Palavra do leitor
- 02 de outubro de 2013
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Jesus e não a Bíblia
Por que uma coisa e não a outra? Por que não as duas juntas?
A resposta é muito óbvia para ser entregue aqui de bandeja...
Os relatos históricos de Jesus, que se resumem primordialmente naquilo que ficou sacramentado no cânon, irá nos oferecer poucas passagens onde Jesus está de mãos dadas com as suas Sagradas Escrituras.
Os evangelistas, porém, irão atrelar um sem número de acontecimentos dos primeiros e últimos anos da vida de Jesus aquilo que as Escrituras predizeram ou profetizaram.
Tudo levaria a entender que o dito “Verbo” ou Logos encarnado seria nada menos nada mais que a encarnação da própria Bíblia. Mas sabemos que não é assim.
Aquilo que evangélicos tiraram como vantagem, ao ancorar suas doutrinas e fé exclusivamente na Bíblia, acabou por tornar-se com o tempo em uma desvantagem. Católicos são menos rigorosos em suas normas e por isso vivenciam melhor o espírito da graça.
A Bíblia virou o fundamento. A Bíblia é para o crente de linha protestante o fundamento de sua fé e de sua comunidade. Quando queremos ouvir a Deus, resta-nos pouco mais do que os limites daqueles sessenta e seis livros. Quando queremos nos organizar ou reunir puxamos a Bíblia para o meio da roda.
Não é raro líderes e liderados do movimento argumentarem que só argumentam com pessoas que creem na Bíblia.
Não demorará muito serão feitos apelos para que se aceite a Bílbia como única e suficiente salvadora (explicitamente, pois implicitamente já funciona assim).
Jesus, pobrezinho, do seu trono, lá nos céus, observa os “neo doutores da lei” avançando pelo mundo, mas agora sob a égide de seu nome. O Espírito Santo, tadinho, aqui na terra se restringe à difícil tarefa de iluminar a leitura daquele Livro, para pessoas que definitivamente não querem o espírito mas a letra do Livro. Ele, que outrora movera santos pelo simples sopro, pelo queimar de sarças, pela luta corpo a corpo ou pela expressão da criação, agora é confinado ao conteúdo literal (tantas vezes questionável) de duas capas pretas.
E Deus, o Pai, que um dia sonhou tanto em ter um filho à semelhança dos homens, ao invés de dizer: Este é meu Filho, hoje te gerei, terá que se contentar somente com as glórias da academia e reformular seu brado de contento:
“Este é meu Livro, hoje te escrevi”...
A resposta é muito óbvia para ser entregue aqui de bandeja...
Os relatos históricos de Jesus, que se resumem primordialmente naquilo que ficou sacramentado no cânon, irá nos oferecer poucas passagens onde Jesus está de mãos dadas com as suas Sagradas Escrituras.
Os evangelistas, porém, irão atrelar um sem número de acontecimentos dos primeiros e últimos anos da vida de Jesus aquilo que as Escrituras predizeram ou profetizaram.
Tudo levaria a entender que o dito “Verbo” ou Logos encarnado seria nada menos nada mais que a encarnação da própria Bíblia. Mas sabemos que não é assim.
Aquilo que evangélicos tiraram como vantagem, ao ancorar suas doutrinas e fé exclusivamente na Bíblia, acabou por tornar-se com o tempo em uma desvantagem. Católicos são menos rigorosos em suas normas e por isso vivenciam melhor o espírito da graça.
A Bíblia virou o fundamento. A Bíblia é para o crente de linha protestante o fundamento de sua fé e de sua comunidade. Quando queremos ouvir a Deus, resta-nos pouco mais do que os limites daqueles sessenta e seis livros. Quando queremos nos organizar ou reunir puxamos a Bíblia para o meio da roda.
Não é raro líderes e liderados do movimento argumentarem que só argumentam com pessoas que creem na Bíblia.
Não demorará muito serão feitos apelos para que se aceite a Bílbia como única e suficiente salvadora (explicitamente, pois implicitamente já funciona assim).
Jesus, pobrezinho, do seu trono, lá nos céus, observa os “neo doutores da lei” avançando pelo mundo, mas agora sob a égide de seu nome. O Espírito Santo, tadinho, aqui na terra se restringe à difícil tarefa de iluminar a leitura daquele Livro, para pessoas que definitivamente não querem o espírito mas a letra do Livro. Ele, que outrora movera santos pelo simples sopro, pelo queimar de sarças, pela luta corpo a corpo ou pela expressão da criação, agora é confinado ao conteúdo literal (tantas vezes questionável) de duas capas pretas.
E Deus, o Pai, que um dia sonhou tanto em ter um filho à semelhança dos homens, ao invés de dizer: Este é meu Filho, hoje te gerei, terá que se contentar somente com as glórias da academia e reformular seu brado de contento:
“Este é meu Livro, hoje te escrevi”...
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