Palavra do leitor
- 03 de novembro de 2009
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Jesus, o nosso fiel companheiro na jornada
"Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras" (Lucas 24. 45). Texto bíblico: Lucas 24, a partir do versículo 13. Esse texto, segundo escreveu o evangelista Lucas, contém muitas verdades e alerta para uma realidade muito comum hoje em dia: a falta de visão espiritual.
A dificuldade de enxergar, a ausência total ou parcial da visão decorre muitas vezes da falta de interesses e da letargia que pode acometer os cristãos em geral. No caso em tela, foi o desespero, a insegurança e o temor que ocasionaram essa deficiência. Notem que Jesus estava presente com os dois discípulos a caminho daquela aldeia, mas eles não o reconheceram.
É possível estarmos próximos de Jesus e não o reconhecermos, nem sentirmos a Sua presença. As preocupações, os embaraços, e muitas vezes a nossa pseudo auto-suficiência impedem, não só de vermos a Jesus, mas até de acreditarmos que o Senhor está presente. Quantas vezes nas igrejas de hoje o dirigente pergunta: "Quem está sentindo a presença de Jesus?". E eu geralmente devolvo a pergunta para ele. Acho que quem faz uma pergunta desta não deve estar sentindo a presença de Jesus. Ademais, hoje tem muitas coisas que são feitas nas igrejas de forma mecânica, por costume ou pura falta de ter o que fazer, ou seja, apenas para preencher o tempo.
Mais à frente veremos que os dois discípulos estavam tristes, e na situação em que ambos se achavam, isto é perfeitamente aceitável. Afinal, Jesus tinha sido crucificado, morto, sepultado... Portanto, não estava mais com eles. Mas Deus sempre reserva surpresas agradáveis para aqueles que nele esperam! Ele enxuga sempre as nossas lágrimas. Os discípulos estavam frustrados diante do quadro que ali se apresentava.
Tudo se encaminhava para um desfecho triste, desagradável e decepcionante. Os discúpulos voltavam para casa em Emaús, e iam a partir de então retomar as suas atividades, seus negócios, suas obrigações. Era muita decepção para um dia só! Porém, no momento crucial daquela rápida viagem, aquele personagem que andava ao lado deles se aproximou mais e entrou na conversa. Mais do que isto, ele abriu literalmente a Bíblia e começou a falar fluentemente começando de Gênesis, passando pelos profetas, salmos, e por fim começou a falar do Varão, do Profeta que havia de perecer nas mãos dos homens, mas que deveria ressuscitar ao terceiro dia.
Jesus falava de si próprio e se fundamentava nas Escrituras numa espécie de monólogo que era direcionado àqueles dois homens tristes e abatidos. E enquanto o Mestre falava, aconteceu algo espantoso jamais experimentado por aqueles discípulos. Um calor diferente começou a percorrer os seus corpos, dos pés á cabeça, subindo e descendo. Os seus corações começaram a arder como se estivessem pegando fogo literalmente. Ao mesmo tempo os seus olhos foram se abrindo e imediatamente eles reconheceram a Jesus.
Foi uma experiência, ao mesmo tempo maravilhosa e dolorosa. Tudo realmente aconteceu quando eles convidaram Jesus para entrar em sua casa e pediram que Ele abençoasse o pão e o partisse. Quando Jesus estendeu as mão, os olhos deles se abriram e eles finalmente reconheceram que era Jesus. Tentaram abraça-lo, mas Ele desapareceu. Imediatamente, deixando tudo, eles sairam rumo a Jerusalém, agora felizes e falando entre si: "Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?".
Assim é Jesus: Ele é a esperança na desventura. Ele nos alegra, nos consola, nos abençoa e abre os nossos olhos espirituais. Ele é o nosso fiel e bondoso companheiro em todas as jornadas da vida. Como é bom caminhar com Ele!
A dificuldade de enxergar, a ausência total ou parcial da visão decorre muitas vezes da falta de interesses e da letargia que pode acometer os cristãos em geral. No caso em tela, foi o desespero, a insegurança e o temor que ocasionaram essa deficiência. Notem que Jesus estava presente com os dois discípulos a caminho daquela aldeia, mas eles não o reconheceram.
É possível estarmos próximos de Jesus e não o reconhecermos, nem sentirmos a Sua presença. As preocupações, os embaraços, e muitas vezes a nossa pseudo auto-suficiência impedem, não só de vermos a Jesus, mas até de acreditarmos que o Senhor está presente. Quantas vezes nas igrejas de hoje o dirigente pergunta: "Quem está sentindo a presença de Jesus?". E eu geralmente devolvo a pergunta para ele. Acho que quem faz uma pergunta desta não deve estar sentindo a presença de Jesus. Ademais, hoje tem muitas coisas que são feitas nas igrejas de forma mecânica, por costume ou pura falta de ter o que fazer, ou seja, apenas para preencher o tempo.
Mais à frente veremos que os dois discípulos estavam tristes, e na situação em que ambos se achavam, isto é perfeitamente aceitável. Afinal, Jesus tinha sido crucificado, morto, sepultado... Portanto, não estava mais com eles. Mas Deus sempre reserva surpresas agradáveis para aqueles que nele esperam! Ele enxuga sempre as nossas lágrimas. Os discípulos estavam frustrados diante do quadro que ali se apresentava.
Tudo se encaminhava para um desfecho triste, desagradável e decepcionante. Os discúpulos voltavam para casa em Emaús, e iam a partir de então retomar as suas atividades, seus negócios, suas obrigações. Era muita decepção para um dia só! Porém, no momento crucial daquela rápida viagem, aquele personagem que andava ao lado deles se aproximou mais e entrou na conversa. Mais do que isto, ele abriu literalmente a Bíblia e começou a falar fluentemente começando de Gênesis, passando pelos profetas, salmos, e por fim começou a falar do Varão, do Profeta que havia de perecer nas mãos dos homens, mas que deveria ressuscitar ao terceiro dia.
Jesus falava de si próprio e se fundamentava nas Escrituras numa espécie de monólogo que era direcionado àqueles dois homens tristes e abatidos. E enquanto o Mestre falava, aconteceu algo espantoso jamais experimentado por aqueles discípulos. Um calor diferente começou a percorrer os seus corpos, dos pés á cabeça, subindo e descendo. Os seus corações começaram a arder como se estivessem pegando fogo literalmente. Ao mesmo tempo os seus olhos foram se abrindo e imediatamente eles reconheceram a Jesus.
Foi uma experiência, ao mesmo tempo maravilhosa e dolorosa. Tudo realmente aconteceu quando eles convidaram Jesus para entrar em sua casa e pediram que Ele abençoasse o pão e o partisse. Quando Jesus estendeu as mão, os olhos deles se abriram e eles finalmente reconheceram que era Jesus. Tentaram abraça-lo, mas Ele desapareceu. Imediatamente, deixando tudo, eles sairam rumo a Jerusalém, agora felizes e falando entre si: "Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?".
Assim é Jesus: Ele é a esperança na desventura. Ele nos alegra, nos consola, nos abençoa e abre os nossos olhos espirituais. Ele é o nosso fiel e bondoso companheiro em todas as jornadas da vida. Como é bom caminhar com Ele!
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