Palavra do leitor
- 25 de dezembro de 2014
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Inteligência e fé
“Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” Heb 11; 3
Muito se falou sobre a fé. Para uns é um poder em si; tanto faz crer em Deus, Buda, Maomé, Krishna, Osíris, etc. desde que se tenha fé em algo está bem; a pessoa irá haurir seus bons efeitos psicossomáticos. Para outros, é uma fuga da realidade, negação da ciência, combustível do fanatismo, cegueira. Daí o dito: A fé é cega.
Entretanto, o texto supra apresenta-a em consórcio com a inteligência; “pela fé entendemos...” Ora, entender é algo mais fundo que ouvir uma sentença a abraçá-la sem contestação; é estar de posse do sentido, do significado de um postulado qualquer.
O tema da cegueira é recorrente na Bíblia; porém, quando o alvo é a cegueira espiritual, seus pacientes são sempre incrédulos, não, crentes. O lapso dos cegos espirituais não é intelectual, antes, volitivo; uma vontade rebelde, obstinada, que a Palavra chama de coração endurecido. “Porque o coração deste povo está endurecido, ouviram de mau grado, fecharam seus olhos para que não vejam, compreendam com o coração, se convertam e eu os cure.” Mat 13; 15 Assim, o mal não é cegueira, estritamente falando; antes, um fechar de olhos, resistência voluntária à Palavra de Deus.
Ademais, os que fazem tal escolha recebem um “providencial” reforço: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4; 3 e 4
Não significa que tais são inocentes, o diabo, o único culpado; o texto diz que o traíra cegou o entendimento dos incrédulos; crer ou não é escolha humana. Eles fizeram a sua; o Capiroto os aplaudiu e passou a “ensinar”.
Claro que um intelecto perspicaz, por si só não basta; aliás, foi falando a filósofos Estoicos e Epicureus que Paulo usou uma vez mais a figura da cegueira, de quem apalpa no escuro. “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e, limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17; 26 e 27 Os seres humanos oriundos de Deus com um limite de tempo e espaço para reencontrarem o caminho de volta a Ele; o que pressupõe uma separação.
Quando a Palavra diz que, pela fé entendemos, não pretende advogar que dominamos todos os meandros da criação; antes, que, de posse da revelação de como se deu, soa lógico aos nossos entendimentos; o bom encaixe dos argumentos pacifica nossas mentes, a necessidade de entendimento é saciada.
Quem acompanha o “Fantástico” da Rede Globo tem visto uma longa série de programas evolucionistas que “interpretam” a origem da vida sem Deus; fazem “certeiras” afirmações do que teria ocorrido a noventa milhões de anos. Cáspita!! Se, lidam muito mal com algo quê, comprovadamente aconteceu há dois milênios, como dominam fatos de tal tempo?
Pior, no mesmo programa, brincam de Noel, que, malgrado ser um fantoche mercador, de alguma maneira remete a Deus. Assim, em dado momento dizem: Deus enviou Seu filho para nos salvar; celebremos! Noutro: Deus não existe, a coisa aconteceu fortuita, ao longo de milhões de anos. Ora, são excludentes; uma ou, outra. Mas, abraçam ambas, e nós, que cremos, somos cegos?
Eu não decoro minha casa com luzes de Natal, não por que acho que o Salvador não veio; antes, porque a luz que trouxe e ensinou é entendimento espiritual, coisa oriunda de Sua Palavra, não, de fábricas chinesas. Não que não fiquem bonitos os ambientes; ficam. Mas, seu valor termina aí, no deleite do olhar. Espiritualmente nada significam. Conheço ambientes que cultuam religiões adversas à Bíblia que decoram as fachadas em tais épocas melhor que muitos; até prostíbulos o fazem.
Ademais, quem possui a luz verdadeira não carece simulacros. O chamado à conversão não é um apelo à religião, como pensam alguns; “Para lhes abrires os olhos, das trevas os converteres à luz...” Atos 26; 18
Claro que o entendimento propiciado pela fé vai além de pacificar a mente; produz aqui os resultados que promete, e nesses termos Jesus desafiou a crer. “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” Jo 7; 17 Se quiser conhecerá; senão, a cegueira voluntária será ampliada.
Muito se falou sobre a fé. Para uns é um poder em si; tanto faz crer em Deus, Buda, Maomé, Krishna, Osíris, etc. desde que se tenha fé em algo está bem; a pessoa irá haurir seus bons efeitos psicossomáticos. Para outros, é uma fuga da realidade, negação da ciência, combustível do fanatismo, cegueira. Daí o dito: A fé é cega.
Entretanto, o texto supra apresenta-a em consórcio com a inteligência; “pela fé entendemos...” Ora, entender é algo mais fundo que ouvir uma sentença a abraçá-la sem contestação; é estar de posse do sentido, do significado de um postulado qualquer.
O tema da cegueira é recorrente na Bíblia; porém, quando o alvo é a cegueira espiritual, seus pacientes são sempre incrédulos, não, crentes. O lapso dos cegos espirituais não é intelectual, antes, volitivo; uma vontade rebelde, obstinada, que a Palavra chama de coração endurecido. “Porque o coração deste povo está endurecido, ouviram de mau grado, fecharam seus olhos para que não vejam, compreendam com o coração, se convertam e eu os cure.” Mat 13; 15 Assim, o mal não é cegueira, estritamente falando; antes, um fechar de olhos, resistência voluntária à Palavra de Deus.
Ademais, os que fazem tal escolha recebem um “providencial” reforço: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4; 3 e 4
Não significa que tais são inocentes, o diabo, o único culpado; o texto diz que o traíra cegou o entendimento dos incrédulos; crer ou não é escolha humana. Eles fizeram a sua; o Capiroto os aplaudiu e passou a “ensinar”.
Claro que um intelecto perspicaz, por si só não basta; aliás, foi falando a filósofos Estoicos e Epicureus que Paulo usou uma vez mais a figura da cegueira, de quem apalpa no escuro. “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e, limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17; 26 e 27 Os seres humanos oriundos de Deus com um limite de tempo e espaço para reencontrarem o caminho de volta a Ele; o que pressupõe uma separação.
Quando a Palavra diz que, pela fé entendemos, não pretende advogar que dominamos todos os meandros da criação; antes, que, de posse da revelação de como se deu, soa lógico aos nossos entendimentos; o bom encaixe dos argumentos pacifica nossas mentes, a necessidade de entendimento é saciada.
Quem acompanha o “Fantástico” da Rede Globo tem visto uma longa série de programas evolucionistas que “interpretam” a origem da vida sem Deus; fazem “certeiras” afirmações do que teria ocorrido a noventa milhões de anos. Cáspita!! Se, lidam muito mal com algo quê, comprovadamente aconteceu há dois milênios, como dominam fatos de tal tempo?
Pior, no mesmo programa, brincam de Noel, que, malgrado ser um fantoche mercador, de alguma maneira remete a Deus. Assim, em dado momento dizem: Deus enviou Seu filho para nos salvar; celebremos! Noutro: Deus não existe, a coisa aconteceu fortuita, ao longo de milhões de anos. Ora, são excludentes; uma ou, outra. Mas, abraçam ambas, e nós, que cremos, somos cegos?
Eu não decoro minha casa com luzes de Natal, não por que acho que o Salvador não veio; antes, porque a luz que trouxe e ensinou é entendimento espiritual, coisa oriunda de Sua Palavra, não, de fábricas chinesas. Não que não fiquem bonitos os ambientes; ficam. Mas, seu valor termina aí, no deleite do olhar. Espiritualmente nada significam. Conheço ambientes que cultuam religiões adversas à Bíblia que decoram as fachadas em tais épocas melhor que muitos; até prostíbulos o fazem.
Ademais, quem possui a luz verdadeira não carece simulacros. O chamado à conversão não é um apelo à religião, como pensam alguns; “Para lhes abrires os olhos, das trevas os converteres à luz...” Atos 26; 18
Claro que o entendimento propiciado pela fé vai além de pacificar a mente; produz aqui os resultados que promete, e nesses termos Jesus desafiou a crer. “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” Jo 7; 17 Se quiser conhecerá; senão, a cegueira voluntária será ampliada.
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