Palavra do leitor
- 25 de abril de 2011
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Igreja evangélica = fábrica de vaquinhas de presépio
"Inocentes como pombas e astutos como serpentes" deveria ter sido suficiente para motivar os que seguem Jesus a serem sagazes como ele foi.
Ser cristão hoje, além de exigir o ser humano todo por causa da mensagem do seu mestre, torna-se ainda mais difícil por carregar 2000 anos de cristianismo nas costas. E uma parte desse fardo pesado de dois milênios é a reputação que os cristãos adquiriram de formatados, bocós, donos de respostas prontas ou, ainda pior, vaquinhas de presépio.
Jesus, totalmente inesperado e sagaz, desconstruía convicção por convicção de cada um que se aproximava dele com elogios, armadilhas e perguntas sobre a moral que Deus espera de cada um. Colocando a moral num nível inatingível("Vocês ouviram o que foi dito... Mas eu vos digo..." ou "Ainda te falta uma coisa") e desconstruindo a convicção dos mais religiosos de seu tempo, Jesus fazia tudo isso em grande estilo, com sagacidade, bom humor e um pouco de sarcasmo.
"Inocentes como pombas" os cristãos até aderiram. Mas "astutos como serpentes" parece que desapareceu ao longo do tempo - talvez juntamente com a realidade original de igreja. As respostas prontas por certo não adiantam de nada, como se em momentos difíceis fossem necessárias respostas prontas - ou como se os evangélicos tivessem as respostas pra tudo. Sempre conformados, sempre assentindo, sempre como manda o figurino.
Basta ao discípulo ser como seu mestre. Inocência e sagacidade: tá aí algo que seria muito bom de se ver hoje entre os cristãos.
Ser cristão hoje, além de exigir o ser humano todo por causa da mensagem do seu mestre, torna-se ainda mais difícil por carregar 2000 anos de cristianismo nas costas. E uma parte desse fardo pesado de dois milênios é a reputação que os cristãos adquiriram de formatados, bocós, donos de respostas prontas ou, ainda pior, vaquinhas de presépio.
Jesus, totalmente inesperado e sagaz, desconstruía convicção por convicção de cada um que se aproximava dele com elogios, armadilhas e perguntas sobre a moral que Deus espera de cada um. Colocando a moral num nível inatingível("Vocês ouviram o que foi dito... Mas eu vos digo..." ou "Ainda te falta uma coisa") e desconstruindo a convicção dos mais religiosos de seu tempo, Jesus fazia tudo isso em grande estilo, com sagacidade, bom humor e um pouco de sarcasmo.
"Inocentes como pombas" os cristãos até aderiram. Mas "astutos como serpentes" parece que desapareceu ao longo do tempo - talvez juntamente com a realidade original de igreja. As respostas prontas por certo não adiantam de nada, como se em momentos difíceis fossem necessárias respostas prontas - ou como se os evangélicos tivessem as respostas pra tudo. Sempre conformados, sempre assentindo, sempre como manda o figurino.
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