Palavra do leitor
- 06 de maio de 2011
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Igreja evangélica = Fábrica de vaquinhas de presépio 2
"O evangelho da graça é brutalmente depreciado quando os cristãos sustentam que o Deus
transcendente só pode ser honrado e respeitado adequadamente negando-se a bondade, a verdade e a beleza das coisas deste mundo"
Livro "O Evangelho Maltrapilho", Brennan Manning, Editora Mundo Cristão.
Em todo o período que estive sentado num banco de uma igreja evangélica (não gosto desta palavra) nenhum debate esteve tão presente e foi tão manipulado como a questão "igreja" e "mundo". Cometi loucuras em nome dessa dicotomia forjada dos púlpitos evangélicos (repito: não gosto desse palavra).
Toda minha discoteca, no tempo ainda vinil, foi para o fogo da inquisição mental e lavagem cerebral, livros, revistas ("pornográficas"), camisetas com imagens distorcidas do entendimento, tudo isso esteve no meu imaginário de neófito no "primeiro amor", fazia-se de tudo em nome de "Cristo". Fazia-se de tudo em nome da santificação, fazia-se de tudo para "ganhar" a família para "Jesus". Debalde.
Sendo asssim, queria dizer que a área mais afetada nessa parafernalha de loucuras neófitas foi a área familiar, como tentarei explicar, caro leitor. Trata-se de mais uma manipulação vinda dos púlpitos sujos de lama das igreja evangélicas (outra vez: detesto essa palavra), quandos os pastores e "professores" da escolinha dominical enfiam em sua cabeça a dentro a triste idéia de "ganhar a sua família para Jesus", ou como ele mesmos dizem, ganhar "almas": hilário.
A partir desse momento, foi dada a largada para uma crise de esquizofrenia religiosa e manipulação para prender o neófito no seu rol de dizimistas, eles ("pastores") te colocam, através da culpa, a determinação de "salvar" aquele membro da sua família que "precisa" da igreja para parar de fumar e beber. Golpe sujo!
Depois de muito tempo descobri a Graça! Assistindo na Rede Globo a série " A Grande Família", não foi preciso fazer "encontros com Deus", muito menos "encontro de casais". Foi então que entendi o que seria uma família e, em seus conflitos, percebi o mais importante: que a Graça não nos livra das coisas chamadas "do mundo", mas que a graça é concreta em seus mais profundos relacionamentos - perdão, amor, dúvida, questionamentos, separação, reencontros e sentimentos, sejam eles os mais diferentes possíveis.
"Mundo"? O que é o mundo? O que é "santo"? O que me faz ser do "mundo"? O que me faz ser "santo"? Eis a questão... às vezes o "mundo" pode ser "santo". Basta apenas amar o seu próximo e viver sem a culpa que nos é colocada dos púlpitos evangélicos (última vez: não gosto dessa palavra).
transcendente só pode ser honrado e respeitado adequadamente negando-se a bondade, a verdade e a beleza das coisas deste mundo"
Livro "O Evangelho Maltrapilho", Brennan Manning, Editora Mundo Cristão.
Em todo o período que estive sentado num banco de uma igreja evangélica (não gosto desta palavra) nenhum debate esteve tão presente e foi tão manipulado como a questão "igreja" e "mundo". Cometi loucuras em nome dessa dicotomia forjada dos púlpitos evangélicos (repito: não gosto desse palavra).
Toda minha discoteca, no tempo ainda vinil, foi para o fogo da inquisição mental e lavagem cerebral, livros, revistas ("pornográficas"), camisetas com imagens distorcidas do entendimento, tudo isso esteve no meu imaginário de neófito no "primeiro amor", fazia-se de tudo em nome de "Cristo". Fazia-se de tudo em nome da santificação, fazia-se de tudo para "ganhar" a família para "Jesus". Debalde.
Sendo asssim, queria dizer que a área mais afetada nessa parafernalha de loucuras neófitas foi a área familiar, como tentarei explicar, caro leitor. Trata-se de mais uma manipulação vinda dos púlpitos sujos de lama das igreja evangélicas (outra vez: detesto essa palavra), quandos os pastores e "professores" da escolinha dominical enfiam em sua cabeça a dentro a triste idéia de "ganhar a sua família para Jesus", ou como ele mesmos dizem, ganhar "almas": hilário.
A partir desse momento, foi dada a largada para uma crise de esquizofrenia religiosa e manipulação para prender o neófito no seu rol de dizimistas, eles ("pastores") te colocam, através da culpa, a determinação de "salvar" aquele membro da sua família que "precisa" da igreja para parar de fumar e beber. Golpe sujo!
Depois de muito tempo descobri a Graça! Assistindo na Rede Globo a série " A Grande Família", não foi preciso fazer "encontros com Deus", muito menos "encontro de casais". Foi então que entendi o que seria uma família e, em seus conflitos, percebi o mais importante: que a Graça não nos livra das coisas chamadas "do mundo", mas que a graça é concreta em seus mais profundos relacionamentos - perdão, amor, dúvida, questionamentos, separação, reencontros e sentimentos, sejam eles os mais diferentes possíveis.
"Mundo"? O que é o mundo? O que é "santo"? O que me faz ser do "mundo"? O que me faz ser "santo"? Eis a questão... às vezes o "mundo" pode ser "santo". Basta apenas amar o seu próximo e viver sem a culpa que nos é colocada dos púlpitos evangélicos (última vez: não gosto dessa palavra).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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