Impasse? – Livr”e”-me!!!...

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O 1º passo foi pro passe livre. O 2º, no compasso, livremente passou do passe e do passo. E o 3º, em descompasso, no paço, é outra história... que a História ainda escreverá.

1- Reconhecimento
As passeatas que passeiam pelo país, nas capitais e onde o capital é capital também, começou com a reivindicação do passe livre. No compasso disso, veio outro passo, mais outros muitos. E, no descompasso, chegou ao ponto de impasses, e – o que é pior! – até “in” passos, “in” paços, dos quais queremos nos livrar (!!!), pois são ações negativas, destruidoras e daí pra lá de Bagdá. De Sérgio Marcos dos Santos, do Santa Rita do P. Quatro, município paulista, das muitas cousas boas que escreveu em seu pequeno mas lúcido artigo, transfiro isto: “ Temo, porém, que tal engajamento seja passional, circunstancial, no ´vai da valsa´ e não fruto de uma convicção arraigada em conhecimento bíblico e política limpa. Temo que venhamos a perder o foco [...]”. – Então, de passe livre, passou para impasse preso.

2- Desdobramento
Sérgio Marcos, como vimos, teme que “tal engajamento seja passional”. Ai, lembrei-me do que escrevi, em meu texto 281 (o artigo anterior!), de passivo para pacífico que se tornou o povo; agora, vejo que de passivo, a cousa se tornou passional!!!... E a “pathós”, paixão, está não só da parte de turma – turba! – arruaceira, mas, daqueles que, longe da rua, ao longo de algo aparente passivo, está calada, mas que, na calada da noite, esquenta molhos que tem apimentado esses dias!!! O Santos, da “Santa” cidade supracitada, levou-me a escrever isso que já estava escrito, se não nos umbrais de meu consciente, nas gavetas do subconsciente. – Então, trago isso para o paço ou praça, para as ruas, mas sem arruaçar, mas, arregaçando as mangas...

3- Posicionamento
Mas, fazendo mais jus ao escrito de Sérgio Marcos dos Santos, o impasse do qual precisamos pedir para Deus nos livrar não é o impasse que tem sido, em alguns momentos, essas manifestações, mas-MAIS, o impasse a que a Igreja Evangélica tem estado. Graças a Deus, atenta ao seu 1º mandato, que é espiritual e evangelístico, ele esquece do 2º, que é sócio-político, e, também, do 3º, ecológico ou ambiental, já que (eu aceito!) que as ordens de Deus seguem, respectivamente, as seguintes prioridades (!!!): Espiritual, Social e Cultural (mais que no sentido intelectual, o cuidado da terra, ou melhor, do Terra). – Então, essas manifestações no Brasil podem lembrar à Igreja de sua missão, que não é só espiritual e evangelística, embora isso seja o prioritário das prioridades. O Dos Santos não se esqueceu disso.

Então, o 1º passo deve ser o Espiritual, logo evangelístico; o 2º, é o Social, dai político; e o 3º, Cultural, ou ecológico. Isso nos livra dos impasses da Igreja, das ruas e de outras.


(Tripas / tri-Paz – 287).

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Opinião do leitor