Palavra do leitor
- 21 de setembro de 2011
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Jesus, o "sem noção" e a inclusão social
"Não são do mundo, como eu do mundo não sou." Jo 17; 16
Onde Jesus estava com a cabeça quando falou um negócio desses? Será que estava considerando os danos psicológicos da exclusão social? Se o fez, parece que não deu a importância devida. Acontece que a dita inclusão social é palavra de ordem atualmente, de modo que, em seu nome, arruaceiros são tachados cidadãos, tal sua importância.
Aqui onde vivo, (Bagé, RS) existem uns assentamentos fantasmas, pois os “sem terra” que foram incluídos, deram no pé, quando receberam oportunidade de trabalhar para, enfim, fazerem parte da sociedade produtiva. Aristóteles disse que a pior forma de desigualdade é considerar iguais, os que são diferentes. Foi o caso, marginais foram equiparados a trabalhadores e deu no que deu.
Mas, meu foco é a preceituada alienação espiritual dos valores do mundo, que Jesus disse que deveria acompanhar aos seus. Quando Pedro disse e reiterou que importa mais obedecer a Deus que aos homens, parece que caminhou nos passos do Mestre. Hoje, o temor mais visível é de ser criticado pela imprensa, tachado de “politicamente incorreto”, isso, assombra aos neocristãos.
Mas se Jesus se revelou um “sem noção”, claro que deve sua doutrina passar por uma reforma. Imagine que ele chegou a afirmar que, “... a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” Luc 12; 15 Felizmente, isso foi corrigido pela “Teologia da prosperidade”, e agora podemos apregoar livremente que Ele é um mestre de auto-ajuda, e que “Nele” podemos prosperar grandemente inda nessa terra.
Ele chegou a sugerir que se fizesse um banquete convidando os pobres e mendigos, algo dispendioso demais; a igreja moderna ensina a enriquecer para ficar mais em conta. Além de não carecer mais o tal banquete, os novos ricos que ela produz servem de estímulo à cobiça dos que estão na base da pirâmide que os sustenta.
E pensar que Cristo disse que não tinha onde reclinar a cabeça... não teve um que se compadecesse e lhe desse um “carnê da prosperidade” ou um “martelo da justiça de Deus” povo ingrato!
Mas o pavor à exclusão não se resume às finanças. Temos ministros gays, para apregoar o evangelho, afinal quem suportaria a pecha de homofóbico? Quem teria coragem de falar contra gaysização ensinada nas novelas da Globo? Se eles colocam assassinos de gays no mesmo balaio dos que apregoam a Palavra, urge saltarmos fora, legitimando o que Deus disse ser um erro, afinal, se não fizermos isso, poderemos ser excluídos.
Na verdade, muitos dos “heróis da fé” foram rejeitados ao seu tempo, e a Palavra não acusa o mundo de os ter excluído, mas, de ser indigno dos tais; “Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” Heb 11; 37 e 38
Alguém disse que a unanimidade é burra, pode ser que tenha razão, em se tratando de coisas humanas, mas, essa parece ser a meta; um individualismo unânime; cada qual faz o que quer a despeito da consciência alheia, não se pode censurar, a não ser aqueles que ousarem censurar(?).
Pensar que o salmista ousou dizer que Deus se agrada dos que desprezam maus comportamentos. “Senhor, quem morará no teu santo monte?... Aquele, a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.” Sal 15; 1 e 4 Outro sem noção, esse Davi!
Claro que há pleitos sociais legítimos de minorias que urgem ser atendidos pelos devidos canais e a igreja do Senhor deve se ocupar em socorrer aos necessitados; aos homossexuais cumpre ensinar a vontade de Deus com amor e compreensão; mas, se o preço de nossa aceitação for espezinhar valores eternos, dou uma banana para o “politicamente correto”, e outra de dinamite para a patifaria gospel que deturpa a Palavra para construir impérios de mídia usurpando a doutrina do Santo.
Afinal, receber a rejeição do mundo não é motivo para pular da ponte, como ensinou João: “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” I Jo 2; 17
"Há, sempre, um limite além do qual deixa de ser virtude a tolerância."
(Edmund Burke)
Onde Jesus estava com a cabeça quando falou um negócio desses? Será que estava considerando os danos psicológicos da exclusão social? Se o fez, parece que não deu a importância devida. Acontece que a dita inclusão social é palavra de ordem atualmente, de modo que, em seu nome, arruaceiros são tachados cidadãos, tal sua importância.
Aqui onde vivo, (Bagé, RS) existem uns assentamentos fantasmas, pois os “sem terra” que foram incluídos, deram no pé, quando receberam oportunidade de trabalhar para, enfim, fazerem parte da sociedade produtiva. Aristóteles disse que a pior forma de desigualdade é considerar iguais, os que são diferentes. Foi o caso, marginais foram equiparados a trabalhadores e deu no que deu.
Mas, meu foco é a preceituada alienação espiritual dos valores do mundo, que Jesus disse que deveria acompanhar aos seus. Quando Pedro disse e reiterou que importa mais obedecer a Deus que aos homens, parece que caminhou nos passos do Mestre. Hoje, o temor mais visível é de ser criticado pela imprensa, tachado de “politicamente incorreto”, isso, assombra aos neocristãos.
Mas se Jesus se revelou um “sem noção”, claro que deve sua doutrina passar por uma reforma. Imagine que ele chegou a afirmar que, “... a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” Luc 12; 15 Felizmente, isso foi corrigido pela “Teologia da prosperidade”, e agora podemos apregoar livremente que Ele é um mestre de auto-ajuda, e que “Nele” podemos prosperar grandemente inda nessa terra.
Ele chegou a sugerir que se fizesse um banquete convidando os pobres e mendigos, algo dispendioso demais; a igreja moderna ensina a enriquecer para ficar mais em conta. Além de não carecer mais o tal banquete, os novos ricos que ela produz servem de estímulo à cobiça dos que estão na base da pirâmide que os sustenta.
E pensar que Cristo disse que não tinha onde reclinar a cabeça... não teve um que se compadecesse e lhe desse um “carnê da prosperidade” ou um “martelo da justiça de Deus” povo ingrato!
Mas o pavor à exclusão não se resume às finanças. Temos ministros gays, para apregoar o evangelho, afinal quem suportaria a pecha de homofóbico? Quem teria coragem de falar contra gaysização ensinada nas novelas da Globo? Se eles colocam assassinos de gays no mesmo balaio dos que apregoam a Palavra, urge saltarmos fora, legitimando o que Deus disse ser um erro, afinal, se não fizermos isso, poderemos ser excluídos.
Na verdade, muitos dos “heróis da fé” foram rejeitados ao seu tempo, e a Palavra não acusa o mundo de os ter excluído, mas, de ser indigno dos tais; “Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” Heb 11; 37 e 38
Alguém disse que a unanimidade é burra, pode ser que tenha razão, em se tratando de coisas humanas, mas, essa parece ser a meta; um individualismo unânime; cada qual faz o que quer a despeito da consciência alheia, não se pode censurar, a não ser aqueles que ousarem censurar(?).
Pensar que o salmista ousou dizer que Deus se agrada dos que desprezam maus comportamentos. “Senhor, quem morará no teu santo monte?... Aquele, a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.” Sal 15; 1 e 4 Outro sem noção, esse Davi!
Claro que há pleitos sociais legítimos de minorias que urgem ser atendidos pelos devidos canais e a igreja do Senhor deve se ocupar em socorrer aos necessitados; aos homossexuais cumpre ensinar a vontade de Deus com amor e compreensão; mas, se o preço de nossa aceitação for espezinhar valores eternos, dou uma banana para o “politicamente correto”, e outra de dinamite para a patifaria gospel que deturpa a Palavra para construir impérios de mídia usurpando a doutrina do Santo.
Afinal, receber a rejeição do mundo não é motivo para pular da ponte, como ensinou João: “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” I Jo 2; 17
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(Edmund Burke)
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