Palavra do leitor
- 13 de julho de 2015
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Jesus é a pergunta
Perguntas podem ser incômodas. Respostas podem ser inconvenientes. Respostas podem ser obscuras. Perguntas podem ser esclarecedoras.
Na chamada modernidade houve uma avalanche de pensadores dispostos a oferecer todo e qualquer tipo de resposta. Até no meio religioso ou teológico percebe-se esse fenômeno, um afã em formular teses que abarcariam todo drama existencial humano e suas relações com seus ambientes físico, biológico, social e com a própria divindade. Respostas prontas e acabadas.
A modernidade culminou em época que a humanidade oferecia respostas, para a própria humanidade. Na pós-modernidade isso muda.
Duas das respostas propostas pela modernidade vieram, porém, fragilizar todo esse aparato técnico-científico. Elas denunciavam a parcialidade e a subjetividade daquilo que se chamava de verdade absoluta, convencional ou aceita.
Uma delas aponta para a chamada ideologia e desmascara os postulados tidos como inabaláveis das classes dominantes. A outra aponta para o subconsciente e desmascara as razões imbatíveis e as certezas dos próprios indivíduos.
O palco estava preparado para que a pós-modernidade, com toda a sua irreverência, entrasse em cena.
O problema é que ainda hoje você se depara com pessoas anacrônicas (vivendo ainda na modernidade) ávidas por propagar suas cartilhas dogmáticas. E no meio religioso (até mesmo cristão) está cheio dessas pessoas. Elas esquecem que Jesus nunca foi assim.
É extremamente revelador o fato de que a primeira coisa que João, o evangelista, escolheu colocar nos lábios de Jesus foi uma pergunta. A primeira numa série quase infinda.
Para a mulher pega em adultério Jesus estava a lhe questionar.
Na cruz Jesus questionava o próprio Deus.
Depois de morto e ressuscitado, o Cristo aparece a Paulo e não lhe poupa uma pergunta.
Desde o Paraíso no Gênesis Deus está a questionar o homem: Onde você está?
A Abraão: Haverá coisa impossível para Deus? A Jacó Deus lhe pergunta seu nome. Moisés, Davi, Jó, os profetas todos foram incomodados com os questionamentos divinos.
Talvez já é tempo de começarmos a entendermos a lógica divina.
Jesus não é a resposta.
Jesus é a pergunta!
Na chamada modernidade houve uma avalanche de pensadores dispostos a oferecer todo e qualquer tipo de resposta. Até no meio religioso ou teológico percebe-se esse fenômeno, um afã em formular teses que abarcariam todo drama existencial humano e suas relações com seus ambientes físico, biológico, social e com a própria divindade. Respostas prontas e acabadas.
A modernidade culminou em época que a humanidade oferecia respostas, para a própria humanidade. Na pós-modernidade isso muda.
Duas das respostas propostas pela modernidade vieram, porém, fragilizar todo esse aparato técnico-científico. Elas denunciavam a parcialidade e a subjetividade daquilo que se chamava de verdade absoluta, convencional ou aceita.
Uma delas aponta para a chamada ideologia e desmascara os postulados tidos como inabaláveis das classes dominantes. A outra aponta para o subconsciente e desmascara as razões imbatíveis e as certezas dos próprios indivíduos.
O palco estava preparado para que a pós-modernidade, com toda a sua irreverência, entrasse em cena.
O problema é que ainda hoje você se depara com pessoas anacrônicas (vivendo ainda na modernidade) ávidas por propagar suas cartilhas dogmáticas. E no meio religioso (até mesmo cristão) está cheio dessas pessoas. Elas esquecem que Jesus nunca foi assim.
É extremamente revelador o fato de que a primeira coisa que João, o evangelista, escolheu colocar nos lábios de Jesus foi uma pergunta. A primeira numa série quase infinda.
Para a mulher pega em adultério Jesus estava a lhe questionar.
Na cruz Jesus questionava o próprio Deus.
Depois de morto e ressuscitado, o Cristo aparece a Paulo e não lhe poupa uma pergunta.
Desde o Paraíso no Gênesis Deus está a questionar o homem: Onde você está?
A Abraão: Haverá coisa impossível para Deus? A Jacó Deus lhe pergunta seu nome. Moisés, Davi, Jó, os profetas todos foram incomodados com os questionamentos divinos.
Talvez já é tempo de começarmos a entendermos a lógica divina.
Jesus não é a resposta.
Jesus é a pergunta!
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