Palavra do leitor
- 07 de setembro de 2011
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Jesus, beatu Salu e megalomaníacos messiânicos
Quem estiver no ciclo dos trinta e sete anos, provavelmente, deverá ser lembrar da novela Roque Santeiro. Ah, o personagem Beatu Salu representou um papel imiscuido de delírio e sarcasmo.
Indo a trajetória do contexto social vivenciado por Jesus, estigmatizado por uma esperança posta a segundo plano, de uma população resignada com a hegemonia bélica romana e permanecer alderedor de relatos sobre um Deus de feitos esplondorosos. Nada mais restava dos acontecimentos eivados de ufanismo, do ápice socieconômico e cultural do período davídico, das promessas exclusivistas do período abraamico e das experiências transcentes ora vivenciadas pelo povo regido por Moisés.
De certo, a situação do povo na época de Jesus, induvidosamente, já se deparava com todo uma diversidade de versões megalomaníacas messiânicas. Os dados disponibilizados pela história nos concede uma gama de caricaturas voltadas a propagandear uma resposta, ou um discursos propício a alentar as massas orfãs de um sentido e uma eperança.
No fenecer dos rituais da morte de Herodes, um homem chamada Judas deflagrou ou protagonizou uma subversão na região da Galiléia. Na região da Peréia, um homem denominado Simão se auto - intitulou e denominou de ''rei''. A efervescência acarretada por toda uma fluência de motins trouxe a tona esses pretensos líderes de ordem religiosa, de ordem sociopolítica (caso do fariseu Sadoque, um dos embriões, ao lado de Judas (não o escariotes), da vertente ideológica dos zelotes. Eis o cenário de Jesus impregnado de candidatos a constituir uma nova Jerusalém dos sonhos.
Sem titubear, não somente restrito a capital Jerusalém, como tambám nas aldeias desprovidas de uma relevância nas deliberações movidas pelo governo daquele momento, encontramos articulações subversivas. Caso de Cúspio Fado que assumiu a outorga de monarca messiânico, o profeta Teudas, uma amalgama de profeta e líder revolucionário vindo do Egido que prometia desabar os muros de Jerusalém.
Tais relatos formados pelo historiador Josefo culminam na singularidade de todos esses homens profetas, genuínos megalomaníacos messiânicos insuflavam e conseguiam excitar as multidões a estados de loucura e perdição. Deveras, a aparição de Jesus, a princípio, representou mais um diríamos suspeito ou beatu salu a perambular pelas ruas de Jerusalém e redondezas. Afinal de contas, trazia consigo um curriculum espertador de vislumbre e das mais ácidas repulsas.
Ora, se, porventura, algum de nós estivesse lá, a nossa reação não seria de ojeriza, de regurgitar ainda mais os apologistas de uma transformação messiânica e apocalíptica? Além disso, os ecos inexoráveis de João Batista vinham cultivados do arvorescer do fim dos tempos e suas pontuações pra lá de comprometedoras no que toca a degeneração das lideranças da época e do estado de hipocrisia instalado. Não bastasse, buscou o resgate da puridade espiritiual e ritual.
O percurso traçado por Jesus, em meio a todo um contexto pejado de megalomaníacos messiânicos, as palavras evocadas expunha irrupções em direção não apenas ao povo judeu, mas sim em prol da humanidade. Vale notar, o desdobrar das ministrações de Jesus e sua inclinação por atender a vontade Deus, ou seja, reconciliar o ser humano e isto, por conseqüência, começou a derrubar com todas as fantasias apoteóticas, de entradas triunfais, de sonhos idílicos de um povo, de uma história, de uma nação, de um Deus nostálgico e eqüidistante de participar da realidade concreta.
Cumpre agora salientar, no limiar do Séc. XXI, lastimavelmente, temos flagrado muitas interpretações de um Messias mais adaptados as diretrizes de uma espiritualidade da vida privada, de uma fé utilitária, de um visão de ser parte de uma comunidade no anonimato (sem compromisso, sem comprometimento, sem a resposta pelo discipulado, pelo serviço e pelo suportar ao próximo).
Para piorar a situação, um Messias adequado a uma incipiente versão de evangélicos desvencilhados de qualquer liame comunitário (crêem em Deus, em Cristo, mas sem nenhum lastro comunitário). Lugubremente, somos bombardeados por uma pletora de Messias imiscuídos a crendices populares e a mensagens oportunistas, pelo qual as pessoas permanecem a serem regidas por suas volições.
Destarte, em tempos de tantas celeumas sobre o nome de Jesus, talvez, seja imprescindível retornarmos a simplicidade das boas novas, da meditação alforriada de todo um arsenal de métodos e sistemas, de uma vida de devocional amparado pela oração dialogal com Deus, de uma inclinação por frearmos o afã de uma relação espúria (sempre esperando algo) com Cristo e ser, efetivamente, sal e luz, por meio da Graça.
Indo a trajetória do contexto social vivenciado por Jesus, estigmatizado por uma esperança posta a segundo plano, de uma população resignada com a hegemonia bélica romana e permanecer alderedor de relatos sobre um Deus de feitos esplondorosos. Nada mais restava dos acontecimentos eivados de ufanismo, do ápice socieconômico e cultural do período davídico, das promessas exclusivistas do período abraamico e das experiências transcentes ora vivenciadas pelo povo regido por Moisés.
De certo, a situação do povo na época de Jesus, induvidosamente, já se deparava com todo uma diversidade de versões megalomaníacas messiânicas. Os dados disponibilizados pela história nos concede uma gama de caricaturas voltadas a propagandear uma resposta, ou um discursos propício a alentar as massas orfãs de um sentido e uma eperança.
No fenecer dos rituais da morte de Herodes, um homem chamada Judas deflagrou ou protagonizou uma subversão na região da Galiléia. Na região da Peréia, um homem denominado Simão se auto - intitulou e denominou de ''rei''. A efervescência acarretada por toda uma fluência de motins trouxe a tona esses pretensos líderes de ordem religiosa, de ordem sociopolítica (caso do fariseu Sadoque, um dos embriões, ao lado de Judas (não o escariotes), da vertente ideológica dos zelotes. Eis o cenário de Jesus impregnado de candidatos a constituir uma nova Jerusalém dos sonhos.
Sem titubear, não somente restrito a capital Jerusalém, como tambám nas aldeias desprovidas de uma relevância nas deliberações movidas pelo governo daquele momento, encontramos articulações subversivas. Caso de Cúspio Fado que assumiu a outorga de monarca messiânico, o profeta Teudas, uma amalgama de profeta e líder revolucionário vindo do Egido que prometia desabar os muros de Jerusalém.
Tais relatos formados pelo historiador Josefo culminam na singularidade de todos esses homens profetas, genuínos megalomaníacos messiânicos insuflavam e conseguiam excitar as multidões a estados de loucura e perdição. Deveras, a aparição de Jesus, a princípio, representou mais um diríamos suspeito ou beatu salu a perambular pelas ruas de Jerusalém e redondezas. Afinal de contas, trazia consigo um curriculum espertador de vislumbre e das mais ácidas repulsas.
Ora, se, porventura, algum de nós estivesse lá, a nossa reação não seria de ojeriza, de regurgitar ainda mais os apologistas de uma transformação messiânica e apocalíptica? Além disso, os ecos inexoráveis de João Batista vinham cultivados do arvorescer do fim dos tempos e suas pontuações pra lá de comprometedoras no que toca a degeneração das lideranças da época e do estado de hipocrisia instalado. Não bastasse, buscou o resgate da puridade espiritiual e ritual.
O percurso traçado por Jesus, em meio a todo um contexto pejado de megalomaníacos messiânicos, as palavras evocadas expunha irrupções em direção não apenas ao povo judeu, mas sim em prol da humanidade. Vale notar, o desdobrar das ministrações de Jesus e sua inclinação por atender a vontade Deus, ou seja, reconciliar o ser humano e isto, por conseqüência, começou a derrubar com todas as fantasias apoteóticas, de entradas triunfais, de sonhos idílicos de um povo, de uma história, de uma nação, de um Deus nostálgico e eqüidistante de participar da realidade concreta.
Cumpre agora salientar, no limiar do Séc. XXI, lastimavelmente, temos flagrado muitas interpretações de um Messias mais adaptados as diretrizes de uma espiritualidade da vida privada, de uma fé utilitária, de um visão de ser parte de uma comunidade no anonimato (sem compromisso, sem comprometimento, sem a resposta pelo discipulado, pelo serviço e pelo suportar ao próximo).
Para piorar a situação, um Messias adequado a uma incipiente versão de evangélicos desvencilhados de qualquer liame comunitário (crêem em Deus, em Cristo, mas sem nenhum lastro comunitário). Lugubremente, somos bombardeados por uma pletora de Messias imiscuídos a crendices populares e a mensagens oportunistas, pelo qual as pessoas permanecem a serem regidas por suas volições.
Destarte, em tempos de tantas celeumas sobre o nome de Jesus, talvez, seja imprescindível retornarmos a simplicidade das boas novas, da meditação alforriada de todo um arsenal de métodos e sistemas, de uma vida de devocional amparado pela oração dialogal com Deus, de uma inclinação por frearmos o afã de uma relação espúria (sempre esperando algo) com Cristo e ser, efetivamente, sal e luz, por meio da Graça.
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