Palavra do leitor
- 20 de outubro de 2011
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Homem com prazo de validade vencido!
No início da civilização, o homem, após a caça ou colheita desfrutava apenas do prazer imediato da alimentação.
Hoje dispomos de inúmeros processos de conservação.
Numa temperatura entre 0 ºC e 7 ºC a conservação dos alimentos está garantida por um certo tempo. Para um resultado mais duradouro e eficiente seria necessária uma temperatura abaixo de -18 ºC, livres de micróbios.
Outra técnica de conservação usada pelo homem primitivo e em algumas regiões ainda hoje é o sal.
Um método criativo usado para uma identificação segura da qualidade de um alimento é o código de barras, representação alfanumérica que denuncia a data de fabricação e o devido tempo de validade. Desde 1.952 o código de barras é uma prática de automação comercial usada no mundo todo.
Tudo o que está restrito ao tempo e espaço, vence!
A partir daí podemos infelizmente constatar com imensa tristeza que até o homem, um viajante do tempo tem seu prazo de validade!
Do lado físico é natural findar tal prazo pelo desgaste, pelas doenças, pelo envelhecimento e por fim pela morte.
Entretanto, pelo lado moral, a escolha consciente do desvio de conduta através do pecado e as conseqüências a que foi submetido, o homem tem alcançado um resultado nefasto, caótico, tem andado em direção ao abismo...
Como conseqüência temos com prazo de validade: casamentos, relacionamentos, amizades, sociedades e o pior de todos, o caráter!
Pessoas com prazo de validade vencido ainda nas prateleiras, sendo compradas, admiradas, respeitadas, seguidas, idolatradas, outras sem procedência ou registro!
Enquanto se discute o código de defesa do consumidor, esquece-se dos direitos de não serem consumidas!
Paga-se caro por um produto com procedência duvidosa, sem registro ou mesmo com prazo de vencimento esgotado, chamado homem!
O próprio art. 18,§ 6º, da Lei n°8.078/90 do código de defesa do consumidor impõe: “são impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos e os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação.”
Adolescentes aprendem e praticam cedo a “arte do amor descartável", descompromissado, com data de validade curta.
Com certeza muitos deles aprenderam com os próprios pais.
Como resultado milhares de bebês nascem com destino incerto para eles e “certo” para as mães: o rio, a terra, a lata do lixo, uma porta qualquer...
Noivas são abandonadas na porta das igrejas porque os noivos alegaram o vencimento do amor...
Maridos e esposas abandonados após longos anos de convivência tendo como “causa” o desgaste das relações, vencidas... “incompatibilidade de datas”...
Promessas de campanhas não cumpridas porque o caráter era curto!
Simples atrasos de compromissos, falta de pagamento, esquecimento de datas, de acordos, de juras, de alianças...validade curta...
Acabou-se o sal, tão simples, tão barato, tão acessível...não salga mais, não conserva mais, tornou-se insípido, insuportável...é necessária nova carne para ser explorada, devorada, e após o novo prazo, abandonada...
Caráter desidratado, decompondo-se, caindo no esquecimento...
Instantes de amor não congelados, não conservados...
Acabou-se a gordura, o tutano, o mel...
O futuro?
O futuro é feito de “pequenos agoras” nos corações e mentes de quem não precisa de um código de barras, de conduta, de vigilância, pois, trazem na própria alma a essência do confiável, do íntegro, da verdade que é Deus!
Hoje dispomos de inúmeros processos de conservação.
Numa temperatura entre 0 ºC e 7 ºC a conservação dos alimentos está garantida por um certo tempo. Para um resultado mais duradouro e eficiente seria necessária uma temperatura abaixo de -18 ºC, livres de micróbios.
Outra técnica de conservação usada pelo homem primitivo e em algumas regiões ainda hoje é o sal.
Um método criativo usado para uma identificação segura da qualidade de um alimento é o código de barras, representação alfanumérica que denuncia a data de fabricação e o devido tempo de validade. Desde 1.952 o código de barras é uma prática de automação comercial usada no mundo todo.
Tudo o que está restrito ao tempo e espaço, vence!
A partir daí podemos infelizmente constatar com imensa tristeza que até o homem, um viajante do tempo tem seu prazo de validade!
Do lado físico é natural findar tal prazo pelo desgaste, pelas doenças, pelo envelhecimento e por fim pela morte.
Entretanto, pelo lado moral, a escolha consciente do desvio de conduta através do pecado e as conseqüências a que foi submetido, o homem tem alcançado um resultado nefasto, caótico, tem andado em direção ao abismo...
Como conseqüência temos com prazo de validade: casamentos, relacionamentos, amizades, sociedades e o pior de todos, o caráter!
Pessoas com prazo de validade vencido ainda nas prateleiras, sendo compradas, admiradas, respeitadas, seguidas, idolatradas, outras sem procedência ou registro!
Enquanto se discute o código de defesa do consumidor, esquece-se dos direitos de não serem consumidas!
Paga-se caro por um produto com procedência duvidosa, sem registro ou mesmo com prazo de vencimento esgotado, chamado homem!
O próprio art. 18,§ 6º, da Lei n°8.078/90 do código de defesa do consumidor impõe: “são impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos e os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação.”
Adolescentes aprendem e praticam cedo a “arte do amor descartável", descompromissado, com data de validade curta.
Com certeza muitos deles aprenderam com os próprios pais.
Como resultado milhares de bebês nascem com destino incerto para eles e “certo” para as mães: o rio, a terra, a lata do lixo, uma porta qualquer...
Noivas são abandonadas na porta das igrejas porque os noivos alegaram o vencimento do amor...
Maridos e esposas abandonados após longos anos de convivência tendo como “causa” o desgaste das relações, vencidas... “incompatibilidade de datas”...
Promessas de campanhas não cumpridas porque o caráter era curto!
Simples atrasos de compromissos, falta de pagamento, esquecimento de datas, de acordos, de juras, de alianças...validade curta...
Acabou-se o sal, tão simples, tão barato, tão acessível...não salga mais, não conserva mais, tornou-se insípido, insuportável...é necessária nova carne para ser explorada, devorada, e após o novo prazo, abandonada...
Caráter desidratado, decompondo-se, caindo no esquecimento...
Instantes de amor não congelados, não conservados...
Acabou-se a gordura, o tutano, o mel...
O futuro?
O futuro é feito de “pequenos agoras” nos corações e mentes de quem não precisa de um código de barras, de conduta, de vigilância, pois, trazem na própria alma a essência do confiável, do íntegro, da verdade que é Deus!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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