Palavra do leitor
- 24 de setembro de 2013
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Inevitáveis Comparações
Eu estava lembrando um tempo em minha vida que estava desempregado e a vida estava numa fase ruim, eu andava muito pra baixo, a esperança em mim já não esperava mais nada, tão jovem e com pouca perspectiva de melhora na vida e me lembro naquele momento, que o que eu mais pedia a Deus era para conseguir um serviço.
Eu conversava com amigos e eles trabalhavam em construção civil, como ajudantes, outros em supermercados ajudando na manutenção das lojas, outros sendo vendedores de seguro e eu ficava imaginando se eu pudesse ter um salário como o deles, que não era mais que um salário mínimo, seria o sonho realizado em minha vida.
As minhas ambições naquele momento não era mais que isso, ter uns vales transportes, uma cesta básica mensal e um salario mínimo, isso seria para mim, a realização de um sonho.
Quando consegui esse emprego dos “sonhos” fiquei muito feliz, mais parecendo uma criança recebendo presente e quando recebi o primeiro pagamento, foi mais felicidade ainda, ate o dia que conversei com outro amigo e ele me disse que ganhava quase dois salários mínimos e que comprar isso e aquilo e ainda sobrava dinheiro. Nesse momento eu já fiquei desanimando com esse novo emprego e mais desanimando ainda com o salário mínimo no fim do mês. Aquilo que para mim foi um sonho, agora se tornou um pesadelo, pois era uma “miséria de salário” e não mais um sonho realizado.
Na Bíblia Jesus conta uma parábola parecida com essa minha estória, sobre um dono de uma vinha que precisa de trabalhadores e foi à cidade procurar quem estava precisando de um dia de serviço, e contratou vários homens e acertou o salário de um denário por dia trabalhado, e os trabalhadores ficaram hipermega-felizes, mas o patrão precisava de mais gente para trabalhar e voltou mais tarde a cidade e consegui mais trabalhadores, mas esses últimos trabalharam menos que os primeiros, devido a hora que eles chegara ao trabalho, mas o dono da vinha, pagou a todos o mesmo valor de um denário e é nesse momento da parábola que se parece com a minha estória, pois os trabalhadores que tinham ficada hipermega-felizes com o salário de um denário ao dia, agora ficaram com raiva e reclamaram com o dono, por se acharem no direito de receber mais, por terem trabalhando mais que o outros, visto que o patrão pagou o mesmo valor a todos.
Um dos maiores problemas aqui não é monetário, mas sim sentimental, pois antes quando não se tinha nada, o valor inicial era a maior benção do mundo para aqueles homens e para mim, era um sonho realizado, mas após ser realizado o sonho, aquilo que era benção se tornou em derrota, pois já causou sentimentos ruins e não pelo valor, pois continuo sendo o mesmo, o que mudou foram os sentimentos.
Temos que aprender a lidar com nossos sentimentos não necessariamente com o que temos ou não temos, pois os valores nem sempre são o mais importante, apesar de ser o mais buscado por quase todos. Temos que aprender a controlar o nível de ambição que temos e tentar esquecer as comparações. Já disse Rubem Alves que a comparação é um dos grandes problemas do ser humano.
Quando nós nos comparamos com outros, geralmente surge um problema que não existia, pois nunca ou quase nunca fazemos essas comparações com alguém menor que nós, sempre queremos ver o quão grande somos.
A sociedade hoje luta por 10 reais que se têm a ferro e fogo para não ter prejuízo dele, mas às vezes vamos à igreja e ofertamos 100 reais, e com isso eu vejo, que não é o valor que está saindo do bolso que realmente é o importante, mas sim o sentimento que temos em relação as nossa perdas e ganhos, pois se acharmos que estamos perdendo 10 reais, isso pode levar muitos a uma dia estressante, mas se no mesmo dia formos a algum lugar ou igreja e doarmos 100 reais, isso não vai nos ofender em nada, pois o sentimento que esta sendo criado pela doação, é um sentimento bom.
Como isso podemos concluir que o problema não são os valores monetários, mas sim a importância que damos a esses valores ou sentimento que temos ao ter ou perder esses valores.
A Bíblia já nos ensinou que o sentimento de Amor ao dinheiro é a raiz de todos os males!
Eu conversava com amigos e eles trabalhavam em construção civil, como ajudantes, outros em supermercados ajudando na manutenção das lojas, outros sendo vendedores de seguro e eu ficava imaginando se eu pudesse ter um salário como o deles, que não era mais que um salário mínimo, seria o sonho realizado em minha vida.
As minhas ambições naquele momento não era mais que isso, ter uns vales transportes, uma cesta básica mensal e um salario mínimo, isso seria para mim, a realização de um sonho.
Quando consegui esse emprego dos “sonhos” fiquei muito feliz, mais parecendo uma criança recebendo presente e quando recebi o primeiro pagamento, foi mais felicidade ainda, ate o dia que conversei com outro amigo e ele me disse que ganhava quase dois salários mínimos e que comprar isso e aquilo e ainda sobrava dinheiro. Nesse momento eu já fiquei desanimando com esse novo emprego e mais desanimando ainda com o salário mínimo no fim do mês. Aquilo que para mim foi um sonho, agora se tornou um pesadelo, pois era uma “miséria de salário” e não mais um sonho realizado.
Na Bíblia Jesus conta uma parábola parecida com essa minha estória, sobre um dono de uma vinha que precisa de trabalhadores e foi à cidade procurar quem estava precisando de um dia de serviço, e contratou vários homens e acertou o salário de um denário por dia trabalhado, e os trabalhadores ficaram hipermega-felizes, mas o patrão precisava de mais gente para trabalhar e voltou mais tarde a cidade e consegui mais trabalhadores, mas esses últimos trabalharam menos que os primeiros, devido a hora que eles chegara ao trabalho, mas o dono da vinha, pagou a todos o mesmo valor de um denário e é nesse momento da parábola que se parece com a minha estória, pois os trabalhadores que tinham ficada hipermega-felizes com o salário de um denário ao dia, agora ficaram com raiva e reclamaram com o dono, por se acharem no direito de receber mais, por terem trabalhando mais que o outros, visto que o patrão pagou o mesmo valor a todos.
Um dos maiores problemas aqui não é monetário, mas sim sentimental, pois antes quando não se tinha nada, o valor inicial era a maior benção do mundo para aqueles homens e para mim, era um sonho realizado, mas após ser realizado o sonho, aquilo que era benção se tornou em derrota, pois já causou sentimentos ruins e não pelo valor, pois continuo sendo o mesmo, o que mudou foram os sentimentos.
Temos que aprender a lidar com nossos sentimentos não necessariamente com o que temos ou não temos, pois os valores nem sempre são o mais importante, apesar de ser o mais buscado por quase todos. Temos que aprender a controlar o nível de ambição que temos e tentar esquecer as comparações. Já disse Rubem Alves que a comparação é um dos grandes problemas do ser humano.
Quando nós nos comparamos com outros, geralmente surge um problema que não existia, pois nunca ou quase nunca fazemos essas comparações com alguém menor que nós, sempre queremos ver o quão grande somos.
A sociedade hoje luta por 10 reais que se têm a ferro e fogo para não ter prejuízo dele, mas às vezes vamos à igreja e ofertamos 100 reais, e com isso eu vejo, que não é o valor que está saindo do bolso que realmente é o importante, mas sim o sentimento que temos em relação as nossa perdas e ganhos, pois se acharmos que estamos perdendo 10 reais, isso pode levar muitos a uma dia estressante, mas se no mesmo dia formos a algum lugar ou igreja e doarmos 100 reais, isso não vai nos ofender em nada, pois o sentimento que esta sendo criado pela doação, é um sentimento bom.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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