Jesus chorou

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O choro é uma das maiores expressões de nossa humanidade. Choramos pela tristeza, por dores e até de alegria. Em um dos menores versículos da Bíblia, João 11.35, há o único registro de lágrimas de Jesus. Ele chorou por Lázaro, um grande amigo que morreu. Não só chorou, mas o Mestre experenciou as mais profundas nuances do homem. Ele habitava no céu como Deus, encarnou como filho, e viveu em plenitude: gerado no ventre, nasceu, viveu como criança, adolescente, jovem, e trilhou o duro caminho dos adultos. O negaram, foi traído, abandonado, humilhado, blasfemado, e, por fim, assassinado na cruz. Em tudo foi tentado, mas foi perfeito, nunca pecou.

Qual o Deus na História que renuncia sua morada no céu, vem habitar entre nós, traspassa a vida sendo aprovado ileso para nos resgatar? O exemplo de Jesus nos constrange a sermos empáticos com o próximo e amarmos a Deus. Você tem se permitido ser mais profundo em suas emoções e relacionamentos? Tem derramado lágrimas por alguém? Se comovido pela dor alheia? Pela catástrofe ao lado? Tem chorado por suas próprias fraquezas e limitações? Pelos seus erros diante do Deus santo e eterno? Que o exemplo de Jesus nos motive a despedaçar a crosta de gelo que aprisiona nossos corações
Jesus, depois de chorar, trouxe alegria multiplicada. Ressuscitou a Lázaro, mesmo há quatro dias no sepulcro. Fez ali o seu maior milagre, outorgando sua autoridade e identidade como o Messias esperado, despertando a fé de multidões. Também começou a estabelecer o maior alicerce da fé cristã: A Ressurreição dos Mortos. Como o nosso Mestre, viva com toda intensidade e paixão de sua humanidade e abrirá caminhos para partilhar fé, ousadia e o conhecimento do Altíssimo. O mundo está combalido de apatia, abandono e descaso; de líderes frios e alheios.

Chore, chore bastante; copiosamente. Por você e pelo outro. Seja homem!

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Opinião do leitor