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Palavra do leitor

Igreja perseguida na Nigéria

Imagine que você está dentro de um templo evangélico, em um culto. De repente, homens armados entram atirando em todas as direções, sobem até o púlpito, pegam o pastor, saem
na igreja em direção à casa do pastor e a queimam com ele e todos os seus parentes dentro. Cena de terror. Cena de filme? Não. Cena bem próxima da realidade, se você for um cristão na Nigéria.

De acordo com as contagens oficiais, a Nigéria é o segundo país com o maior número de protestantes no mundo. A população nigeriana está dividida pela metade entre muçulmanos e cristãos. O país já figurou na lista de países de grupos de povos não alcançados, mas hoje é referência no que tange ao cristianismo. O avivamento nigeriano impressionou e
impressiona o mundo inteiro: de lá saíram mais de sete mil missionários para evangelizar cerca de 200 países do globo.

No entanto, o avivamento nigeriano coabita com uma perseguição sem precedentes. O governo, que quer implantar o islamismo como religião oficial, e grupos paramilitares têm
oferecido grande resistência aos cristãos nigerianos, principalmente na região rural. Desde que o governador do estado de Zamfara, Alhaji Ahmed Sani, introduziu uma versão rígida da lei islâmica em 1999, diversos estados do país fizeram o mesmo. O governo encobre os massacres flagrantes rotulando-os falsamente como "confrontos de pastores-fazendeiros", ataques de "bandidos" ou "assassinatos" que afetam muçulmanos e cristãos. A Nigéria é o país que mais mata cristãos no mundo. Aqueles que mudam de religião, deixando o islã são ameaçados de morte. As igrejas católica e anglicana tiveram de criar centros de proteção para convertidos.

Há que se falar, ainda, do Boko Haram, um grupo terrorista cujas ações correspondem ao fundamentalismo religioso de combate à influência ocidental e de implantação radical da lei
islâmica, a sharia. O nome Boko Haram significa "a educação não islâmica é pecado" na língua hausa, um idioma bastante falado no norte do território nigeriano. O grupo é fortemente armado e recebeu treinamentos de militantes do Mali ligados à organização intitulada Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. O grupo é um dos principais algozes dos cristãos nigerianos, e seus principais ataques são atentados e sequestros de mulheres, usando-as para obtenção de recursos como resgate e/ou negociação como escravas sexuais. "Todo mundo sabe que a democracia e a Constituição são paganismos. [...] Vocês, cristãos, deveriam saber que Jesus [...] não é o Filho de Deus. Essa religião do cristianismo que vocês praticam não é uma religião de Deus: é paganismo. [...] Estamos tentando coagi-los
a abraçar o islã, porque é isso que Deus nos instruiu a fazer.", declarou Abubakar Shekau, um dos líderes do Boko Haram, à NNTV em 2012. O Boko Haram não age de forma isolada. Há outros grupos paramilitares menores com causas semelhantes.

A perseguição na Nigéria inclui: desapropriação da terra; lares queimados; cativeiro; escravidão (inclusive sexual); proibição de manifestações religiosas, como uma simples oração em público; certificado de ocupação negado para terrenos em que as igrejas se encontram; sequestros; casamentos forçados de meninas jovens e menores de idade convertidas ao Evangelho; tentativa de conversão forçada ao islamismo; violações sexuais; e, logicamente, morte. Segundo um relatório de 2020 da Genocide Watch (Observatório de Genocídios, em tradução livre), mais de 11,5 mil cristãos foram assassinados na Nigéria
desde 2015. Somente nos primeiros quatro meses de 2021, 1470 cristãos foram mortos por jihadistas islâmicos.

Que os cristãos da Nigéria estejam em nossas orações.
Queimados - RJ
Textos publicados: 9 [ver]
Site: http://cristonaestrada.com

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