Palavra do leitor
- 04 de maio de 2010
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Jesus e os pastores
Se for verdade o que a Bíblia relata a respeito da vida sem enfeites e adereços do Messias Jesus, gostaria de saber por que os líderes religiosos deste país possuem tantos privilégios materiais e financeiros? Se o Jesus do evangelho nasceu numa manjedoura e caminhou para a morte em cima de um jumento, de onde tiraram a idéia de prosperidade ministerial com salários de fazer inveja qualquer milionário? Perante o abuso e proveito absurdos do poder de um contingente considerável de pastores, dá pra acreditar que tais pastores sejam realmente discípulos de Jesus?
Jesus viveu sem adornos. Não precisou de muito ornamento para cumprir a sua missão. Quando muito, utilizou lama pra curar um cego de nascença. A caminho da casa de Jairo, líder da sinagoga, foi interrompido por uma mulher que sofria já há 12 anos de um fluxo de sangue, todavia, não a ignorou em função do importante chefe do templo. Quando assegurava que não cabia ao seu discípulo fazer acepção de pessoas, era porque ele mesmo não o fazia. O discurso do Mestre era sua prática, e a compaixão por ele exercida não dependia de holofotes.
Jesus não atuava visando à repercussão de seu nome ou imagem, pelo contrário, ele evitava o personalismo. Diferente dos pastores do nosso tempo, ele atuou no anonimato. Quando não dava mais para esconder sua missão, era porque havia chegado o tempo da crucificação. O alvo do ministério cristão é sempre a cruz, a renúncia. Foi assim com Martin Luther King lutando até a morte pela igualdade entre brancos e negros, com Chico Mendes que morreu por sua intensa luta pela preservação da Amazônia, com Madre Teresa de Calcutá que morreu lutando contra a pobreza e decadência humana, e com a Irmã Dorothy assassinada por causa da sua luta permanente pela geração de emprego e renda com o desenvolvimento sustentável.
Enquanto líderes e também músicos religiosos lutam pela máxima exposição na mídia, o mundo carece de pessoas apaixonadas pela genuína missão: salvar vidas e o próprio planeta. Como teríamos um mundo bem melhor se todo o empenho de campanhas, marchas, congressos, fosse revertido para a melhoria da vida humana. Assim, não precisaríamos de programas assistencialistas para amenizar a culpa na consciência; ou ainda de líderes personalistas que se aproveitam da boa fé das pessoas.
www.bomlider.com.br
Jesus viveu sem adornos. Não precisou de muito ornamento para cumprir a sua missão. Quando muito, utilizou lama pra curar um cego de nascença. A caminho da casa de Jairo, líder da sinagoga, foi interrompido por uma mulher que sofria já há 12 anos de um fluxo de sangue, todavia, não a ignorou em função do importante chefe do templo. Quando assegurava que não cabia ao seu discípulo fazer acepção de pessoas, era porque ele mesmo não o fazia. O discurso do Mestre era sua prática, e a compaixão por ele exercida não dependia de holofotes.
Jesus não atuava visando à repercussão de seu nome ou imagem, pelo contrário, ele evitava o personalismo. Diferente dos pastores do nosso tempo, ele atuou no anonimato. Quando não dava mais para esconder sua missão, era porque havia chegado o tempo da crucificação. O alvo do ministério cristão é sempre a cruz, a renúncia. Foi assim com Martin Luther King lutando até a morte pela igualdade entre brancos e negros, com Chico Mendes que morreu por sua intensa luta pela preservação da Amazônia, com Madre Teresa de Calcutá que morreu lutando contra a pobreza e decadência humana, e com a Irmã Dorothy assassinada por causa da sua luta permanente pela geração de emprego e renda com o desenvolvimento sustentável.
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