Palavra do leitor
- 24 de maio de 2016
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Jesus, o filho Deus
4 JESUS O FILHO DE DEUS
Christo é uma palavra grega que quer dizer “ungir” ou “untar” o autor do texto Cristologia citando Nogueira lembra que há uma ilustração onde o azeite ao cair no papel se torna um só: papel e azeite (CRISTOLOGIA, 2016).
Jesus é o filho de Deus e o Filho Unigênito do Pai. Soares explica que a expressão Filho Unigênito revela a divindade de Cristo e que Unigênito vem como um adjetivo, que no hebraico é uovóc (monos), que quer dizer único, só, solitário. “O termo unigênito só aparece nove vezes no Novo Testamento” (SOARES, 2008, p. 36) e o autor ressalta que nem sempre é se referindo a Jesus, mas a pessoas como o filho único ou a filha única, mas ao se referir a Jesus, o termo é usado como sendo o “unigênito do Pai” (Jo. 1.18).
Jesus se fez homem e tinha a divindade da Trindade, mas sempre fez questão de ressaltar que embora o Pai e Ele fossem um, Ele era o Filho, como vemos em Jo 14.28, quando afirma que o Pai (Deus) é maior do que Ele. E quando Deus afirma, por meio do Espírito Santo no batismo de Jesus (Mt 3.17) “Este é o meu filho amado”.
Temos também em Jo 5.17, quando Jesus declara ser o Filho de Deus, ao dizer: Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também. No mesmo livro (15.30), Jesus volta a dizer: Eu e o Pai somos um.
Soares (2008, p. 42) aponta que:
As Escrituras ensinam que ‘Filho’ é título, sendo assim, sua existência é desde a eternidade não apenas como o Verbo. Ela já era chamado de Filho mesmo antes da encarnação, na sua manifestação teofânica, na fornalha com os três hebreus, amigos de Daniel (Dn 3.15)
Para Soares (2008) é falsa a Teologia de Ario ou Arianismo, pois defendida pelas Testemunhas de Jeová, que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus, explicando que o conceito de Filho para a filosofia da época era de que filho tinha o mesmo que o pai.
Como é, também, a ideia dos povos árabes que usam a palavra walad para se referir a Jesus, que na tradução quer dizer menino ou criança de Deus, e não usam a palavra ibn, que quer dizer filho. “[...] o Novo Testamento árabe nunca chama Jesus ‘walad Allah’, chama-he ‘Ibn Alla’, que significa: ‘O que provém de Deus’” (SOARES, 2008, p. 42). E Jesus em Jo 10.30-33 afirma que: “Eu e o Pai somos um”.
Soares ressalta, também, que o conceito cristão de Trindade se fundamenta no modelo de credo de Atanásio: “Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade; não confundimos as Pessoas, nem separamos a sustância” (2008, p. 47). E se tem por Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Soares (2008) aponta alguns atributos a Jesus como Filho de Deus, que são: Eterno, Onipotente, Onipresente, Onisciente, Javé dos Exércitos. A eternidade se vê em Jesus desde a criação como escrito em Jo. 1.1-3. “No princípio era o verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, e em Jo 8.38: “Disse-lhe Jesus: Em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou”.
O atributo da Onipotência é visto Mt. 28.18: “É me dado tido o poder nos céus e na terra”. “[...] em outras palavras, não há nada nos céus e na terra eu ele não possa fazer, para ele, não há impossível. A Bíblia ensina que Jesus já possuía esse poder, mesmo antes que o mundo existisse (Jo 17.5)” (SOARES, 2008, p. 58).
A Onipresença é apresentada por Soares (2008) em duas passagens bíblicas: em Mt 18.20: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” e em Mt 28.20: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”.
Onisciência que Soares (2008) apresenta que Jesus a confirmou durante o seu ministério, seja quando viu Natanael embaixo de uma árvore ou o lado que tinha peixes. Jesus já sabia de tudo, antes mesmo de revelar, como fez em Samaria. Em Cl 2.2-3 diz: “Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”.
E, por fim, Soares (2008) faz uma correlação de Jesus como Javé dos Exércitos entre Sl 24.10 e 1 Co 2.8, que chamam Jesus de Rei da Glória, que venceu a morte e ressuscitou e apareceu aos seus discípulos e seguidores conforme dito nas escrituras.
referências
CRISTOLOGIA. Power point. Disponível em: http://www.sementesdoreino.com.br/novo/liturgia/mesc/cristologia.pdf. Acesso em 11 jan. 2016.
SOARES, Esequias. Cristologia. A doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnas, 2008.
Sagrada, Bíblia. Versão Ferreira de Almeida.3ª. ed. São Paulo: 2014
Christo é uma palavra grega que quer dizer “ungir” ou “untar” o autor do texto Cristologia citando Nogueira lembra que há uma ilustração onde o azeite ao cair no papel se torna um só: papel e azeite (CRISTOLOGIA, 2016).
Jesus é o filho de Deus e o Filho Unigênito do Pai. Soares explica que a expressão Filho Unigênito revela a divindade de Cristo e que Unigênito vem como um adjetivo, que no hebraico é uovóc (monos), que quer dizer único, só, solitário. “O termo unigênito só aparece nove vezes no Novo Testamento” (SOARES, 2008, p. 36) e o autor ressalta que nem sempre é se referindo a Jesus, mas a pessoas como o filho único ou a filha única, mas ao se referir a Jesus, o termo é usado como sendo o “unigênito do Pai” (Jo. 1.18).
Jesus se fez homem e tinha a divindade da Trindade, mas sempre fez questão de ressaltar que embora o Pai e Ele fossem um, Ele era o Filho, como vemos em Jo 14.28, quando afirma que o Pai (Deus) é maior do que Ele. E quando Deus afirma, por meio do Espírito Santo no batismo de Jesus (Mt 3.17) “Este é o meu filho amado”.
Temos também em Jo 5.17, quando Jesus declara ser o Filho de Deus, ao dizer: Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também. No mesmo livro (15.30), Jesus volta a dizer: Eu e o Pai somos um.
Soares (2008, p. 42) aponta que:
As Escrituras ensinam que ‘Filho’ é título, sendo assim, sua existência é desde a eternidade não apenas como o Verbo. Ela já era chamado de Filho mesmo antes da encarnação, na sua manifestação teofânica, na fornalha com os três hebreus, amigos de Daniel (Dn 3.15)
Para Soares (2008) é falsa a Teologia de Ario ou Arianismo, pois defendida pelas Testemunhas de Jeová, que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus, explicando que o conceito de Filho para a filosofia da época era de que filho tinha o mesmo que o pai.
Como é, também, a ideia dos povos árabes que usam a palavra walad para se referir a Jesus, que na tradução quer dizer menino ou criança de Deus, e não usam a palavra ibn, que quer dizer filho. “[...] o Novo Testamento árabe nunca chama Jesus ‘walad Allah’, chama-he ‘Ibn Alla’, que significa: ‘O que provém de Deus’” (SOARES, 2008, p. 42). E Jesus em Jo 10.30-33 afirma que: “Eu e o Pai somos um”.
Soares ressalta, também, que o conceito cristão de Trindade se fundamenta no modelo de credo de Atanásio: “Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade; não confundimos as Pessoas, nem separamos a sustância” (2008, p. 47). E se tem por Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Soares (2008) aponta alguns atributos a Jesus como Filho de Deus, que são: Eterno, Onipotente, Onipresente, Onisciente, Javé dos Exércitos. A eternidade se vê em Jesus desde a criação como escrito em Jo. 1.1-3. “No princípio era o verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, e em Jo 8.38: “Disse-lhe Jesus: Em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou”.
O atributo da Onipotência é visto Mt. 28.18: “É me dado tido o poder nos céus e na terra”. “[...] em outras palavras, não há nada nos céus e na terra eu ele não possa fazer, para ele, não há impossível. A Bíblia ensina que Jesus já possuía esse poder, mesmo antes que o mundo existisse (Jo 17.5)” (SOARES, 2008, p. 58).
A Onipresença é apresentada por Soares (2008) em duas passagens bíblicas: em Mt 18.20: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” e em Mt 28.20: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”.
Onisciência que Soares (2008) apresenta que Jesus a confirmou durante o seu ministério, seja quando viu Natanael embaixo de uma árvore ou o lado que tinha peixes. Jesus já sabia de tudo, antes mesmo de revelar, como fez em Samaria. Em Cl 2.2-3 diz: “Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”.
E, por fim, Soares (2008) faz uma correlação de Jesus como Javé dos Exércitos entre Sl 24.10 e 1 Co 2.8, que chamam Jesus de Rei da Glória, que venceu a morte e ressuscitou e apareceu aos seus discípulos e seguidores conforme dito nas escrituras.
referências
CRISTOLOGIA. Power point. Disponível em: http://www.sementesdoreino.com.br/novo/liturgia/mesc/cristologia.pdf. Acesso em 11 jan. 2016.
SOARES, Esequias. Cristologia. A doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnas, 2008.
Sagrada, Bíblia. Versão Ferreira de Almeida.3ª. ed. São Paulo: 2014
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