Palavra do leitor
- 12 de junho de 2022
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Incunábulo
É de domínio popular a expressão: "educação vem de berço", e mesmo ciente do significado atrelado ao caráter, comportamento, responsabilidade, obediência, respeito etc., enfim, virtudes como legado, ou herança digna dos ideais indispensáveis à autêntica família. No entanto, o assunto é controverso devido a uma série de fatores culturais, políticos e sociais.
Por diferente viés, fugindo à concepção popular, a dialética confunde e dissimula o sentido, para distrair, e mesmo evitar conflito entre família escola, sociedade e Estado. Destarte, é importante manter a vigilância, pois para além da linguagem, oculta-se a metalinguagem, que mantém no subliminar aquilo que não interessa comunicar ao "vulgo".
Um exemplo clássico que tem analogia com o tema em questão, é o mito que "Eva comeu a maçã", pois não há referência bíblica que respalde essa ideia. É possível que a crença encerre equívoco de natureza homônima, que faz trocadilho beneficiando-se no duplo sentido do termo.
Afinal, "malus" em latim significa tanto a macieira e seu fruto, quanto o que é mau. Portanto, quando se diz que Eva "comeu a maçã", no fundo implica que alimentou o desejo maligno "degustando" o mal. Induzida pelo mestre embusteiro digeriu a morte, não obstante o alerta: "no dia em que dele comeres certamente morrerás ", Gn 2;17.
Algo semelhante ocorre com a expressão envolvendo a educação, de maneira que a semântica resulta por efeito de um "ruído" necessário, para camuflar interesses escusos, e estimular estima meramente conceitual em relação à família, forjada pela "nata" humanista que na verdade jamais foi, tampouco será humana, no verdadeiro sentido do termo.
Afinal, humanismo denota exaltação subjetiva endeusamento do orgulho; isso, implica o princípio deletério. Uma frase do renascentista Marsílio Ficino acentua essa idéia: "Conhece a ti mesmo, ó linhagem divina vestida de trajes mortais ".
Esta aclamação, contrasta com o pensamento da Idade Média, que enfatizava a natureza pecadora - malus - do ser humano, tendo Deus como referência e ponto de partida. Na "Nova Era" de então, "o homem passa a ser visto como algo infinitamente grandioso e valioso ". (GAARDER, 1991, p. 118). Aqui se revela um florescer desmedido da cultura "malus " em ávida sofreguidão, pelo fruto da árvore interdita, como se fosse o néctar dos deuses.
Em contraste com a posição humanista referida acima como desumana, é oportuno ponderar sobre o que disse Oswald Chambers, sobre o sentido do termo - ser humano. "Aquele que olha para o seu Criador ".
Há uma exortação para que o homem seja livre do instinto desumano, dizendo: "Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque Eu sou Deus, e não há outro ", Is 45;22. Entretanto, o ser humano à semelhança de Narciso, continua contemplando a si mesmo. Diferente da educação que vem de "berço", a sinistra aculturação contém o sonífero hedonista, que embala a ingenuidade nos beliches da perdição.
Segundo Gaarder, "incunábulo", além de referir-se aos primórdios da impressão de livros, também significa "berço ", com o sentido de começo, origem, princípio. Por este prisma importa considerar que a educação resulta de dois princípios, duas "árvores ", uma da vida, outra do conhecimento do bem e do mal. Destarte, pode ser santa ou profana, mundana ou divina.
Considere-se agora, o termo Latim, "educare" que preceitua - educar, instruir, inclusive criar. Segundo o léxico, composto por ex, "fora", e ducere, "guiar, conduzir, liderar". Em sentido etimológico exprime a idéia de iniciação ao mundo através de doutrinamento. Implica "levar alguém para fora" de si mesmo, mostrar o que mais existe para além do subjetivo.
Por esta perspectiva, conclui-se que o "berço" da educação, como origem remonta ao lar edênico, e se tratando do "incunábulo ", é imprescindível ter como referência a Escritura Sagrada, o manual de instrução erigido pelo Pai das Luzes Tg 1;17, o qual é rejeitado por iluminismos inveterados, influenciados pelo querubim Ez 28;13-18, que evadiu-se do educandário santo, induzindo anjos e humanos, à total alienação.
O contexto, revela que após a orgia que resultou num "Boa noite Cinderela" à sombra da árvore interdita no pátio da Escola Edênica, cujo efeito apagou a luz - imagem divina - dos filhos de Deus, num "recreio", que os separou definitivamente da Árvore da Vida.
Na atualidade percebe-se o efeito dominó de uma instrução de oposição, o que caracteriza falta de educação generalizada, cuja evolução coloca em redoma como gado marcado pelos fazendeiros da invernada totalitária.
Do alto Edifício da educação averte o Pai dos espíritos: "O filho honra ao pai, o servo ao seu senhor; se Eu, sou Pai, onde está minha honra e se Sou SENHOR onde está meu temor?" Ml 1;6. E na escola da Vida, o Mestre Jesus Cristo enfatiza: "Eu Sou a Luz do mundo". Ele educa guiando para fora da perdição; para dentro da Eterna Morada; o verdadeiro Berço da Educação, à Luz da Vida.
Por diferente viés, fugindo à concepção popular, a dialética confunde e dissimula o sentido, para distrair, e mesmo evitar conflito entre família escola, sociedade e Estado. Destarte, é importante manter a vigilância, pois para além da linguagem, oculta-se a metalinguagem, que mantém no subliminar aquilo que não interessa comunicar ao "vulgo".
Um exemplo clássico que tem analogia com o tema em questão, é o mito que "Eva comeu a maçã", pois não há referência bíblica que respalde essa ideia. É possível que a crença encerre equívoco de natureza homônima, que faz trocadilho beneficiando-se no duplo sentido do termo.
Afinal, "malus" em latim significa tanto a macieira e seu fruto, quanto o que é mau. Portanto, quando se diz que Eva "comeu a maçã", no fundo implica que alimentou o desejo maligno "degustando" o mal. Induzida pelo mestre embusteiro digeriu a morte, não obstante o alerta: "no dia em que dele comeres certamente morrerás ", Gn 2;17.
Algo semelhante ocorre com a expressão envolvendo a educação, de maneira que a semântica resulta por efeito de um "ruído" necessário, para camuflar interesses escusos, e estimular estima meramente conceitual em relação à família, forjada pela "nata" humanista que na verdade jamais foi, tampouco será humana, no verdadeiro sentido do termo.
Afinal, humanismo denota exaltação subjetiva endeusamento do orgulho; isso, implica o princípio deletério. Uma frase do renascentista Marsílio Ficino acentua essa idéia: "Conhece a ti mesmo, ó linhagem divina vestida de trajes mortais ".
Esta aclamação, contrasta com o pensamento da Idade Média, que enfatizava a natureza pecadora - malus - do ser humano, tendo Deus como referência e ponto de partida. Na "Nova Era" de então, "o homem passa a ser visto como algo infinitamente grandioso e valioso ". (GAARDER, 1991, p. 118). Aqui se revela um florescer desmedido da cultura "malus " em ávida sofreguidão, pelo fruto da árvore interdita, como se fosse o néctar dos deuses.
Em contraste com a posição humanista referida acima como desumana, é oportuno ponderar sobre o que disse Oswald Chambers, sobre o sentido do termo - ser humano. "Aquele que olha para o seu Criador ".
Há uma exortação para que o homem seja livre do instinto desumano, dizendo: "Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque Eu sou Deus, e não há outro ", Is 45;22. Entretanto, o ser humano à semelhança de Narciso, continua contemplando a si mesmo. Diferente da educação que vem de "berço", a sinistra aculturação contém o sonífero hedonista, que embala a ingenuidade nos beliches da perdição.
Segundo Gaarder, "incunábulo", além de referir-se aos primórdios da impressão de livros, também significa "berço ", com o sentido de começo, origem, princípio. Por este prisma importa considerar que a educação resulta de dois princípios, duas "árvores ", uma da vida, outra do conhecimento do bem e do mal. Destarte, pode ser santa ou profana, mundana ou divina.
Considere-se agora, o termo Latim, "educare" que preceitua - educar, instruir, inclusive criar. Segundo o léxico, composto por ex, "fora", e ducere, "guiar, conduzir, liderar". Em sentido etimológico exprime a idéia de iniciação ao mundo através de doutrinamento. Implica "levar alguém para fora" de si mesmo, mostrar o que mais existe para além do subjetivo.
Por esta perspectiva, conclui-se que o "berço" da educação, como origem remonta ao lar edênico, e se tratando do "incunábulo ", é imprescindível ter como referência a Escritura Sagrada, o manual de instrução erigido pelo Pai das Luzes Tg 1;17, o qual é rejeitado por iluminismos inveterados, influenciados pelo querubim Ez 28;13-18, que evadiu-se do educandário santo, induzindo anjos e humanos, à total alienação.
O contexto, revela que após a orgia que resultou num "Boa noite Cinderela" à sombra da árvore interdita no pátio da Escola Edênica, cujo efeito apagou a luz - imagem divina - dos filhos de Deus, num "recreio", que os separou definitivamente da Árvore da Vida.
Na atualidade percebe-se o efeito dominó de uma instrução de oposição, o que caracteriza falta de educação generalizada, cuja evolução coloca em redoma como gado marcado pelos fazendeiros da invernada totalitária.
Do alto Edifício da educação averte o Pai dos espíritos: "O filho honra ao pai, o servo ao seu senhor; se Eu, sou Pai, onde está minha honra e se Sou SENHOR onde está meu temor?" Ml 1;6. E na escola da Vida, o Mestre Jesus Cristo enfatiza: "Eu Sou a Luz do mundo". Ele educa guiando para fora da perdição; para dentro da Eterna Morada; o verdadeiro Berço da Educação, à Luz da Vida.
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