Palavra do leitor
- 16 de maio de 2016
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Igreja Evangélica - Sua História e Suas Contradições
A igreja evangélica sempre se notabilizou por sua pluralidade. Em nossa cidade, entre templos e salões, existem cerca de 300 igrejas. As igrejas evangélicas mais antigas do Brasil datam do Século 19, mas foi a partir do início do Século 20, com a chegada dos missionários pentecostais ao Brasil, que as igrejas cresceram e se espalharam pelo País. Notadamente, a partir da Década de 50 surgiram as chamadas igrejas neo pentecostais que imprimiram uma nova metodologia à doutrina e aos cultos, com a propagação da Teoria da Prosperidade. De lá para cá a evolução foi grande e em muitos casos também foi contraditória.
Em nossa cidade, o crescimento também se deu a partir da Década de 50 com a inauguração de igrejas pentecostais, com seus costumes e crenças mais aperfeiçoados dentro do contexto bíblico. Quando aqui cheguei, em 1972, já encontrei igrejas formadas e em pleno crescimento. Durante 40 anos servi a Deus numa igreja pentecostal tradicional da cidade, porém, devido a desentendimentos, por questão de envolvimento da igreja com a política partidária, eu fui desligado em agosto de 2012. A igreja tem o seu viés político e eu não me enquadro nele. Como dizem os antigos: a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Mas a vida segue e Deus sabe todas as coisas. A Ele pertence a vida de todos os viventes.
Hoje, as igrejas floresceram em nossa cidade e sempre aparece algo novo, atraente, e muita gente vai atrás. Isto acontece porque as igrejas são muito desunidas e algumas não têm nenhuma estrutura doutrinária ou mesmo física. Por isto, há praticamente uma igreja em cada esquina, como se diz. Calcula-se que em nossa cidade tem mais de 30 mil evangélicos ligados às mais diferentes igrejas, além daqueles que são chamados “desigrejados”, ou sem igreja. É uma cidade dentro da cidade, uma nação, como se diz. Uma verdadeira Torre de Babel que vive e divulga as mais diferentes crenças e costumes. A situação chegou a tal ponto que um grupo de parlamentares quer taxar as igrejas, tentando assim evitar ou diminuir o seu crescimento. Sou favorável, desde que todas as religiões sejam taxadas, e não apenas as igrejas evangélicas. Tudo, por uma questão de justiça. Mas isto dificilmente vai acontecer.
Estamos num ano eleitoral e, com certeza, muitos candidatos vão procurar as igrejas e alguns, provavelmente, vão até se “converter” ao Evangelho com o objetivo de angariar votos dos fiéis. Por outro lado, muitos pastores vão leiloar as igrejas em troca de algum cargo ou vantagem adicional. Acho isto vergonhoso, mas faz parte do jogo. Outrossim, a maioria das igrejas tem os seus candidatos, seja a vereador, prefeito ou vice prefeito, como já foi noticiado na imprensa. Num ano eleitoral, muitas igrejas se transformam em comitês políticos – uma total falta de respeito para com o lugar sagrado, o local de culto. Nas minhas divagações fico pensando o que Deus acha disto, afinal, a igreja trocou o espiritual pelo material, o eterno pelo temporal. E quando alguém discorda é sumariamente desligado. Eu pergunto: se tem tantos lugares para fazer política, por que fazer isto numa igreja? Desde criança aprendi que a igreja é um local santo, um lugar de adoração. Quem tem um conhecimento mínimo da Bíblia sabe disto. O mais é oportunismo descarado de alguns pastores. Que Deus tenha misericórdia de sua igreja!
Em nossa cidade, o crescimento também se deu a partir da Década de 50 com a inauguração de igrejas pentecostais, com seus costumes e crenças mais aperfeiçoados dentro do contexto bíblico. Quando aqui cheguei, em 1972, já encontrei igrejas formadas e em pleno crescimento. Durante 40 anos servi a Deus numa igreja pentecostal tradicional da cidade, porém, devido a desentendimentos, por questão de envolvimento da igreja com a política partidária, eu fui desligado em agosto de 2012. A igreja tem o seu viés político e eu não me enquadro nele. Como dizem os antigos: a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Mas a vida segue e Deus sabe todas as coisas. A Ele pertence a vida de todos os viventes.
Hoje, as igrejas floresceram em nossa cidade e sempre aparece algo novo, atraente, e muita gente vai atrás. Isto acontece porque as igrejas são muito desunidas e algumas não têm nenhuma estrutura doutrinária ou mesmo física. Por isto, há praticamente uma igreja em cada esquina, como se diz. Calcula-se que em nossa cidade tem mais de 30 mil evangélicos ligados às mais diferentes igrejas, além daqueles que são chamados “desigrejados”, ou sem igreja. É uma cidade dentro da cidade, uma nação, como se diz. Uma verdadeira Torre de Babel que vive e divulga as mais diferentes crenças e costumes. A situação chegou a tal ponto que um grupo de parlamentares quer taxar as igrejas, tentando assim evitar ou diminuir o seu crescimento. Sou favorável, desde que todas as religiões sejam taxadas, e não apenas as igrejas evangélicas. Tudo, por uma questão de justiça. Mas isto dificilmente vai acontecer.
Estamos num ano eleitoral e, com certeza, muitos candidatos vão procurar as igrejas e alguns, provavelmente, vão até se “converter” ao Evangelho com o objetivo de angariar votos dos fiéis. Por outro lado, muitos pastores vão leiloar as igrejas em troca de algum cargo ou vantagem adicional. Acho isto vergonhoso, mas faz parte do jogo. Outrossim, a maioria das igrejas tem os seus candidatos, seja a vereador, prefeito ou vice prefeito, como já foi noticiado na imprensa. Num ano eleitoral, muitas igrejas se transformam em comitês políticos – uma total falta de respeito para com o lugar sagrado, o local de culto. Nas minhas divagações fico pensando o que Deus acha disto, afinal, a igreja trocou o espiritual pelo material, o eterno pelo temporal. E quando alguém discorda é sumariamente desligado. Eu pergunto: se tem tantos lugares para fazer política, por que fazer isto numa igreja? Desde criança aprendi que a igreja é um local santo, um lugar de adoração. Quem tem um conhecimento mínimo da Bíblia sabe disto. O mais é oportunismo descarado de alguns pastores. Que Deus tenha misericórdia de sua igreja!
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