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Palavra do leitor

Incógnitos

A sabedoria moderna diz que são as grandes questões da vida que movem o mundo. Isso é uma verdade. Afinal, todas as descobertas foram decorrentes dessas curiosidades e dúvidas sobre alguns temas. Podemos também considerar que esse vasculhar nas questões e dúvidas também é determinante para a construção de referenciais e, sobretudo, de nossa fé; para o destino do homem e do universo no sentido do deslocamento, como, por exemplo, a trajetória de tudo, tendo inicio, meio e fim, visto além da razão, que não pode ser humanamente conhecido; transcendente.
Qual de nós um dia não tenha se deparado diante de algum questionamento insolúvel, seja diante de um dilema, numa busca ou simplesmente num momento de reflexão? Quais são as grandes questões da vida? O que de fato faz com que a vida seja fascinante e quais mistérios ela sustenta irreveláveis? Que não se pode contar?
Nossa existência então vai se desenvolvendo tendo em seu entorno esses desconhecidos, sofrendo fortes influências decorrentes dessa relação. Paramos, ficamos reflexivos, parecendo que alguém no Cosmo nos chama a atenção querendo comunicar conosco algo além daqui. Algo nunca comunicado, revelado; parece um convite ao desvelo por esses incógnitos. Claro que as questões sempre existiram, e à medida que vão sendo descobertas tudo vai ficando claro, mas então, percebe-se que o tempo passou e que nem tudo foi respondido, os verdadeiros enigmas insistem em nos desafiar.
Nesse desenvolvimento, a vida pode ser dividida em três etapas consecutivas, o seguinte enunciado nos ajuda a compreendê-la.
O primeiro, diz respeito a um episódio da mitologia grega:
Na cidade de Tebas um monstro se posicionava na porta de entrada. Ele aparecia para sua vítima, lançava-lhes um enigma e se o viajante não acertasse seria devorado pela fera. Édipo passava então por aquelas regiões e, de repente... jaz, o monstro lhe aparece e faz-lhe um enigma, dizendo o seguinte:
- Qual animal que de manhã caminha com as quatro patas, ao meio dia com as duas e à tarde com três?
Ao que Édipo respondeu:
- É o homem. Quando novinho engatinha, depois anda com duas em sua tenra idade, mas na velhice caminha com a bengala.
O monstro que não esperava que seu enigma fosse respondido precipitou-se no mar.
O segundo exemplo que comparamos essas etapas em nossas vidas diz respeito a outro sábio também. Esse era um rei, um grande rei... Salomão era o seu nome. Descreveu os três momentos de sua vida em estilo diferentes, falando especificamente de cada uma delas. Essa experiência de vida é encontrada nos três livros bíblicos de sua autoria Provérbios, Eclesiastes e Cantares. (O livro de Cantares traz uma poesia muito linda e inspiradora que qualquer casal que estiver passando por algum momento de frieza “espiritual” rsrs... Pode ter ali uma fonte muito inspiradora...)
O segundo enunciado explica o primeiro, mas também não resolve a questão:
Num primeiro momento vivemos a temporada das descobertas, tudo é respondido e apresentado. Depois, numa outra etapa vivemos usufruindo tudo aquilo que descobrimos e aprendemos como o amor, por exemplo. Neste período, já nos deparamos com situações que requerem uma compreensão maior delas, mas não nos é apresentada. Então adiamos esses temas, deixamos passar batido para “tocar o barco”. Mais tarde vivemos então essa busca, ou pelo menos, as inconformidades com tudo aquilo que não conseguimos entender; vivemos as noites com esses fantasmas que eu os chamaria aqui de: os enigmas da vida.
Essa constatação dá o tom de nossa existência, é transcendental. Somos, ou pelo menos fomos feitos, para muito mais que isso; para além daqui. Aqui somos limitados, por isso, os incógnitos. Então, não se desespere, encante-se...
Campo Gande - MS
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