Palavra do leitor
- 20 de abril de 2011
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Jesus ressuscitou
Domingo de páscoa. Duas mulheres seguem para o local onde Jesus fora sepultado. O túmulo está vazio. Não há mais nenhum corpo. Jesus ressuscitou! Ele fala com elas: "Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão" (Mateus 28. 10). Soldados que guardavam o túmulo também o viram e assustados correm para contar tudo aos chefes dos sacerdotes. Estes subornaram os guardas para que espalhassem a história de que o corpo, na verdade, havia sido roubado pelos discípulos de Jesus. Enquanto isso, os discípulos ouviam com espanto e incredulidade o relato das mulheres. Pedro, impetuoso, pôs-se a correr na direção do sepulcro. Queria ver com os próprios olhos. Jesus já caminhava para o local onde o grupo de discípulos estava escondido. No caminho conversa com dois homens pela estrada de Emaús.
Já entre os discípulos, Jesus precisa mostrar suas feridas e deixar que toquem o seu corpo para que possam crer. Mais uma vez Jesus compartilha de uma refeição. O cardápio agora inclui peixe assado.E, aproveitou para lembrá-los: "Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês são testemunhas destas coisas" (Lucas 24. 46-48). Jesus também participou ainda de uma pescaria e teve uma conversa séria com Pedro. Jesus permaneceu pelo menos quarenta dias com os discípulos e deu "muitas provas indiscutíveis de que estava vivo" (Atos 1. 3). Milhares de pessoas viram Jesus após a sua ressurreição.
A fé cristã não se baseia num fantasma. Não cremos num espírito desencarnado. A idéia que valoriza um mundo espiritual e menospreza a matéria é recorrente em diversas crenças, inclusive influenciou a teologia cristã. Este dualismo é fruto da filosofia de Platão que, de forma adaptada, teve continuidade com Aristóteles. Os platonistas tendiam a desprestigiar o mundo material em favor do mundo ideal. Sob essa influência, promoveu-se uma cisão teórica e prática entre o material e o espiritual, entre corpo e a alma. Os textos bíblicos, então, passaram a ser lidos por essas lentes platônicas que desempenharam um papel chave na hermenêutica. As consequências disso são inúmeras. A principal delas é a compreensão da salvação como a libertação da alma de sua prisão corpórea. No entanto, vemos na história de Jesus, bem como na tradição hebraica, que o corpo é valorizado. A ressurreição é o maior exemplo disso. Deus criou todas as coisas. A redenção, portanto, inclui todas as coisas!
Já entre os discípulos, Jesus precisa mostrar suas feridas e deixar que toquem o seu corpo para que possam crer. Mais uma vez Jesus compartilha de uma refeição. O cardápio agora inclui peixe assado.E, aproveitou para lembrá-los: "Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês são testemunhas destas coisas" (Lucas 24. 46-48). Jesus também participou ainda de uma pescaria e teve uma conversa séria com Pedro. Jesus permaneceu pelo menos quarenta dias com os discípulos e deu "muitas provas indiscutíveis de que estava vivo" (Atos 1. 3). Milhares de pessoas viram Jesus após a sua ressurreição.
A fé cristã não se baseia num fantasma. Não cremos num espírito desencarnado. A idéia que valoriza um mundo espiritual e menospreza a matéria é recorrente em diversas crenças, inclusive influenciou a teologia cristã. Este dualismo é fruto da filosofia de Platão que, de forma adaptada, teve continuidade com Aristóteles. Os platonistas tendiam a desprestigiar o mundo material em favor do mundo ideal. Sob essa influência, promoveu-se uma cisão teórica e prática entre o material e o espiritual, entre corpo e a alma. Os textos bíblicos, então, passaram a ser lidos por essas lentes platônicas que desempenharam um papel chave na hermenêutica. As consequências disso são inúmeras. A principal delas é a compreensão da salvação como a libertação da alma de sua prisão corpórea. No entanto, vemos na história de Jesus, bem como na tradição hebraica, que o corpo é valorizado. A ressurreição é o maior exemplo disso. Deus criou todas as coisas. A redenção, portanto, inclui todas as coisas!
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