Palavra do leitor
- 02 de agosto de 2013
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Homens que fazem a diferença
Desde a criação da humanidade, a Bíblia deixa bem claro a importância da família, por isso foi a primeira instituição criada. Quando Deus criou o homem e a mulher, deu-lhes um lar. A origem da palavra “lar” é bem interessante e sugestiva. Diz a tradição que ela vem do nome dado aos deuses romanos que protegiam um domicílio. Eles eram chamados de “Lares”, que eram relacionados ao local onde era aceso o fogo para cozinhar e aquecer. Daí vem a palavra “lareira”, lugar que aquece não só o alimento que comemos, mas principalmente o corpo, os sentimentos e as emoções. E quem não gosta de se aquecer perto de uma lareira, principalmente numa noite fria a chuvosa? Essa é a principal ideia de um lar e de uma família: lugar onde os corações se aquecem, se alimentam, permanecem juntos e são protegidos.
Todos planejam morar em uma casa agradável, bem localizada, acessível e que ofereça conforto e segurança para a família. Porém uma moradia é muito mais do que um projeto material. Uma casa é feita com areia, cimento, pedra, tijolo, etc. Um lar é construído com paciência, determinação, empatia, coragem e muitas outras virtudes. Há uma sensível diferença entre casa e lar, e daí eu pergunto: Você mora em uma casa ou em um lar?
Você pode até mudar de casa, mas nunca de lar. Você pode morar numa casa nova com móveis modernos e utensílios domésticos de última geração, mas se não tiver um lar de nada valerá tanto esforço e investimento. Um lar pode ser encontrado numa mansão sofisticada ou debaixo de uma ponte, marquise ou abrigo de papelão; no asfalto ou no morro; na capital ou no interior. Um lar é muito mais do que uma casa para morar, é o lugar onde a família reside e se encontra, é o lugar onde há amor, fé, perdão, acolhimento e interação. É o lugar onde relacionamentos saudáveis são construídos e onde todos se aquecem.
É o lar, o ambiente familiar, o principal centro de ensino da fé cristã. A crise que a maioria das igrejas enfrenta nos dias de hoje teve, em grande parte, origem quando transferiu a prática da espiritualidade apenas para o templo. Antes de falar da relevância das igrejas locais como ponto de união para que as famílias se reúnam para celebrar, conviver, compartilhar e ministrar-se mutuamente, devemos resgatar o sentido do aprendizado e da prática da fé nas igrejas domésticas, ou seja, os lares onde cada um de nós reside.
E quanto a esse detalhe tão importante, sem dúvida, está o resgate do papel sacerdotal do homem (marido, pai e filho). Homens que fazem a diferença são separados por Deus para comunicar Sua voz e Sua vontade, primeiro à sua família; depois, aos demais. No Antigo Testamento, o centro de toda ação sacerdotal era o templo, enquanto que no Novo Testamento começava no lar e se refletia em toda a sociedade. A fé da igreja primitiva desenvolveu-se basicamente a partir das reuniões nas casas, em família, e o marido/pai era o principal condutor do ensino religioso.
O sacerdócio faz parte da identidade do homem cristão. Mesmo que nem todos sejam chamados para a paternidade, todavia, todo homem cristão é chamado para ser um sacerdote. Assim, antes mesmo de ser pai, todo homem precisa assumir, aprender e exercitar o seu ministério sacerdotal, isto é, manifestar com a sua vida, a glória e a vontade de Deus para o mundo, a partir do seu lar. Logo, todo homem precisa resgatar o significado e a importância do seu papel, ministrando as coisas de Deus primeiramente para os seus (I Tm 3.5).
O homem-sacerdote deve ter uma vida cheia do fruto do Espírito (Gl 5.22-23); deve estabelecer na família os valores espirituais como prioridade (Mt 6.33); deve se santificar e continuamente interceder pela sua esposa e filhos (I Pe 3.7). O homem-sacerdote deve apontar, primeiramente para os seus familiares, o caminho do Calvário, como símbolo do amor sacrificial de Deus, em Jesus Cristo (At 16.31). O homem-sacerdote deve educar os filhos exercendo autoridade e disciplina para que eles aprendam a estabelecer limites, para que o Senhor os abençoe e os proteja do mal. Devemos lembrar que a autoridade deve ser pelo exemplo e amor, não pela imposição de regras (Ef 6.4).
Há na Bíblia um homem exemplar e que fez toda a diferença para a sua geração, chamado Josué, sucessor de Moisés. Quando diante de um dos maiores desafios de sua vida, deixou sua marca esclarecendo e definindo a sua crença e a de sua família: “...Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Este é o principal papel do sacerdote no lar: conduzir sua família aos caminhos do Senhor. Quando pai, mãe e filhos, unidos, servem ao Senhor com alegria, transformam o lar no ambiente mais acolhedor e aconchegante que se possa imaginar.
Homem, faça a diferença e que Deus abençoe você e sua família!
Todos planejam morar em uma casa agradável, bem localizada, acessível e que ofereça conforto e segurança para a família. Porém uma moradia é muito mais do que um projeto material. Uma casa é feita com areia, cimento, pedra, tijolo, etc. Um lar é construído com paciência, determinação, empatia, coragem e muitas outras virtudes. Há uma sensível diferença entre casa e lar, e daí eu pergunto: Você mora em uma casa ou em um lar?
Você pode até mudar de casa, mas nunca de lar. Você pode morar numa casa nova com móveis modernos e utensílios domésticos de última geração, mas se não tiver um lar de nada valerá tanto esforço e investimento. Um lar pode ser encontrado numa mansão sofisticada ou debaixo de uma ponte, marquise ou abrigo de papelão; no asfalto ou no morro; na capital ou no interior. Um lar é muito mais do que uma casa para morar, é o lugar onde a família reside e se encontra, é o lugar onde há amor, fé, perdão, acolhimento e interação. É o lugar onde relacionamentos saudáveis são construídos e onde todos se aquecem.
É o lar, o ambiente familiar, o principal centro de ensino da fé cristã. A crise que a maioria das igrejas enfrenta nos dias de hoje teve, em grande parte, origem quando transferiu a prática da espiritualidade apenas para o templo. Antes de falar da relevância das igrejas locais como ponto de união para que as famílias se reúnam para celebrar, conviver, compartilhar e ministrar-se mutuamente, devemos resgatar o sentido do aprendizado e da prática da fé nas igrejas domésticas, ou seja, os lares onde cada um de nós reside.
E quanto a esse detalhe tão importante, sem dúvida, está o resgate do papel sacerdotal do homem (marido, pai e filho). Homens que fazem a diferença são separados por Deus para comunicar Sua voz e Sua vontade, primeiro à sua família; depois, aos demais. No Antigo Testamento, o centro de toda ação sacerdotal era o templo, enquanto que no Novo Testamento começava no lar e se refletia em toda a sociedade. A fé da igreja primitiva desenvolveu-se basicamente a partir das reuniões nas casas, em família, e o marido/pai era o principal condutor do ensino religioso.
O sacerdócio faz parte da identidade do homem cristão. Mesmo que nem todos sejam chamados para a paternidade, todavia, todo homem cristão é chamado para ser um sacerdote. Assim, antes mesmo de ser pai, todo homem precisa assumir, aprender e exercitar o seu ministério sacerdotal, isto é, manifestar com a sua vida, a glória e a vontade de Deus para o mundo, a partir do seu lar. Logo, todo homem precisa resgatar o significado e a importância do seu papel, ministrando as coisas de Deus primeiramente para os seus (I Tm 3.5).
O homem-sacerdote deve ter uma vida cheia do fruto do Espírito (Gl 5.22-23); deve estabelecer na família os valores espirituais como prioridade (Mt 6.33); deve se santificar e continuamente interceder pela sua esposa e filhos (I Pe 3.7). O homem-sacerdote deve apontar, primeiramente para os seus familiares, o caminho do Calvário, como símbolo do amor sacrificial de Deus, em Jesus Cristo (At 16.31). O homem-sacerdote deve educar os filhos exercendo autoridade e disciplina para que eles aprendam a estabelecer limites, para que o Senhor os abençoe e os proteja do mal. Devemos lembrar que a autoridade deve ser pelo exemplo e amor, não pela imposição de regras (Ef 6.4).
Há na Bíblia um homem exemplar e que fez toda a diferença para a sua geração, chamado Josué, sucessor de Moisés. Quando diante de um dos maiores desafios de sua vida, deixou sua marca esclarecendo e definindo a sua crença e a de sua família: “...Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Este é o principal papel do sacerdote no lar: conduzir sua família aos caminhos do Senhor. Quando pai, mãe e filhos, unidos, servem ao Senhor com alegria, transformam o lar no ambiente mais acolhedor e aconchegante que se possa imaginar.
Homem, faça a diferença e que Deus abençoe você e sua família!
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