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Palavra do leitor

Igreja de Cristo versus igreja contextual

Uma análise crítica e consciente acerca da igreja contextual nos traz um conceito de uma igreja que tem sido, no contexto do Estado, uma mera ferramenta para atender ao assistencialismo social na realidade dos últimos dias descritos na Escritura Sagrada.
O papel da e do cristão atual dentro desta instituição tem se apagado, ou melhor, tem apagado a imagem de Cristo das igrejas que se auto intitulam evangélicas, pois os valores e princípios que Jesus ensinou em seu ministério terreno foram, há muito tempo, perdidos pela igreja a partir do momento em que esta passou a valorizar mais o institucionalismo do que ao próprio Cristo, e dessa forma a igreja contextual tem de distanciado cada vez mais da real concepção do Reino de Deus.

A igreja contextual que tem sido uma importante ferramenta ao assistencialismo social na realidade dos últimos dias descritos na Escritura Sagrada. Avaliando o papel do cristão atual dentro desta instituição, percebe-se que este precisa resgatar os valores, perdidos pela igreja contextual, que Jesus estabeleceu para a Sua Igreja. 

Para se entender o papel da verdadeira Igreja de Cristo no mundo, é preciso destrinchar e revelar os descaminhos da igreja contextual para que o cristão contemporâneo possa redescobrir o real sentido da vontade de Cristo para o Seu povo nos nossos dias e, os caminhos que lhe possibilitem ser um instrumento usado pelo Espírito Santo em Sua atuação sobre o mundo, efetivando a implantação do Reino de Deus entre os homens.

O termo contextual traz em si um sentido bastante negativo quando aplicado à realidade da igreja contemporânea. Uma igreja contextual é aquela que busca uma adequação ao contexto capitalista pós-moderno do consumismo e da desigualdade social, em que impera a miséria da maioria em detrimento da prosperidade de poucos.
Os “crentes” de hoje buscam teologias que justifiquem sua necessidade de prosperidade individual, e nesse sentido, é muito cômodo discutir o papel de uma igreja contextual que tenta “solidariamente” resolver os problemas do mundo apenas com o discurso, mas acomodados aos prazeres do consumismo moderno, pois é inegável que os evangélicos de hoje são os que menos trabalharam no campo missionário e na caridade, que por sua vez é muito bem assistida pelos espíritas. 

A verdadeira Igreja de Cristo deve se colocar como um meio pelo qual Jesus Cristo possa perpetuar, na história da humanidade, a forma evangélica da salvação, tornando-se um espelho do que Jesus disse e fez, a saber, Sua Palavra, Seus sinais de vida, Sua experiência comunitária. A Igreja está no mundo para permitir que a proposta evangélica chegue a um maior número possível de pessoas, por isso, a credibilidade e simplicidade da fé evangélica foram dadas à Igreja para ser comunicada a todos os povos, de todos os tempos e lugares. 

No mundo pós-moderno, em que se propaga o consumismo incentivando-se a ganância e a vaidade e banalizando-se as relações e os laços de amor, as igrejas têm se tornado grandes instituições que mais se assemelham às empresas do que ao Reino de Deus. É preciso prezar pela imagem, divulgar suas ações para atrair mais membros, organizar hierarquicamente a instituição para um maior controle de suas atividades e promover atividades para “prender” o crente na igreja para que o mesmo não caia em tentação e vá para o mundo.

A igreja que prega Cristo não precisa utilizar ferramentas humanas para segurar membros. As conversões genuínas, aquelas que ocorrem por amor a Cristo e pela consciência de que o homem não é auto-suficiente, sustentam-se na fé individual que não se abala com os prazeres carnais. O maior problema da igreja contextual não são as bandejas que o mundo oferece, mas sua própria pregação que tem incutido motivações equivocadas nas pessoas por meio da teologia da prosperidade.

A igreja ideal nos dias de hoje é aquela cujos membros são genuínos imitadores de Cristo, que busquem propagar, além do discurso cristão (que muitas vezes não sai do campo meramente discursivo) a prática de uma vida de santidade, humildade e submissão a Deus. Porém, atualmente, tem sido cada vez mais difícil imitar ao Mestre, obedecendo fielmente aos seus princípios. 

O papel da verdadeira Igreja de Cristo, aquela que se molda e não se contextualiza, ou seja, aquela que segue aos mesmos princípios deixados por Jesus desde a época da igreja primitiva, é tão simples quanto o próprio Cristo, que se hoje estivesse em nosso meio, não seria um pregador de multidões, com um terno da última moda, pregando a Palavra em grandes e vaidosos congressos evangelísticos, mas um homem simples, totalmente desapegado do consumismo materialista ao qual somos tão apegados.

A essência de coletividade do Reino de Deus só é autenticamente anunciada, e devidamente recebida, quando estiver respaldada pelo testemunho de uma  comunidade de fé genuína, contextualizada no próprio Cristo que é o mesmo em todas as épocas.
Vitória Da Conquista - BA
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