Palavra do leitor
- 07 de março de 2009
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Jacó: o padrão da espiritualidade atual
Olhando para as igrejas atuais, percebo alguma semelhança com as atitudes de Jacó. Sei muito bem que Jacó nunca foi um indivíduo exaltado nas igrejas, muito pelo contrário, sua fama sempre foi ruim e nunca ouvi uma pregação que o exaltasse. Mas infelizmente nossas atitudes continuam sendo parecidas com as atitudes desse homem.
Eu sempre vi Jacó como alguém que recebeu o nome de suplantador (levar vantagem em tudo, ser superior, dominar, humilhar), um verdadeiro enganador. A história de Jacó foi a de um homem que sempre brigou a sua vida inteira.
Jacó cresceu ouvindo seu pai falar sobre um Deus todo poderoso, que haveria de abençoar o filho primogênito, que cumpriria as promessas dadas na vida do filho quando ele o abençoasse. Jacó era o que podemos chamar de filho de crente, criado num lar cristão com ensinamentos cristãos.
Dessa forma Jacó aprendeu que havia um padrão pré-estabelecido para que a benção o alcançasse, que algumas atitudes suas poderiam mudar o curso da história, que se as regras fossem seguidas Deus estaria com ele. E foi nessa busca que Jacó focou sua vida buscando a máxima aproximação de Deus através de ações premeditadas.
E analisando bem, não tem sido isso os ensinamentos das igrejas?
Quantas regras de comportamento são nos dadas para que venhamos a caminhar mais perto de Deus, quantos crentes cheios de conceitos e regras vivem dentro das igrejas, achando que o seguimento de determinadas normas de condutas o levarão a um nível de espiritualidade maior. Quanto planejamento da vida espiritual é realizado como se planeja uma carreira executiva. Quantos obreiros são consagrados porque se comportaram conforme o padrão da denominação durante determinado período de tempo.
Todos esses conceitos criados para se estar mais perto de Deus foram feitos também por Jacó, que apenas seguiu as regras para se tornar mais espiritual, seguiu para ser um “obreiro” na igreja, seguiu para avançar na escala de espiritualidade. Quanto tempo nós perdemos seguindo regras criadas não sei por quem para nos tornarmos mais espirituais aos olhos humanos.
Vivemos no tempo da graça ou no tempo da lei? Se a graça é um favor imerecido de Deus, o que posso fazer para agradá-lo? Não existe absolutamente nada que o homem por si só possa fazer que consiga agradar a Deus seguindo determinadas regras, era pra isso que a lei servia, para provar a incompetência humana. Mas infelizmente iniciou-se um evangelho “homocêntrico”, onde tudo parte do homem, tudo é para o homem, e Deus passou a ser conseqüência de tudo o que vivemos. Porque falamos do céu como um alvo a ser alcançado e não como conseqüência de um relacionamento que teremos com Deus.
E assim vamos vivendo um evangelho segundo Jacó.
www.antoniomalafaia.blogspot.com
Eu sempre vi Jacó como alguém que recebeu o nome de suplantador (levar vantagem em tudo, ser superior, dominar, humilhar), um verdadeiro enganador. A história de Jacó foi a de um homem que sempre brigou a sua vida inteira.
Jacó cresceu ouvindo seu pai falar sobre um Deus todo poderoso, que haveria de abençoar o filho primogênito, que cumpriria as promessas dadas na vida do filho quando ele o abençoasse. Jacó era o que podemos chamar de filho de crente, criado num lar cristão com ensinamentos cristãos.
Dessa forma Jacó aprendeu que havia um padrão pré-estabelecido para que a benção o alcançasse, que algumas atitudes suas poderiam mudar o curso da história, que se as regras fossem seguidas Deus estaria com ele. E foi nessa busca que Jacó focou sua vida buscando a máxima aproximação de Deus através de ações premeditadas.
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Quantas regras de comportamento são nos dadas para que venhamos a caminhar mais perto de Deus, quantos crentes cheios de conceitos e regras vivem dentro das igrejas, achando que o seguimento de determinadas normas de condutas o levarão a um nível de espiritualidade maior. Quanto planejamento da vida espiritual é realizado como se planeja uma carreira executiva. Quantos obreiros são consagrados porque se comportaram conforme o padrão da denominação durante determinado período de tempo.
Todos esses conceitos criados para se estar mais perto de Deus foram feitos também por Jacó, que apenas seguiu as regras para se tornar mais espiritual, seguiu para ser um “obreiro” na igreja, seguiu para avançar na escala de espiritualidade. Quanto tempo nós perdemos seguindo regras criadas não sei por quem para nos tornarmos mais espirituais aos olhos humanos.
Vivemos no tempo da graça ou no tempo da lei? Se a graça é um favor imerecido de Deus, o que posso fazer para agradá-lo? Não existe absolutamente nada que o homem por si só possa fazer que consiga agradar a Deus seguindo determinadas regras, era pra isso que a lei servia, para provar a incompetência humana. Mas infelizmente iniciou-se um evangelho “homocêntrico”, onde tudo parte do homem, tudo é para o homem, e Deus passou a ser conseqüência de tudo o que vivemos. Porque falamos do céu como um alvo a ser alcançado e não como conseqüência de um relacionamento que teremos com Deus.
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