Palavra do leitor
- 15 de março de 2010
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Intercâmbio com Deus
"Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer"(Jo.6 – 44). Palavras de Jesus, que nos dias de hoje, muitos não dão a devida importância ou que na correria do dia a dia se degenera. O que diz esse versículo é que não basta nós buscarmos a Deus, é o próprio Deus que tem que nos querer primeiro.
Muitas vezes perdemos Deus de vista em meio às maravilhas do mundo, esquecemos que Deus é sensível e que por isso temos que cultivar nossa união com Ele. Sabemos que para conhecermos uma pessoa verdadeiramente é preciso que compartilhemos nossa intimidade, confortos, anseios e angústia com o outro, e com Deus não é diferente. Ele quer de nós uma afetuosa e prolongada convivência. Ele quer nos avaliar, nos reconhecer como pessoas que buscam uma comunhão mais íntima com Ele.
Esse intercâmbio entre Deus e nossa alma é uma experiência pessoal, não está nas igrejas, nas reuniões e nos cultos de domingo. É uma experiência consciente e não ocorre sem a participação da alma. Esse encontro transparece na calorosa linguagem que expressa o sentimento especial do salmista: "como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, oh Deus, suspira minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando irei e me verei perante o rosto de Deus?" (Sl. 42). Encontrar-se com Deus e mesmo assim continuar a procurá-lo é um dos grandes mistérios da alma que ama ao Senhor. Essa atitude é comprovada na experiência de alguns filhos de Deus que tem o coração inflamado e abrasado. Basta examinarmos a vida daqueles que serviram a Deus no passado. Com eles podemos sentir o calor com que buscavam a Deus, como lutavam, oravam e choravam pela presença do Pai. Como exemplo, podemos citar Davi, cuja vida foi uma ânsia espiritual continua. Em todos os seus salmos percebemos o clamor de sua alma: "Busquei o Senhor, ele me acolheu; livrou-me de todos os temores. Contemplai-o e sereis iluminados e o vosso rosto jamais sofrerá vexame". (sl.34.4).
A exemplo de Davi, temos também que elevar nosso coração a Deus num impulso de amor, temos que buscar a ele e não suas benções e rejeitar qualquer pensamento que não esteja relacionado com Deus. Porque em nossa caminhada para um conhecimento mais profundo com Deus, muitas vezes atravessamos vales solitários de uma pobreza espiritual e não queremos renunciar as coisas que nos agradam. Chegamos a Deus interessados em suas benções e não em sua Salvação, não sabendo em nossa ignorância, que suas benções são conseqüências de uma verdadeira caminhada com Cristo.
O homem por natureza já não goza de paz em seu coração, pois Deus não se acha enraizado ali, pelo contrário, as muitas transgressões de nossos corações e bocas, nossa obscuridade espiritual luta pelo trono terreno, o que virá depois não nos interessa. Lutamos contra nosso coração empedernido cuja natureza e intento é ter, ter e ter, mas para aqueles que alcançaram a benção de possuir o Reino, as coisas materiais perdem sua importância e valor, retira-se do coração todo o sentimento de posse. Não que o desejo de uma vida materialmente confortável seja proibido, mas o que está em discussão aqui é a busca desenfreada pelas coisas materiais, que acabam "coisificando" os seres. E para esses, fica a máxima de Jesus que diz bem aventurados os "humildes de espírito" aqueles que já não mais são escravos das coisas, aqueles que se libertaram do materialismo e o fizeram não lutando, mas se entregando a Deus e sabendo que já possuem tudo porque alcançaram o reino dos céus através do intercambio constante com Deus.
Igreja Batista Plenitude – Contagem - MG
Muitas vezes perdemos Deus de vista em meio às maravilhas do mundo, esquecemos que Deus é sensível e que por isso temos que cultivar nossa união com Ele. Sabemos que para conhecermos uma pessoa verdadeiramente é preciso que compartilhemos nossa intimidade, confortos, anseios e angústia com o outro, e com Deus não é diferente. Ele quer de nós uma afetuosa e prolongada convivência. Ele quer nos avaliar, nos reconhecer como pessoas que buscam uma comunhão mais íntima com Ele.
Esse intercâmbio entre Deus e nossa alma é uma experiência pessoal, não está nas igrejas, nas reuniões e nos cultos de domingo. É uma experiência consciente e não ocorre sem a participação da alma. Esse encontro transparece na calorosa linguagem que expressa o sentimento especial do salmista: "como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, oh Deus, suspira minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando irei e me verei perante o rosto de Deus?" (Sl. 42). Encontrar-se com Deus e mesmo assim continuar a procurá-lo é um dos grandes mistérios da alma que ama ao Senhor. Essa atitude é comprovada na experiência de alguns filhos de Deus que tem o coração inflamado e abrasado. Basta examinarmos a vida daqueles que serviram a Deus no passado. Com eles podemos sentir o calor com que buscavam a Deus, como lutavam, oravam e choravam pela presença do Pai. Como exemplo, podemos citar Davi, cuja vida foi uma ânsia espiritual continua. Em todos os seus salmos percebemos o clamor de sua alma: "Busquei o Senhor, ele me acolheu; livrou-me de todos os temores. Contemplai-o e sereis iluminados e o vosso rosto jamais sofrerá vexame". (sl.34.4).
A exemplo de Davi, temos também que elevar nosso coração a Deus num impulso de amor, temos que buscar a ele e não suas benções e rejeitar qualquer pensamento que não esteja relacionado com Deus. Porque em nossa caminhada para um conhecimento mais profundo com Deus, muitas vezes atravessamos vales solitários de uma pobreza espiritual e não queremos renunciar as coisas que nos agradam. Chegamos a Deus interessados em suas benções e não em sua Salvação, não sabendo em nossa ignorância, que suas benções são conseqüências de uma verdadeira caminhada com Cristo.
O homem por natureza já não goza de paz em seu coração, pois Deus não se acha enraizado ali, pelo contrário, as muitas transgressões de nossos corações e bocas, nossa obscuridade espiritual luta pelo trono terreno, o que virá depois não nos interessa. Lutamos contra nosso coração empedernido cuja natureza e intento é ter, ter e ter, mas para aqueles que alcançaram a benção de possuir o Reino, as coisas materiais perdem sua importância e valor, retira-se do coração todo o sentimento de posse. Não que o desejo de uma vida materialmente confortável seja proibido, mas o que está em discussão aqui é a busca desenfreada pelas coisas materiais, que acabam "coisificando" os seres. E para esses, fica a máxima de Jesus que diz bem aventurados os "humildes de espírito" aqueles que já não mais são escravos das coisas, aqueles que se libertaram do materialismo e o fizeram não lutando, mas se entregando a Deus e sabendo que já possuem tudo porque alcançaram o reino dos céus através do intercambio constante com Deus.
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