IDH brasileiro e o velho homem

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Enquanto nenhum candidato obteve 100% de aproveitamento no último ENEM, milhões de ávidos brasileiros aguardam o resultado da mega sena da virada. Dinheiro é tema fecundo, gera no jovem estudante o desejo de ser bem sucedido e, no apostador, nada além da faculdade de representar-se pelo pensamento. Falando em pensamento, enquanto Lula acha que a leitura é pior que exercício em esteira, FHC (o sábio) diz ser cartesiano, mas com pitadas de candomblé. (Nem tudo é como a gente gosta, né?)

Enquanto os alimentos transgênicos não são unanimidade entre os estudiosos bilhões de necessitados aguardam a multiplicação dos grãos. Falando em grãos, comparado com os vizinhos Uruguai e Argentina nosso IDH "pode" parecer farelo. Galgamos mais um lugarzinho entre os grandes na economia mundial (enquanto o Reino Unido está com uns probleminhas), mas os indigentes aumentam nas periferias e os doentes continuam morrendo por falta de atendimento nos hospitais.

Quando o poder da moeda se juntar ao poder do conhecimento este país atingirá índices desejáveis (os cosmopolitas que por aqui versejam podem falar melhor). Entretanto, o progresso revela que sempre existirão os que têm mais do que precisam. Claro que, também, sempre existirão os que não têm nem o mínimo para viver. Nosso Senhor Jesus alertou sobre isso; é o efeito moral da queda: o Produto Interno Bruto do velho homem, que se corrompe a cada dia com seus feitos.

O triste é saber que, enquanto as denominações se voltam para o “assistencialismo”, invés de distinguirem os limites entre obra humana e obra de Deus, o "índice de desenvolvimento espiritual" foi travestido pelo progresso educacional e financeiro dos membros. Isto é uma cópia do que está acontecendo na economia: milhões de evangélicos já modificaram as pesquisas (tem até cartão de crédito personalizado), mas não conseguem (como os meninos do ENEM) pontuar melhor na caminhada como “peregrinos” nesta terra. Mt 5:16

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Opinião do leitor