tribulação”, se comparada com o [tempo futuro] eterno peso de glória, quando estivermos na presença de Deus eternamente (II Co 4. 17).
Simples assim.
A minha impressão, inclusive manifestada à minha esposa há uns cinco dias, e a um dos filhos há uma quinzena, é que o nome “Jesus” causa um certo mal estar às pessoas; é só pronunciá-lo, no meio de um "grupinho de conversa" [já escrevi isso, também, em texto anterior], que as pessoas se dispersam.
Mas o Senhor Jesus disse que os que se envergonharem do nome dEle, aqui neste mundo, Ele, também, se envergonhará deles na presença do Pai (Mc 8. 38).
Dizia eu que falar em Deus, embora evitado pelas pessoas também, não causa tanto constrangimento, pois, cada um pensa que tem o “seu”, e, descompromissadamente, participa da conversa como se estivéssemos falando do “deus” dele.
O Brasil está vivendo, hoje, um momento singular, pois reúne milhões de pessoas vindas de toda parte para um evento significativo, a Jornada Mundial da Juventude, que contará, também, com a presença de Mário Jorge Bergóglio, o Papa Francisco.
O título tema deste texto é o que está dizendo a mocidade, anunciou a mídia na semana passada: “A frase ‘Jesus sim, igreja não’, que ressoa por todos os cantos, pode ser considerada protótipo dessa geração sedenta por sentido, mas que não vê nas instituições religiosas um lugar de acolhimento para vivê-lo”.
Link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/119731-os-jovens-de-francisco.shtml
Temos, constantemente, asseverado que não é religião, não é igreja [templo ou instituição], também não é nenhuma seita que salva, mas apenas o Senhor Jesus que disse claramente: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14. 6).
Os que o recebem, verdadeiramente, no coração, adquirem o direito de “serem feitos” filhos de Deus, família de Deus (Jo 1. 12-13):
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
Nessas “linhas” é que o Pai está escrevendo a sua história, a de sua família [Corpo de Cristo].
Se os jovens, hoje, querem Jesus, [no passado muitos o rejeitaram por pensarem estar, assim, renegando a igreja instituição]; agora “por linhas, aparentemente tortas”, isto é, [não por via da Igreja] ao aceitarem o Senhor Jesus, tornam-se, biblicamente, filhos de Deus, ou seja, tornam-se Igreja [Corpo de Cristo].
Antes eram criaturas, depois de o receberem passam a filhos de Deus.
Sim, como membros uns dos outros, na vivência cristã, tornamo-nos Corpo de Cristo [Igreja, não a instituição], conforme o capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios, mais especificamente o versículo 17:
“Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo.”
Ensinam, também, as Escrituras Sagradas: “Não deixeis de vos congregar” (Hb 10. 25); assim a assunção de um compromisso sério com o Senhor Jesus, deve, normalmente, levar a pessoa à eliminação da possibilidade de repúdio à igreja.
O congregar faz parte do preceito bíblico, já citado, de sermos membros uns dos outros [Corpo de Cristo], pois o pé não pode ser mão, nem o nariz pode ser olho; e nem um, nem outro pode dizer “eu sou isso” e não preciso de você, que “é aquilo” (Capítulo 12 da primeira carta aos coríntios).
Logo, ao assumir o Pontificado, o Papa Francisco disse que a Igreja sem Cristo é como uma “ONG piedosa” (sic).
Não disse, mas é bíblico, que a salvação não é por obras [piedade] para que ninguém se glorie, mas é pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Ef 2. 8-9).
A Igreja Católica, em passado meio recente, firmou um acordo com a Igreja Luterana, a que promoveu a reforma protestante, reconhecendo a salvação pela Graça, mediante a fé em Cristo.
Assim, aproveitando esse momento, no qual grande parte da população vive e se envolve, alentada pelo clamor de simplicidade, de desapego aos bens materiais, para priorizar o Senhor Jesus (Mt 6. 33) e o seu reino eterno, reiteremos os nossos votos de fidelidade, obediência e amor ao Senhor, que nos amou primeiro (I Jo 4. 19), bem como o de amar ao próximo, como se fosse a nós mesmos (Mt 22. 37-40).
Não nos falte nunca a intrepidez de anunciar a Palavra de Deus, como gesto de amor e obediência, “quer seja oportuno, quer não” (II Tm 4. 1-2).
O Senhor Jesus disse que seríamos, por isso, odiados, desprezados pelo mundo, conforme Ele mesmo também foi, mas sabemos que bem-aventurado é aquele que sofre por anunciar o nome do Senhor Jesus (I Pe 3. 14).
A humilhação a que o mundo nos submete é [tempo presente] “leve e momentânea tribulação”, se comparada com o [tempo futuro] eterno peso de glória, quando estivermos na presença de Deus eternamente (II Co 4. 17).
Simples assim.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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