Palavra do leitor
09 de junho de 2009
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Javé, o homem e o rio
São lugares bem profundos, quais não atrevo navegar,
São nuances, são assombros, nem de longe posso olhar;
Tu, já és formado, do leito ao velho mar,
Eu, na minha construção, sempre a me aprumar;
Tu, já tens rumo certo, eu quase que por certo,
Como tateando, procuro o desembocar.
Tuas correntes conduzem para teu destino,
As minhas, não sei se por capricho,
Quase sempre, me tiram o riso.
Mas no meu rancho de fé, tenho um fisgo de paixão,
Que moveu o Numinoso, como força do destino,
A enviar-me com amor, uma parte dEste Trino.
Sendo ponte neste abismo, esperança e certeza,
Para ti, sei lhe parece, somente pura beleza,
Pois trago no peito, a cruz que ponte na verdade é,
Esse madeiro doloroso, que também conduz a fé.
Se já não sou mais o mesmo, nem tu és.[1]
Ontem tuas águas já se foram,
As minhas circundam igarapés.
Quanta saudade sobre este que almeja repouso,
Quanto descanso desejo ter, no rio que desce do trono.
Então, lanço-me na eira e fico a espreitar,
Quem sabe, quem pense, na ânsia um dia desvendar,
Mistério esse, assombroso feito fogo no pavio,
Poema entre Javé, o homem e o rio.
[1] Conceito extraído do fragmento literário do filósofo Heráclito de Éfeso (540aC – 470 aC)
Leia mais em http://marcioribeiro75.blogspot.com/
São nuances, são assombros, nem de longe posso olhar;
Tu, já és formado, do leito ao velho mar,
Eu, na minha construção, sempre a me aprumar;
Tu, já tens rumo certo, eu quase que por certo,
Como tateando, procuro o desembocar.
Tuas correntes conduzem para teu destino,
As minhas, não sei se por capricho,
Quase sempre, me tiram o riso.
Mas no meu rancho de fé, tenho um fisgo de paixão,
Que moveu o Numinoso, como força do destino,
A enviar-me com amor, uma parte dEste Trino.
Sendo ponte neste abismo, esperança e certeza,
Para ti, sei lhe parece, somente pura beleza,
Pois trago no peito, a cruz que ponte na verdade é,
Esse madeiro doloroso, que também conduz a fé.
Se já não sou mais o mesmo, nem tu és.[1]
Ontem tuas águas já se foram,
As minhas circundam igarapés.
Quanta saudade sobre este que almeja repouso,
Quanto descanso desejo ter, no rio que desce do trono.
Então, lanço-me na eira e fico a espreitar,
Quem sabe, quem pense, na ânsia um dia desvendar,
Mistério esse, assombroso feito fogo no pavio,
Poema entre Javé, o homem e o rio.
[1] Conceito extraído do fragmento literário do filósofo Heráclito de Éfeso (540aC – 470 aC)
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