Palavra do leitor
- 23 de janeiro de 2023
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Igreja Confessional versus Igreja Conscienciosa
"O evangelho não pode ser tratado como o final de feira, preferencialmente, aos domingos, diametralmente oposto, deve ser o nosso companheiro durante os movimentos e as tensões das feiras da vida, a cada instante, a cada minuto, a cada segundo, a cada hora, a cada dia, a cada escolha, a cada decisão, a cada recomeço’’.
Texto de Provérbios 25:11: "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." A Bíblia diz em Isaías 50:4: "O Senhor Deus me deu a língua dos instruídos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que está cansado; ele desperta-me todas as manhãs; desperta-me o ouvido para que eu ouça ...
A política nunca esteve tão em pauta, tão em evidência e tão aguçada na realidade dos brasileiros e de uma parcela expressiva dos evangélicos. É bem verdade, o término das eleições para presidente da República, indiscutivelmente, agradou uns e acarretou ressentimentos em outros, como aquela brincadeira de infância, em jogo de futebol, na rua, quando se dizia – vamos trocar de lado. Decerto, os eventos ocorridos, mais recentemente, no Distrito Federal, com invasões aos três poderes e toda uma sucessão de prisões e todo uma pletora de efeitos, com a afirmação de participação de evangélicos como golpistas, abre precedentes para certas ponderações.
Em tudo isso, debrucei-me na questão da diferença da igreja confessional versus a igreja conscienciosa ou, presumidamente, a não adesão a movimentos voltados a tornar as vertentes cristãs como as únicas religiões reconhecidas e exclusivas do ente estatal, com todo um compêndio de apanágios ou de privilégios especiais. Acredito, piamente, de o quanto o discorrer da história demonstra ser uma panaceia, ou seja, uma sujeição do estado ao evangelho. Digo isso, por ser um dos pressupostos e diretrizes de indivíduos livres, um estado livre e as variações da sociedade civil também livres, haver as diferenciações e as especificações das agendas e mandatos de cada realidade (a igreja com suas idiossincrasias, o estado com as suas, a diversidade da sociedade civil idem).
Destarte, defendo uma igreja ou cristãos conscienciosos, cientes dos valores, das crenças e das ideias que portam para promover a justiça restauradora e reconciliadora, sem prescindir da lisura e da coerência com a Cruz do Deus Ser Humano Jesus Cristo. Anota-se, a igreja conscienciosa desafia cada cristão a assumir o seu papel no que toca a ser um eco de esperança e criação, de paz e vivacidade, mesmo diante de um cenário atordoado e deformado pela alienação ou pelo pecado.
Não há como negar, somos desafiados por uma realidade difusa, ampla, multifacetada e subjugada pelas impressões subjetivas, numa aversão a verdade objetiva, ao conhecimento definido e a liberdade aportada ou ancorada na responsabilidade e na prestação de contas ou no dever pelo próximo e pela vida. Sempre se torna de bom alvitre ou parecer mencionar, expressões como "o Brasil é do Senhor Jesus" pode até apetecer a muitos, embora esteja distante do compromisso de cada cristão por exercer o seu chamado para influenciar todas as esferas da vida, para levar a Soberania do Logos Preexistente, Criativo, do Kairós em todas as pilaridades (família, instituições, comunidades, entes públicos), a qual haja uma alma que respira, que pulsa, que ler com as lágrima para que seja alcançada pela Graça que se estende e se aproxima.
Por fim, ser a igreja conscienciosa nos inquieta a não nos conformarmos com o presente século, como também para não permanecermos passivos no aguardo do fim dos tempos. Ser a igreja conscienciosa implica andar por todas feiras da vida, pelas feiras das etnias, das culturas, das artes, da ciência, das famílias, da educação etc.
Texto de Provérbios 25:11: "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." A Bíblia diz em Isaías 50:4: "O Senhor Deus me deu a língua dos instruídos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que está cansado; ele desperta-me todas as manhãs; desperta-me o ouvido para que eu ouça ...
A política nunca esteve tão em pauta, tão em evidência e tão aguçada na realidade dos brasileiros e de uma parcela expressiva dos evangélicos. É bem verdade, o término das eleições para presidente da República, indiscutivelmente, agradou uns e acarretou ressentimentos em outros, como aquela brincadeira de infância, em jogo de futebol, na rua, quando se dizia – vamos trocar de lado. Decerto, os eventos ocorridos, mais recentemente, no Distrito Federal, com invasões aos três poderes e toda uma sucessão de prisões e todo uma pletora de efeitos, com a afirmação de participação de evangélicos como golpistas, abre precedentes para certas ponderações.
Em tudo isso, debrucei-me na questão da diferença da igreja confessional versus a igreja conscienciosa ou, presumidamente, a não adesão a movimentos voltados a tornar as vertentes cristãs como as únicas religiões reconhecidas e exclusivas do ente estatal, com todo um compêndio de apanágios ou de privilégios especiais. Acredito, piamente, de o quanto o discorrer da história demonstra ser uma panaceia, ou seja, uma sujeição do estado ao evangelho. Digo isso, por ser um dos pressupostos e diretrizes de indivíduos livres, um estado livre e as variações da sociedade civil também livres, haver as diferenciações e as especificações das agendas e mandatos de cada realidade (a igreja com suas idiossincrasias, o estado com as suas, a diversidade da sociedade civil idem).
Destarte, defendo uma igreja ou cristãos conscienciosos, cientes dos valores, das crenças e das ideias que portam para promover a justiça restauradora e reconciliadora, sem prescindir da lisura e da coerência com a Cruz do Deus Ser Humano Jesus Cristo. Anota-se, a igreja conscienciosa desafia cada cristão a assumir o seu papel no que toca a ser um eco de esperança e criação, de paz e vivacidade, mesmo diante de um cenário atordoado e deformado pela alienação ou pelo pecado.
Não há como negar, somos desafiados por uma realidade difusa, ampla, multifacetada e subjugada pelas impressões subjetivas, numa aversão a verdade objetiva, ao conhecimento definido e a liberdade aportada ou ancorada na responsabilidade e na prestação de contas ou no dever pelo próximo e pela vida. Sempre se torna de bom alvitre ou parecer mencionar, expressões como "o Brasil é do Senhor Jesus" pode até apetecer a muitos, embora esteja distante do compromisso de cada cristão por exercer o seu chamado para influenciar todas as esferas da vida, para levar a Soberania do Logos Preexistente, Criativo, do Kairós em todas as pilaridades (família, instituições, comunidades, entes públicos), a qual haja uma alma que respira, que pulsa, que ler com as lágrima para que seja alcançada pela Graça que se estende e se aproxima.
Por fim, ser a igreja conscienciosa nos inquieta a não nos conformarmos com o presente século, como também para não permanecermos passivos no aguardo do fim dos tempos. Ser a igreja conscienciosa implica andar por todas feiras da vida, pelas feiras das etnias, das culturas, das artes, da ciência, das famílias, da educação etc.
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