Palavra do leitor
- 15 de novembro de 2011
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Homossexual na sua igreja
Imagine que sua igreja receba um visitante, que se sente à vontade no meio da comunidade, aceito como é: um pecador em busca da graça e de nova vida em Cristo Jesus. Confessa-O como seu Senhor e Salvador e solicita sua admissão como membro arrolado da sua comunidade, disposto a assumir os deveres e gozar os direitos desta posição.
Só que esta pessoa é homossexual, confessa depois.
Como sua igreja reagiria?
Baseado nos princípios do pecado universal da humanidade, da sua depravação total e da graça infinita de Deus Pai evidenciada na morte e ressurreição de Jesus vamos deixar de acolhê-lo e estender-lhe a destra de comunhão?
Lembrando o princípio estabelecido pelo apóstolo Paulo a respeito do comer carne sacrificada aos ídolos, sua comunidade esperaria deste irmão discrição e cuidado com aqueles (mais fracos na fé?) que se escandalizariam com sua orientação sexual, esperando que dela não fizesse propaganda ou apologia? Ainda que pudesse ser dito que esta expectativa seria um "acordo" onde a difícil questão da homossexualidade e a frágil suscetibilidade de outras fossem equilibradamente tratadas, até onde se estaria disposto a ir? Seria justo por parte da sua comunidade exigir, em troca da aceitação, que não houvesse união estável homoafetiva?
Provavelmente alguém se levantará no seu meio e lembrará que na igreja em Corinto havia ex-homossexuais, e que, portanto, a admissão como membro pleno da comunidade somente poderia ocorrer quando o Espírito Santo fizesse a obra na vida deste irmão, livrando-o ("curando-o"?) deste pecado? Não seria esta ideia o equivalente a "ensinar ao vigário o padre-nosso", ou seja, dizer ao Espírito onde ele deve trabalhar, e quando, e como?
Também outro poderia se levantar e recordar que João, o batista, exigiu dos fariseus frutos dignos do arrependimento. Analogicamente, a transformação da homossexualidade em heterossexualidade seria uma decorrência normal da conversão; não ocorrendo, não teria existido verdadeira conversão... Será que as Escrituras ensinam esta doutrina? A Sua leitura correta, em oração?
É uma questão de tempo, mas a sua, a minha, a comunidade do outro, mais cedo ou mais tarde terá de lidar com esta possibilidade.
Estamos preparados?
Só que esta pessoa é homossexual, confessa depois.
Como sua igreja reagiria?
Baseado nos princípios do pecado universal da humanidade, da sua depravação total e da graça infinita de Deus Pai evidenciada na morte e ressurreição de Jesus vamos deixar de acolhê-lo e estender-lhe a destra de comunhão?
Lembrando o princípio estabelecido pelo apóstolo Paulo a respeito do comer carne sacrificada aos ídolos, sua comunidade esperaria deste irmão discrição e cuidado com aqueles (mais fracos na fé?) que se escandalizariam com sua orientação sexual, esperando que dela não fizesse propaganda ou apologia? Ainda que pudesse ser dito que esta expectativa seria um "acordo" onde a difícil questão da homossexualidade e a frágil suscetibilidade de outras fossem equilibradamente tratadas, até onde se estaria disposto a ir? Seria justo por parte da sua comunidade exigir, em troca da aceitação, que não houvesse união estável homoafetiva?
Provavelmente alguém se levantará no seu meio e lembrará que na igreja em Corinto havia ex-homossexuais, e que, portanto, a admissão como membro pleno da comunidade somente poderia ocorrer quando o Espírito Santo fizesse a obra na vida deste irmão, livrando-o ("curando-o"?) deste pecado? Não seria esta ideia o equivalente a "ensinar ao vigário o padre-nosso", ou seja, dizer ao Espírito onde ele deve trabalhar, e quando, e como?
Também outro poderia se levantar e recordar que João, o batista, exigiu dos fariseus frutos dignos do arrependimento. Analogicamente, a transformação da homossexualidade em heterossexualidade seria uma decorrência normal da conversão; não ocorrendo, não teria existido verdadeira conversão... Será que as Escrituras ensinam esta doutrina? A Sua leitura correta, em oração?
É uma questão de tempo, mas a sua, a minha, a comunidade do outro, mais cedo ou mais tarde terá de lidar com esta possibilidade.
Estamos preparados?
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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