Palavra do leitor
- 12 de outubro de 2011
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Internet e era tecnológica X Família
Nas últimas quatro décadas houve um progresso tecnológico e científico inimaginável. Todo esse processo teve, como culminância inevitável, a consolidação da moderna era digital, a qual, revolucionou radicalmente a sociedade e influencoiu decisivamente no pensamento e comportamento das pessoas.
Um símbolo marcante nessa nova fase mundial é a internet. Seu advento, além de nos proporcionar entretenimento, informação, conhecimento e outros inúmeros benefícios, nos propiciou também boa forma de economizar tempo.
No entanto, a despeito das incontáveis vantagens a nós oferecida, a internet traz também em si mesma algumas brechas que maus usuários costumam explorar para perpetrar atos nefastos, criminosos e indesejáveis. Estelionato, pedofilia, ciberbullying e outros crimes, representam apenas algumas das variadas infrações que englobam este mundo virtual.
Viver em pleno século 21 -- no auge da tecnologia e suas inovações -- abdicando-se de tal recurso, é (quase) impossível. Contudo, aliados à extrema necessidade e urgência desse mecanismo, estão riscos e possíveis danos, muitas vezes, irreversíveis. A desintegração familiar, por exemplo, em muitos casos tem relação direta com a tv e internet.
Em muitos lares, a era cibernética representou um enorme atentado à unidade familiar, à comunhão e companhia entre seus membros. Diga-se de passagem que a palavra companhia vem do latim "companis" e tem significado relacionado a "comer juntos", "com pão" "fraternidade" e "amizade".
Com a chegada da tv e internet, essa "fraternidade", "amizade" e boa tradição familiar (reunirem-se juntos à mesa para se alimentar), em muitos lares se enfraqueceu. Não são poucos os filhos que se trancam em seus quartos e passam horas diante do computador.
Muitas vezes, quando se alimentam é diante dele. Com a Web, as pessoas tornaram-se próximas e distantes ao mesmo tempo -- tanto família como a sociedade em geral.
É notável a tendência da internet de aproximar quem está longe, mas distanciar os de perto. Muito tempo dedicado a sites, blogs e redes sociais, muitas vezes sacrificam e comprometem o tempo que deveria ser devotado a nossos entes próximos.
O pai de família que não cede a perda de um programa jornalístico ou tv em prol de um momento de diálogo com o filho; o filho que não abre mão de uma "sala de bate -papo virtual" em favor de um papo oportuno e enriquecedor com seus pais, tanto um quanto outro estão sendo fortes candidatos a reais personagens da música 'Epitáfio' da Banda Titãs.
Outro recurso extremamente nocivo que a web disponibilizou foi a pornografia. Se antes a pessoa tinha que se expor publicamente ante uma banca de revistas para adquirir tal material, hoje com um simples clique, no recôndito de sua "privacidade", se descortina perante ele toda espécie de imoralidade e depravação. Não são poucos os homens que sofrem de compulsão sexual. Brincaram com a lascívia, afetaram a espiritualidade, o casamento, a moral e caráter. Inúmeros estão presos nesses labirintos sexuais e não têm força para sair.
Muitas mulheres (mesmo casadas!) em nosso tempo passaram a flertar pelo MSN.
Essencialmente, o Messenger, tornou-se o lugar "ideal" para conversar, receber atenção e até mesmo para trair.
Sabemos que traição abrange contextos e fatores diversificados como maturidade emocional, autoestima, reciprocidade e etc. Porém, duas relevâncias a serem consideradas nesse caso é a escolha e o caráter. Ambos tornam-se elementos determinantes em tal questão. Quem trai o faz de modo consciente e livre.
E enquanto o homem trai mais de maneira concreta, a mulher trai mais na imaginação.
Enquanto o homem tende a ouvir pelos olhos; a mulher costuma enxergar pelos ouvidos (no msn, pelo legível, obviamente!). Não são poucos os divórcios que tem ligação com traição virtual.
Como sabemos, a internet é um meio indispensável, mas a depender do usuário, também pode levar ao vício, fanatismo, desvario e frenesi. Nessa alucinação e delírio, muitos perdem a noção da realidade.
Mesmo aqueles ferrenhos critícos da suposta banalidade e irracionalidade do Orkut e messenger, muitas vezes cometem estupidez maiores ainda. Mesmo optando por sites e blogs de conteúdo intelectual, tal indivíduo pode adotar uma postura tão inadequada que seja capaz de o assemelhar a um viciado telespectador de novela, que fica sempre esperando de maneira ansiosa e "dependente" o próximo capítulo a seguir.
O nosso urgente desafio é aprender a aproveitar ao máximo a tecnologia e internet como ferramentas eficientes na edificação de vidas e propagação do reino de Deus. É também fazer valer um de seus propósitos específicos: poupar tempo ao dela se utilizar e não o contrário! Decidamos pôr em nossa escala de prioridades o que é realmente essencial e indispensável: Deus, família e o próximo. Que com a ajuda do SENHOR enxerguemos o que é primário e o que é secundário e usemos o tempo sabiamente valorizando as pessoas mais que as coisas.
"Navegue mais não afunde!"
Um símbolo marcante nessa nova fase mundial é a internet. Seu advento, além de nos proporcionar entretenimento, informação, conhecimento e outros inúmeros benefícios, nos propiciou também boa forma de economizar tempo.
No entanto, a despeito das incontáveis vantagens a nós oferecida, a internet traz também em si mesma algumas brechas que maus usuários costumam explorar para perpetrar atos nefastos, criminosos e indesejáveis. Estelionato, pedofilia, ciberbullying e outros crimes, representam apenas algumas das variadas infrações que englobam este mundo virtual.
Viver em pleno século 21 -- no auge da tecnologia e suas inovações -- abdicando-se de tal recurso, é (quase) impossível. Contudo, aliados à extrema necessidade e urgência desse mecanismo, estão riscos e possíveis danos, muitas vezes, irreversíveis. A desintegração familiar, por exemplo, em muitos casos tem relação direta com a tv e internet.
Em muitos lares, a era cibernética representou um enorme atentado à unidade familiar, à comunhão e companhia entre seus membros. Diga-se de passagem que a palavra companhia vem do latim "companis" e tem significado relacionado a "comer juntos", "com pão" "fraternidade" e "amizade".
Com a chegada da tv e internet, essa "fraternidade", "amizade" e boa tradição familiar (reunirem-se juntos à mesa para se alimentar), em muitos lares se enfraqueceu. Não são poucos os filhos que se trancam em seus quartos e passam horas diante do computador.
Muitas vezes, quando se alimentam é diante dele. Com a Web, as pessoas tornaram-se próximas e distantes ao mesmo tempo -- tanto família como a sociedade em geral.
É notável a tendência da internet de aproximar quem está longe, mas distanciar os de perto. Muito tempo dedicado a sites, blogs e redes sociais, muitas vezes sacrificam e comprometem o tempo que deveria ser devotado a nossos entes próximos.
O pai de família que não cede a perda de um programa jornalístico ou tv em prol de um momento de diálogo com o filho; o filho que não abre mão de uma "sala de bate -papo virtual" em favor de um papo oportuno e enriquecedor com seus pais, tanto um quanto outro estão sendo fortes candidatos a reais personagens da música 'Epitáfio' da Banda Titãs.
Outro recurso extremamente nocivo que a web disponibilizou foi a pornografia. Se antes a pessoa tinha que se expor publicamente ante uma banca de revistas para adquirir tal material, hoje com um simples clique, no recôndito de sua "privacidade", se descortina perante ele toda espécie de imoralidade e depravação. Não são poucos os homens que sofrem de compulsão sexual. Brincaram com a lascívia, afetaram a espiritualidade, o casamento, a moral e caráter. Inúmeros estão presos nesses labirintos sexuais e não têm força para sair.
Muitas mulheres (mesmo casadas!) em nosso tempo passaram a flertar pelo MSN.
Essencialmente, o Messenger, tornou-se o lugar "ideal" para conversar, receber atenção e até mesmo para trair.
Sabemos que traição abrange contextos e fatores diversificados como maturidade emocional, autoestima, reciprocidade e etc. Porém, duas relevâncias a serem consideradas nesse caso é a escolha e o caráter. Ambos tornam-se elementos determinantes em tal questão. Quem trai o faz de modo consciente e livre.
E enquanto o homem trai mais de maneira concreta, a mulher trai mais na imaginação.
Enquanto o homem tende a ouvir pelos olhos; a mulher costuma enxergar pelos ouvidos (no msn, pelo legível, obviamente!). Não são poucos os divórcios que tem ligação com traição virtual.
Como sabemos, a internet é um meio indispensável, mas a depender do usuário, também pode levar ao vício, fanatismo, desvario e frenesi. Nessa alucinação e delírio, muitos perdem a noção da realidade.
Mesmo aqueles ferrenhos critícos da suposta banalidade e irracionalidade do Orkut e messenger, muitas vezes cometem estupidez maiores ainda. Mesmo optando por sites e blogs de conteúdo intelectual, tal indivíduo pode adotar uma postura tão inadequada que seja capaz de o assemelhar a um viciado telespectador de novela, que fica sempre esperando de maneira ansiosa e "dependente" o próximo capítulo a seguir.
O nosso urgente desafio é aprender a aproveitar ao máximo a tecnologia e internet como ferramentas eficientes na edificação de vidas e propagação do reino de Deus. É também fazer valer um de seus propósitos específicos: poupar tempo ao dela se utilizar e não o contrário! Decidamos pôr em nossa escala de prioridades o que é realmente essencial e indispensável: Deus, família e o próximo. Que com a ajuda do SENHOR enxerguemos o que é primário e o que é secundário e usemos o tempo sabiamente valorizando as pessoas mais que as coisas.
"Navegue mais não afunde!"
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