Palavra do leitor
- 02 de outubro de 2015
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Humilhação extrema!
Acordei cedo e minha memória migrava pelo túnel do tempo até à minha terra natal, Belo Horizonte, década de 40 [nasci em 1941]; meus pais e meu mano mais velho, único nascido em Juiz de Fora, mudaram para a capital tendo em vista que meu pai foi convidado a gerenciar uma grande empresa cinematográfica, e depois passou por algumas dessas outras: Paramount, United, Universal, Colúmbia, RKO, Fox, Warner, MGM Metro, etc.; à noite gerenciava também o Cine Brasil, na Praça 7 [de setembro], o melhor da época em BH.
Enquanto meu pai ia aceitando melhores ofertas, migrava de uma empresa para outra. Em 1950, ele foi aprovado no concurso público para Fiscal de Rendas do Estado de Minas Gerais e designado Fiscal de Rendas na Delegacia Fiscal de Juiz de Fora [o retorno], aonde chegamos em 1951.
Tanto em BH como em JF mudamos muitas vezes, à maneira em que ele tinha ou não orçamento apertado, procurando residências maiores ou menores adequadas ao momento.
Vejam a nossa intensa migração: 6 residências em 10 anos, em BH; e 9 em JF também em 10 anos.
- Em BH: Rua Mato Grosso [onde nasci], Chácara de uma tia, Barroca, Rua Talco, Av. Guajajaras, Rua Brito de Melo.
- Em JF Av. Olegário Maciel [casa de um tio, enquanto meu pai procurava moradia], Rua Pedro Botti, Rua Oswaldo Aranha, Rua Dr. Romualdo, Rua Manoel Bernardino, Rua Antônio Dias, Rua São Mateus, Av. Rio Branco, Rua Santo Antônio [1961], onde ele faleceu em 1979.
A mudança para Juiz de Fora foi uma alegria: o dia todo no trem chamado Maria Fumaça, chegamos todos encarvoados e com odor de fumaça e, nós crianças, ainda mais que os adultos, pois mexíamos em tudo.
Em BH nossa última residência foi na Rua Brito de Melo, 385 no bairro Barro Preto; ao lado de nossa casa, separada por um corredor, havia outro imóvel igualzinho ao nosso; o que morávamos pertencia ao Sr. Mário e o outro era do seu irmão, Sr. Benedito, ambos italianos.
Brincávamos, apenas, com o filho do senhor. Mário e a filha do senhor. Benedito, uma loirinha de 5 anos de idade [eu com 8]; meu mano mais velho [com 9] dizia que era a namorada dele, e eu rebatia dizendo que era minha, mas nem sabíamos o que era namoro, e, na verdade brincávamos era com o menino, de nossa idade, jogando bolinha de gude; minha irmã [com 6 anos] é que brincava de casinha com a Margarida. A família deles migrara para o Brasil na época da 1ª. Grande Guerra Mundial fugindo dos horrores bélicos.
A família que morava na outra casa era polonesa, também refugiada, esta da 2ª. grande guerra mundial; eram “misteriosos”, quase nunca os víamos; sabíamos, apenas, o nome do filhinho do casal [4 anos] tendo em vista que, quando estava no quintal, querendo conversar conosco, pela fresta do portão dos fundos, sua mãe o chamava: Oituch!
Tínhamos então duas situações: migrantes italianos que viviam livres, que se deram bem nos negócios; e a família que migrara da Polônia parece que sempre se ocultando, era humilhante!
Humilhação extrema mesmo era daqueles que se refugiavam em outros países, multidões buscando ser felizes e foram vítimas do holocausto, dos campos de concentração, jogados e enterrados em valas comuns, aos milhares, aos milhões.
Parecia que a humanidade aprendera uma grande lição, e que repudiava essa questão de conflitos que forçam as fugas, as peregrinações em busca de paz; mas não!
Estamos, novamente, convivendo com esses dramas de populações que tentam fugas e morrem afogadas no mar Mediterrâneo, eis que as embarcações, frágeis e com superlotação, submergem no oceano com centenas de mortes; os que conseguem ser resgatados continuam migrando para países mais adiantados e ricos onde possam viver felizes.
A humilhação é extrema: sair, tentar fugir, naufragar, ser resgatado, buscar abrigo e, depois desiludidos, ter que voltar para suas casas [encontrando-as destruídas], mas, finalmente, entendendo que devem ficar e lutar contra esses conflitos injustos, contra governantes insensíveis.
A guerra é a ausência de Deus, a guerra é a falta de amor ao próximo, a guerra é o desprezo pelo semelhante, a guerra é a ambição desenfreada por riquezas, por poder, por luxo, por prazeres e pelo enganoso “status” social e político.
As guerras são trevas, advindas das trevas do inferno, e, onde o Senhor Jesus entra há luz, há paz, há amor; não há solução para a humanidade, não há e não haverá paz, a Paz verdadeira e definitiva, antes da volta do Senhor Jesus.
Circula nas redes sociais um texto que está levando à reflexão aqueles que não refletem sobre a Palavra de Deus: “Esse Deus que foi expulso por Karl Marx, retirado do inconsciente por Freud, banido da ciência por Darwin, assassinado por Nietzsche, transformado em delírio por Richard Dawkins, secularizado e relativizado por cristãos pós-modernos, em breve virá gloriosamente nas nuvens do Céu para espanto, terror e decepção dos incrédulos.”
Tem base bíblica (I Ts 4 13-18), é o que chamamos de arrebatamento dos salvos em Jesus Cristo, que foi preparar-nos lugar (Jo 14 1-3) Amém!
Enquanto meu pai ia aceitando melhores ofertas, migrava de uma empresa para outra. Em 1950, ele foi aprovado no concurso público para Fiscal de Rendas do Estado de Minas Gerais e designado Fiscal de Rendas na Delegacia Fiscal de Juiz de Fora [o retorno], aonde chegamos em 1951.
Tanto em BH como em JF mudamos muitas vezes, à maneira em que ele tinha ou não orçamento apertado, procurando residências maiores ou menores adequadas ao momento.
Vejam a nossa intensa migração: 6 residências em 10 anos, em BH; e 9 em JF também em 10 anos.
- Em BH: Rua Mato Grosso [onde nasci], Chácara de uma tia, Barroca, Rua Talco, Av. Guajajaras, Rua Brito de Melo.
- Em JF Av. Olegário Maciel [casa de um tio, enquanto meu pai procurava moradia], Rua Pedro Botti, Rua Oswaldo Aranha, Rua Dr. Romualdo, Rua Manoel Bernardino, Rua Antônio Dias, Rua São Mateus, Av. Rio Branco, Rua Santo Antônio [1961], onde ele faleceu em 1979.
A mudança para Juiz de Fora foi uma alegria: o dia todo no trem chamado Maria Fumaça, chegamos todos encarvoados e com odor de fumaça e, nós crianças, ainda mais que os adultos, pois mexíamos em tudo.
Em BH nossa última residência foi na Rua Brito de Melo, 385 no bairro Barro Preto; ao lado de nossa casa, separada por um corredor, havia outro imóvel igualzinho ao nosso; o que morávamos pertencia ao Sr. Mário e o outro era do seu irmão, Sr. Benedito, ambos italianos.
Brincávamos, apenas, com o filho do senhor. Mário e a filha do senhor. Benedito, uma loirinha de 5 anos de idade [eu com 8]; meu mano mais velho [com 9] dizia que era a namorada dele, e eu rebatia dizendo que era minha, mas nem sabíamos o que era namoro, e, na verdade brincávamos era com o menino, de nossa idade, jogando bolinha de gude; minha irmã [com 6 anos] é que brincava de casinha com a Margarida. A família deles migrara para o Brasil na época da 1ª. Grande Guerra Mundial fugindo dos horrores bélicos.
A família que morava na outra casa era polonesa, também refugiada, esta da 2ª. grande guerra mundial; eram “misteriosos”, quase nunca os víamos; sabíamos, apenas, o nome do filhinho do casal [4 anos] tendo em vista que, quando estava no quintal, querendo conversar conosco, pela fresta do portão dos fundos, sua mãe o chamava: Oituch!
Tínhamos então duas situações: migrantes italianos que viviam livres, que se deram bem nos negócios; e a família que migrara da Polônia parece que sempre se ocultando, era humilhante!
Humilhação extrema mesmo era daqueles que se refugiavam em outros países, multidões buscando ser felizes e foram vítimas do holocausto, dos campos de concentração, jogados e enterrados em valas comuns, aos milhares, aos milhões.
Parecia que a humanidade aprendera uma grande lição, e que repudiava essa questão de conflitos que forçam as fugas, as peregrinações em busca de paz; mas não!
Estamos, novamente, convivendo com esses dramas de populações que tentam fugas e morrem afogadas no mar Mediterrâneo, eis que as embarcações, frágeis e com superlotação, submergem no oceano com centenas de mortes; os que conseguem ser resgatados continuam migrando para países mais adiantados e ricos onde possam viver felizes.
A humilhação é extrema: sair, tentar fugir, naufragar, ser resgatado, buscar abrigo e, depois desiludidos, ter que voltar para suas casas [encontrando-as destruídas], mas, finalmente, entendendo que devem ficar e lutar contra esses conflitos injustos, contra governantes insensíveis.
A guerra é a ausência de Deus, a guerra é a falta de amor ao próximo, a guerra é o desprezo pelo semelhante, a guerra é a ambição desenfreada por riquezas, por poder, por luxo, por prazeres e pelo enganoso “status” social e político.
As guerras são trevas, advindas das trevas do inferno, e, onde o Senhor Jesus entra há luz, há paz, há amor; não há solução para a humanidade, não há e não haverá paz, a Paz verdadeira e definitiva, antes da volta do Senhor Jesus.
Circula nas redes sociais um texto que está levando à reflexão aqueles que não refletem sobre a Palavra de Deus: “Esse Deus que foi expulso por Karl Marx, retirado do inconsciente por Freud, banido da ciência por Darwin, assassinado por Nietzsche, transformado em delírio por Richard Dawkins, secularizado e relativizado por cristãos pós-modernos, em breve virá gloriosamente nas nuvens do Céu para espanto, terror e decepção dos incrédulos.”
Tem base bíblica (I Ts 4 13-18), é o que chamamos de arrebatamento dos salvos em Jesus Cristo, que foi preparar-nos lugar (Jo 14 1-3) Amém!
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