Palavra do leitor
- 07 de abril de 2009
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Irmão injusto!
Li recentemente neste espaço a opnião de um leitor em que ele chama de "ladrão" todos aqueles não participantes do dízimo, fundamentando o seu ato em Ml3.8. Nós já estamos sujeitos a muitas injustiças, seja no trabalho, seja por parte do nosso governo, da sociedade etc, porém fico triste quando tal injustiça ocorre no seio da igreja, pois como pode um irmão chamar o outro de ladrão, principalmente, baseando-se em um versículo fora de contexto?
Quero lembrar que em Ml3.8, o dízimo era até então uma ordenança da Lei do AT, porém Paulo lembra em Cl2.14 que todas as ordenanças da lei foram removidas INTEIRAMENTE por Cristo. O referido irmão cita também Mt23.23, como possível ordenança de Cristo para a prática do dízimo, novamente o irmão esquece que a Lei do AT ainda estava em vigor, logicamente Jesus não estimularia a desobediência, mas ainda neste mesmo versículo ele fala de preceitos + IMPORTANTES,entre eles A JUSTIÇA, preceitos estes que foram enfatizados em todo NT, o qual só entrou em vigor com a morte de Cristo,como Paulo bem lembra em Hb8.16-17 "Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto de que maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador." Quanto ao dízimo de Abraão (Gn14:18-24), vejamos alguns FATOS:1º) foi dado de despojos de guerra, que como ele mesmo declara no v.23 não lhe pertenciam. 2º)No v.2 do cap 13,diz:"Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro" ,ainda assim, não há nenhuma menção de que Abraão tenha dado o dízimo de sua riqueza, ou que a prática se tornara frequente em sua vida. Sabemos que contra fatos não há argumentos, e nem quero desqualificar Abraão, ele é um exemplo pela sua FÉ, mas quero combater toda mentira, injustiça e opressão praticadas sobre o povo de Deus, onde alguns tem sua parcela de culpa por não examinarem as Escrituras,como faziam os crentes de Beréia, daí poderiam perceber que o dízimo de Jacó(Gn28:20-22),foi fruto de um voto com Deus, e o voto é de carater pessoal,varia conforme o que você quer dispor para o Senhor, em determinado tempo; poderiam também perceber que era da Vontade de Deus que o dízimo fosse do fruto do campo, não em dinheiro, pois no tempo de Abraão já existia um sistema monetário,veja Gn23.16: "Tendo Abraão ouvido isso a Efron, pesou-lhe a prata, de que este lhe falara diante dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, MOEDA CORRENTE entre os mercadores."
Enfim, reconheço que um ministro do evangelho seja digno de seu salário, mas que o adquira também de forma digna, não com mentiras, e que as ovelhas sejam zelosas para com seus pastores, principalmente, os que vivem exclusivamente da obra, o ministério de Paulo dependia muito das ofertas voluntárias dos irmãos. Quando no momento de ofertar , devemos pensar em cada gota de sangue derramado pelo Senhor ,que nos dá a VIDA ETERNA.
Quero lembrar que em Ml3.8, o dízimo era até então uma ordenança da Lei do AT, porém Paulo lembra em Cl2.14 que todas as ordenanças da lei foram removidas INTEIRAMENTE por Cristo. O referido irmão cita também Mt23.23, como possível ordenança de Cristo para a prática do dízimo, novamente o irmão esquece que a Lei do AT ainda estava em vigor, logicamente Jesus não estimularia a desobediência, mas ainda neste mesmo versículo ele fala de preceitos + IMPORTANTES,entre eles A JUSTIÇA, preceitos estes que foram enfatizados em todo NT, o qual só entrou em vigor com a morte de Cristo,como Paulo bem lembra em Hb8.16-17 "Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto de que maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador." Quanto ao dízimo de Abraão (Gn14:18-24), vejamos alguns FATOS:1º) foi dado de despojos de guerra, que como ele mesmo declara no v.23 não lhe pertenciam. 2º)No v.2 do cap 13,diz:"Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro" ,ainda assim, não há nenhuma menção de que Abraão tenha dado o dízimo de sua riqueza, ou que a prática se tornara frequente em sua vida. Sabemos que contra fatos não há argumentos, e nem quero desqualificar Abraão, ele é um exemplo pela sua FÉ, mas quero combater toda mentira, injustiça e opressão praticadas sobre o povo de Deus, onde alguns tem sua parcela de culpa por não examinarem as Escrituras,como faziam os crentes de Beréia, daí poderiam perceber que o dízimo de Jacó(Gn28:20-22),foi fruto de um voto com Deus, e o voto é de carater pessoal,varia conforme o que você quer dispor para o Senhor, em determinado tempo; poderiam também perceber que era da Vontade de Deus que o dízimo fosse do fruto do campo, não em dinheiro, pois no tempo de Abraão já existia um sistema monetário,veja Gn23.16: "Tendo Abraão ouvido isso a Efron, pesou-lhe a prata, de que este lhe falara diante dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, MOEDA CORRENTE entre os mercadores."
Enfim, reconheço que um ministro do evangelho seja digno de seu salário, mas que o adquira também de forma digna, não com mentiras, e que as ovelhas sejam zelosas para com seus pastores, principalmente, os que vivem exclusivamente da obra, o ministério de Paulo dependia muito das ofertas voluntárias dos irmãos. Quando no momento de ofertar , devemos pensar em cada gota de sangue derramado pelo Senhor ,que nos dá a VIDA ETERNA.
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