Palavra do leitor
- 09 de junho de 2023
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Jeová Sabaoth: Ele luta contra os opressores
"Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos." Tiago 5:4.
Esses dias estava a me indagar as razões dos crentes fazer uma separação entre a vida religiosa e a vida secular. É comum espiritualizarmos as atividades da igreja como cantar, tocar, testemunhar, orar, ler a Bíblia entre outros e laicizar os compromissos de trabalho, estudo, sociabilidade, lazer e vida afetiva. Você já viu alguma coisa assim? Talvez essas minhas percepções tenham partido de algumas experiências ruins no "meio confessional". A principal delas, foi quando, ainda jovem, empolgado pela oportunidade de trabalhar numa organização religiosa, aceitei ser contratado por esse estabelecimento na área administrativa. Mas a estupefação ficou visível no meu rosto quando descobri que o salário oferecido era análogo a uma mísera recompensa de um trabalho servil. De imediato recusei essa oferta de "trabalho". A partir daí, pude entender como é fácil defender alguns princípios dentro de quatro paredes de um templo e difícil colocar em prática os ensinamentos bíblicos na vida do mundo.
E os gritos daqueles que ceifaram são ouvidos pelo Senhor do sabaoth. Ou seja, se o Senhor dos exércitos ouve o clamor dos oprimidos e prejudicados pelos opressores pagãos, quanto mais não fará justiça sobre os que usam a capa religiosa para dominar e onerar os próprios irmãos. Aqueles que sem dó ou piedade conflagram e usurpam da crédula e ingênua crença dos fiéis que estão procurando adentrar o reino celestial. "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" Cuidado: a arma desses tiranos devotos tem um cano duplo: eles sabem descaradamente viver uma vida de ovelha na igreja e outra de lobo na sociedade. Faça um um teste, caro (a) amigo (a) para saber se o seu cristianismo, deste que te escreve e de outros irmãos, são vividos em uníssono em casa, na igreja, no trabalho e na sociedade. Jamais pode haver uma dicotomia entre a vida na igreja e a vida no mundo.
A crueldade e a avareza andam juntas. Esse método perverso de acumular riquezas para oprimir os filhos de Deus, atentam contra o Evangelho de Jesus Cristo. "Ao representar os gritos dos ceifeiros fraudados por sua contratação ao penetrar nos ouvidos do Senhor de Sabaoth, isto é, anfitriões ou exércitos, o apóstolo sugere que o grande Governante do universo atenda aos erros cometidos às suas criaturas, e é afetado por eles como pessoas de coração terno são afetadas pelos gritos dos miseráveis; e que ele, no devido tempo, os vingará punindo seus opressores. Que todos os opressores considerem isso! (Comentário de Joseph Benson). Portanto, tenhamos cuidado, pois Jeová que traz misericórdia ao mundo, Ele também é Sabaoth, O Senhor que luta contra os ímpios.
Acorda, povo de Deus!
Esses dias estava a me indagar as razões dos crentes fazer uma separação entre a vida religiosa e a vida secular. É comum espiritualizarmos as atividades da igreja como cantar, tocar, testemunhar, orar, ler a Bíblia entre outros e laicizar os compromissos de trabalho, estudo, sociabilidade, lazer e vida afetiva. Você já viu alguma coisa assim? Talvez essas minhas percepções tenham partido de algumas experiências ruins no "meio confessional". A principal delas, foi quando, ainda jovem, empolgado pela oportunidade de trabalhar numa organização religiosa, aceitei ser contratado por esse estabelecimento na área administrativa. Mas a estupefação ficou visível no meu rosto quando descobri que o salário oferecido era análogo a uma mísera recompensa de um trabalho servil. De imediato recusei essa oferta de "trabalho". A partir daí, pude entender como é fácil defender alguns princípios dentro de quatro paredes de um templo e difícil colocar em prática os ensinamentos bíblicos na vida do mundo.
E os gritos daqueles que ceifaram são ouvidos pelo Senhor do sabaoth. Ou seja, se o Senhor dos exércitos ouve o clamor dos oprimidos e prejudicados pelos opressores pagãos, quanto mais não fará justiça sobre os que usam a capa religiosa para dominar e onerar os próprios irmãos. Aqueles que sem dó ou piedade conflagram e usurpam da crédula e ingênua crença dos fiéis que estão procurando adentrar o reino celestial. "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" Cuidado: a arma desses tiranos devotos tem um cano duplo: eles sabem descaradamente viver uma vida de ovelha na igreja e outra de lobo na sociedade. Faça um um teste, caro (a) amigo (a) para saber se o seu cristianismo, deste que te escreve e de outros irmãos, são vividos em uníssono em casa, na igreja, no trabalho e na sociedade. Jamais pode haver uma dicotomia entre a vida na igreja e a vida no mundo.
A crueldade e a avareza andam juntas. Esse método perverso de acumular riquezas para oprimir os filhos de Deus, atentam contra o Evangelho de Jesus Cristo. "Ao representar os gritos dos ceifeiros fraudados por sua contratação ao penetrar nos ouvidos do Senhor de Sabaoth, isto é, anfitriões ou exércitos, o apóstolo sugere que o grande Governante do universo atenda aos erros cometidos às suas criaturas, e é afetado por eles como pessoas de coração terno são afetadas pelos gritos dos miseráveis; e que ele, no devido tempo, os vingará punindo seus opressores. Que todos os opressores considerem isso! (Comentário de Joseph Benson). Portanto, tenhamos cuidado, pois Jeová que traz misericórdia ao mundo, Ele também é Sabaoth, O Senhor que luta contra os ímpios.
Acorda, povo de Deus!
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