Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2014
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Jesus, sem jeito pra política
“Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.” Jo 7; 3 e 4
O departamento de marketing estava achando contraproducente, O Senhor, entregar tantas obras boas sem a devida cerimônia de inauguração que elevaria Seu prestígio e alavancaria o apoio popular. Se, fazes isso vai pra galera!
Não podemos dourar a pílula; em termos de campanha política, O Salvador foi um fracasso. Invés de realçar as imensas vantagens de se pertencer ao Reino, muitas vezes, pareceu desencorajar possíveis interessados. “Aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm covis, as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mat 8; 19 e 20
Noutra parte vemos Ele dispersando um enorme comício espontâneo que se formou. O senso político era tão ruim, que, começou a discursar e a turma debandou. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou... Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, já não andavam com ele” Jo 7; 27, 53, 60 e 66
Sua falta de tato público era tal, que após uma “carreata e buzinaço” O receber na Capital imediatamente se indispôs com autoridades. “E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, outros cortavam ramos das árvores e espalhavam pelo caminho. Aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. E vieram a Jerusalém. Jesus entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” Mc 11; 8 a 10, e 15 a 17
Essas ironias bastam para denunciar que a “teologia do domínio” onde a Igreja sonha implantar o Reino na Terra, em momento algum foi parte dos ensinos do Mestre.
O chamado aos diligentes sempre foi no sentido de apartar-se de um sistema corrupto e condenado evitando perecer; como Ló e família quando do juízo de Sodoma e Gomorra.
As mensagens iniciais da Igreja também guiavam-se por essa bússola. “E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.” Atos 2; 40
O foco é: Não se trata de salvar uma geração como tantos ensinam, antes, salvarem-se tantos quantos derem ouvido à Palavra, deixando o modo de vida de uma geração condenada.
Sim, o Reino dos Céus é mero enclave no mundo, que lhe é totalmente adverso. Os cidadãos do Reino, peregrinos. “Todos estes morreram na fé sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.” Heb 11; 13
Aliás, o capítulo 11 de Hebreus começa adjetivando a fé como “o firme fundamento das coisas que se não veem...” desse modo, os que carecem pompa e circunstância, templos majestosos na Terra, apoio popular, etc, não importa quão crentes se declarem, no fundo, duvidam.
Pois, a narrativa de João que mostra alguns chegados de Jesus desafiando-O à popularidade, em seguida, interpreta o significado: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele. Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas, o vosso sempre está pronto. Jo 7; 5 e 6
O divisor de águas era o tempo. A fé pura descansa em Deus e aguarda o Reino no Seu tempo; o simulacro inquieta-se em si mesmo e tenta mascarar a miopia espiritual com a ilusão de ótica temporal.
O Senhor não veio em busca de adeptos para governar; Ele governa a despeito disso. Contudo, deixou ingressos francos a todos que ousarem pegar onde os prendeu, na cruz.
A fé genuína não faz estardalhaço, antes, provisão. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3; 1
O departamento de marketing estava achando contraproducente, O Senhor, entregar tantas obras boas sem a devida cerimônia de inauguração que elevaria Seu prestígio e alavancaria o apoio popular. Se, fazes isso vai pra galera!
Não podemos dourar a pílula; em termos de campanha política, O Salvador foi um fracasso. Invés de realçar as imensas vantagens de se pertencer ao Reino, muitas vezes, pareceu desencorajar possíveis interessados. “Aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm covis, as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mat 8; 19 e 20
Noutra parte vemos Ele dispersando um enorme comício espontâneo que se formou. O senso político era tão ruim, que, começou a discursar e a turma debandou. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou... Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, já não andavam com ele” Jo 7; 27, 53, 60 e 66
Sua falta de tato público era tal, que após uma “carreata e buzinaço” O receber na Capital imediatamente se indispôs com autoridades. “E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, outros cortavam ramos das árvores e espalhavam pelo caminho. Aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. E vieram a Jerusalém. Jesus entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” Mc 11; 8 a 10, e 15 a 17
Essas ironias bastam para denunciar que a “teologia do domínio” onde a Igreja sonha implantar o Reino na Terra, em momento algum foi parte dos ensinos do Mestre.
O chamado aos diligentes sempre foi no sentido de apartar-se de um sistema corrupto e condenado evitando perecer; como Ló e família quando do juízo de Sodoma e Gomorra.
As mensagens iniciais da Igreja também guiavam-se por essa bússola. “E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.” Atos 2; 40
O foco é: Não se trata de salvar uma geração como tantos ensinam, antes, salvarem-se tantos quantos derem ouvido à Palavra, deixando o modo de vida de uma geração condenada.
Sim, o Reino dos Céus é mero enclave no mundo, que lhe é totalmente adverso. Os cidadãos do Reino, peregrinos. “Todos estes morreram na fé sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.” Heb 11; 13
Aliás, o capítulo 11 de Hebreus começa adjetivando a fé como “o firme fundamento das coisas que se não veem...” desse modo, os que carecem pompa e circunstância, templos majestosos na Terra, apoio popular, etc, não importa quão crentes se declarem, no fundo, duvidam.
Pois, a narrativa de João que mostra alguns chegados de Jesus desafiando-O à popularidade, em seguida, interpreta o significado: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele. Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas, o vosso sempre está pronto. Jo 7; 5 e 6
O divisor de águas era o tempo. A fé pura descansa em Deus e aguarda o Reino no Seu tempo; o simulacro inquieta-se em si mesmo e tenta mascarar a miopia espiritual com a ilusão de ótica temporal.
O Senhor não veio em busca de adeptos para governar; Ele governa a despeito disso. Contudo, deixou ingressos francos a todos que ousarem pegar onde os prendeu, na cruz.
A fé genuína não faz estardalhaço, antes, provisão. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3; 1
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