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Palavra do leitor

Igreja evangélica = fábrica de alienados

O título é a epítome do texto.

Segue-se o texto completo.

Breve histórico meu: recebo um folheto evangelístico no trem em outubro de 2006. Depois de 10 anos indo à igreja sem qualquer vontade, decido levar a sério a vida cristã. Posiciono-me primeiramente contra a igreja católica; contra a bebida, o cigarro, o sexo antes do casamento; e os pregadores ungidos são a minha febre.

Em 2009, conheço pessoas perigosas, aquelas pelas quais devemos orar, que pensam fora da caixa religiosa evangélica e representam um perigo à ortodoxia e à fé cristã. Primeiramente me defendo delas com meus pensamentos evangélicos. Depois de algum tempo, começo a pensar que talvez(e tomara que não!) elas estejam mais perto de Jesus que eu.

2010, portanto, desmonta-me, recicla-me, renova-me e me leva a uma difícil conclusão.

Quem se propuser a ler na Bíblia os livros Mateus, Marcos, Lucas, João e Atos, e atentar ao exemplo e ao ensino de Jesus e dos apóstolos nesses livros, perceberá algo de estranho entre a Igreja tal como Jesus a imaginou(ou projetou; concebeu talvez) e as igrejas católica e evangélica. O modo de vida nessas duas igrejas parece não bater com o que Jesus queria, e a minha mente começa a ficar agoniada.

Erramos ao falar "vamos à igreja". Igreja não é lugar aonde as pessoas vão(arrumadas e perfumadas, diga-se de passagem) aos domingos, desenvolvem algumas atividades, cantam "louvores", ouvem uma mensagem de auto-ajuda e vão embora abastecidas para a semana.

Provavelmente, depois da institucionalização de Jesus Cristo no século terceiro, a situação piorou. Muitas palavras ainda são necessárias para chegar aonde quero chegar com este texto. Resumirei a minha ideia:

O pastor hoje não é o pastor que Jesus quer que exista, com férias e décimo terceiro salário(e muitas outras discrepâncias). Não existem discípulos de Jesus; existem sim membros de igreja. Não existe Igreja; existe sim uma sociedade de consumo como qualquer outra, lugar onde distribuem-se pequenas, médias e grandes recompensas e seguranças para que as pessoas continuem a consumir igreja. Manipulações baseadas no medo e nos chavões são a base para que as pessoas mantenham-se sob controle, sem oferecer qualquer ameaça ao progresso da instituição. Pessoas alienadas são fabricadas nas igrejas evangélicas, acríticas, que não pensam por si só, mas que deixam uma doutrina criadas pelo clero pensar por elas.

Não existe salvação para a "instituição igreja". Igrejas católicas e evangélicas(e também as que se sentirem atingidas por este texto), fechem suas portas. Cristãos, lavem suas mentes contaminadas pela religião cristã e tenham a certeza que existe muito mais em Jesus do que nos ensinaram. Não direi para voltarmos ao primeiro amor, porque acredito que sequer conhecemos o que é isso.

Não existe motivo para continuarmos a frequentar igrejas(católica, evangélica etc). O medo e a culpa implantados em nós são tão grandes que nossa consciência pesa ao não comparecermos a determinada agremiação em um domingo. Pregações, louvores, chavões, lugares... Será que conseguiremos largar isso tudo para ganhar a Cristo?
Rio De Janeiro - RJ
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