Janes e Jambres

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A Bíblia é maravilhosa. Sinto-me honrado por tê-la acima de qualquer obra literária. Sob a Luz e Graça do nosso Senhor, obtemos revelação naquilo em que intelectuais e céticos argumentam (sempre no intuito de depreciar os que crêem, é lógico). Textos de difícil compreensão tornam-se pedras preciosas, para aquele que percorre o filão de cada pagina. O mais douto e o mais iletrado escutam o falar divino, havendo o mínimo interesse.

Ouvir a Bíblia é coisa para os quebrantados de coração; para os que se esvaziam diante do Centro e Centralidade do Universo, o Verbo Vivo. Deus só fala aos que tem ouvidos despertados (Is 50:4,5). Os magos de Faraó, por exemplo, tinham os ouvidos adormecidos; imitaram Moisés até onde lhes foi possível. Os resultados disso todos sabem. Tal arremedo assemelha-se à profusão dos atuais magos (dentro e fora dos templos).

Não ouvir O Senhor culmina em rebeldia. (Simples e pueril, contudo, todo aquele que despreza a Bíblia, ou dela utiliza-se equivocadamente, é um rebelde). Vivemos dias de Janes e Jambres (2Tm 3); dias em que mercadejar a Palavra, sob a aparência de piedade, está em voga. O verdadeiro caráter da resistência dos dois encantadores era neutralizar a Palavra do Deus de Moisés, tal como hoje. Prato cheio para a vã filosofia dos céticos.

Mas, também para hoje, temos o alerta sobre as pessoas que, tendo coceira nos ouvidos são corruptos de entendimento e réprobos na fé; ávidos por “encantamentos” e teologias paradoxais às escrituras. Essa hodierna anomalia advém do raciocínio de uma mente cujo pavonear exclui a verdadeira Palavra de Deus. Tais pessoas estão cheias de ordenanças religiosas, fábulas e filosofias, relegando a Bíblia às custas de sua arrogância.

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Opinião do leitor