Palavra do leitor
- 09 de maio de 2007
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Heróis vulneráveis
O mundo está em busca de heróis, razão pela qual o mercado cinematográfico está cheio de personagens que tentam expressar os anseios da humanidade por força, poder e imortalidade.
Até nestes heróis fabricados ficam evidenciados sinais de vulnerabilidade. Na última estréia nos cinemas da seqüência do Homem-Aranha (3), o sucesso do bípede aracnídeo fez com que Peter Parker, personagem interpretado por Tobey Maguire, adquirisse uma confiança exagerada em si mesmo, deixando de lado as pessoas que se importam com ele.
Por estas e muitas outras razões, não acredito na superlatividade humana, bem como em suas fabricações ideológicas. Isto não me faz decacreditar na capacidade do homem de escolher o bem – e de fazê-lo -, entretanto, não guardo qualquer expectativa alvissareira de acreditar na infalibilidade humana.
Analisando desta forma a humanidade, da qual faço parte, tenho clamado ao Senhor no sentido de conceder-me maior domínio sobre a linguagem para, com isto, evitar viver falando mal (gestual ou verbalmente) do meu semelhante.
Se, em meus relacionamentos, achar oportuno emitir algum comentário acerca de outrem, buscarei fazê-lo com a intenção de ajudar, e não para depreciar ou destruir a imagem daquela pessoa diante das outras pessoas (Jesus, em sua Palavra, diz que devemos bendizer até os nossos inimigos).
O que possa ser verdade, todavia verbalizado com um pretexto subjacente que não esteja arraigado no amor, é melhor que não seja dito.
Reconheço que a graça é para todos. Diz a Bíblia: ¨Aonde o pecado se multiplicou, a graça se revelou ainda maior¨. Não acredito no ¨engessamento¨ de uma ordem ¨de causa e efeito¨ onde, necessariamente, quem faz o mal, colherá o mau ainda nesta terra. Acredito que, para muitos (àqueles que não se arrependerem), o conhecimento da existência do inferno só existirá quando estiverem um dia lá, no próprio inferno.
Há pessoas que vivem regaladamente nesta terra e, aparentemente, jamais experimentarão ¨um inferno terreno¨. Muitas dessas pessoas, com práticas condenáveis à luz da Bíblia, morrrerão com honras e riquezas humanas registradas em seus testamentos ou livros biográficos.
Também não quero me arriscar a definir o destino eterno (céu ou inferno) de quem quer que seja, baseando-me em conceitos pré-estabelecidos pela religiosidade. O fato é que não tenho o Livro da Vida (onde consta o nome de todos os salvos) em minhas mãos.
A salvação creditada por Cristo em favor de um dos ladrões que morreram ao seu lado (sem “pedigree” religioso, sem batismo, sem entrega de dízimos, sem experimentar os dons espirituais) é a prova viva de que é possível a salvação acontecer minutos antes da morte. Lembremo-nos que a salvação é apenas pela fé, e não por obras (Efésios 2.8-9). Com estas palavras (Deus sabe muito bem), não estou tentando , de nenhuma forma, ¨alargar a porta do céu¨.
Foi Jesus mesmo quem disse ao ladrão arrependido : ¨Ainda hoje estarás comigo no paraíso¨. Todavia, com a morte não se deve brincar: o dia da salvação é hoje. Muitas vezes, a morte entra na vida das pessoas sem pedir licença, sem oferecer ¨o último minuto consciente¨ que lhes permitam reconciliarem-se com Deus.
Quem ler, entenda !
Nâo creio na teologia defendida nos dias de hoje de que todo cristão
deve ser próspero materialmente e não pode adoecer.
Para mim, prosperidade tem um significado que extrapola esta visão tão terrena, efêmera e mesquinha. Como exemplo, cito a própria vida do Apóstolo Paulo, que passou por grandes dificuldades financeiras em sua vida pessoal e ministerial. No âmbito da enfermidade, cito a vida de Timóteo, o qual tinha um problema gástrico, tendo inclusive o apóstolo Paulo recomendado ao mesmo que fizesse uso de um medicamento (será que o apóstolo Paulo não orou por ele ?).
Creio que a verdadeira santidade é aquela que procede de um coração transformado pela graça (¨favor imerecido¨ de Deus para nós), e não por atos exteriormente impostos por dogmas humanos. Não adianta ¨pintar o sepulcro¨ se o interior encontra-se em ¨estado de decomposição/putrefação¨.
Creio que os frutos do Espírito (paciência, paz, domínio próprio, bondade
...) são o verdadeiro termômetro da espiritualidade cristã. Os dons, embora necessários à vida da igreja, passarão, enquanto que o amor, só o amor, conforme ensinado pelo apóstolo Paulo em uma de suas epístolas (I Co 13), permanecerá.
O verdadeiro amor e serviço ao Senhor é aquele que se faz especialmente ¨fora do templo¨. O ¨templo¨ é apenas um lugar onde se entra para aprender e adorar. O mundo é o lugar onde se ¨põe à mão na massa¨. Uma vida só no templo (como faziam os religiosos na época de Jesus) forma apenas teólogos. As aulas práticas, realizadas no mundo, formam os verdadeiros cristãos. Conhecimento (entenda-se ¨teologia¨) e dons, sem prática de vida, é apenas zoada.
Até nestes heróis fabricados ficam evidenciados sinais de vulnerabilidade. Na última estréia nos cinemas da seqüência do Homem-Aranha (3), o sucesso do bípede aracnídeo fez com que Peter Parker, personagem interpretado por Tobey Maguire, adquirisse uma confiança exagerada em si mesmo, deixando de lado as pessoas que se importam com ele.
Por estas e muitas outras razões, não acredito na superlatividade humana, bem como em suas fabricações ideológicas. Isto não me faz decacreditar na capacidade do homem de escolher o bem – e de fazê-lo -, entretanto, não guardo qualquer expectativa alvissareira de acreditar na infalibilidade humana.
Analisando desta forma a humanidade, da qual faço parte, tenho clamado ao Senhor no sentido de conceder-me maior domínio sobre a linguagem para, com isto, evitar viver falando mal (gestual ou verbalmente) do meu semelhante.
Se, em meus relacionamentos, achar oportuno emitir algum comentário acerca de outrem, buscarei fazê-lo com a intenção de ajudar, e não para depreciar ou destruir a imagem daquela pessoa diante das outras pessoas (Jesus, em sua Palavra, diz que devemos bendizer até os nossos inimigos).
O que possa ser verdade, todavia verbalizado com um pretexto subjacente que não esteja arraigado no amor, é melhor que não seja dito.
Reconheço que a graça é para todos. Diz a Bíblia: ¨Aonde o pecado se multiplicou, a graça se revelou ainda maior¨. Não acredito no ¨engessamento¨ de uma ordem ¨de causa e efeito¨ onde, necessariamente, quem faz o mal, colherá o mau ainda nesta terra. Acredito que, para muitos (àqueles que não se arrependerem), o conhecimento da existência do inferno só existirá quando estiverem um dia lá, no próprio inferno.
Há pessoas que vivem regaladamente nesta terra e, aparentemente, jamais experimentarão ¨um inferno terreno¨. Muitas dessas pessoas, com práticas condenáveis à luz da Bíblia, morrrerão com honras e riquezas humanas registradas em seus testamentos ou livros biográficos.
Também não quero me arriscar a definir o destino eterno (céu ou inferno) de quem quer que seja, baseando-me em conceitos pré-estabelecidos pela religiosidade. O fato é que não tenho o Livro da Vida (onde consta o nome de todos os salvos) em minhas mãos.
A salvação creditada por Cristo em favor de um dos ladrões que morreram ao seu lado (sem “pedigree” religioso, sem batismo, sem entrega de dízimos, sem experimentar os dons espirituais) é a prova viva de que é possível a salvação acontecer minutos antes da morte. Lembremo-nos que a salvação é apenas pela fé, e não por obras (Efésios 2.8-9). Com estas palavras (Deus sabe muito bem), não estou tentando , de nenhuma forma, ¨alargar a porta do céu¨.
Foi Jesus mesmo quem disse ao ladrão arrependido : ¨Ainda hoje estarás comigo no paraíso¨. Todavia, com a morte não se deve brincar: o dia da salvação é hoje. Muitas vezes, a morte entra na vida das pessoas sem pedir licença, sem oferecer ¨o último minuto consciente¨ que lhes permitam reconciliarem-se com Deus.
Quem ler, entenda !
Nâo creio na teologia defendida nos dias de hoje de que todo cristão
deve ser próspero materialmente e não pode adoecer.
Para mim, prosperidade tem um significado que extrapola esta visão tão terrena, efêmera e mesquinha. Como exemplo, cito a própria vida do Apóstolo Paulo, que passou por grandes dificuldades financeiras em sua vida pessoal e ministerial. No âmbito da enfermidade, cito a vida de Timóteo, o qual tinha um problema gástrico, tendo inclusive o apóstolo Paulo recomendado ao mesmo que fizesse uso de um medicamento (será que o apóstolo Paulo não orou por ele ?).
Creio que a verdadeira santidade é aquela que procede de um coração transformado pela graça (¨favor imerecido¨ de Deus para nós), e não por atos exteriormente impostos por dogmas humanos. Não adianta ¨pintar o sepulcro¨ se o interior encontra-se em ¨estado de decomposição/putrefação¨.
Creio que os frutos do Espírito (paciência, paz, domínio próprio, bondade
...) são o verdadeiro termômetro da espiritualidade cristã. Os dons, embora necessários à vida da igreja, passarão, enquanto que o amor, só o amor, conforme ensinado pelo apóstolo Paulo em uma de suas epístolas (I Co 13), permanecerá.
O verdadeiro amor e serviço ao Senhor é aquele que se faz especialmente ¨fora do templo¨. O ¨templo¨ é apenas um lugar onde se entra para aprender e adorar. O mundo é o lugar onde se ¨põe à mão na massa¨. Uma vida só no templo (como faziam os religiosos na época de Jesus) forma apenas teólogos. As aulas práticas, realizadas no mundo, formam os verdadeiros cristãos. Conhecimento (entenda-se ¨teologia¨) e dons, sem prática de vida, é apenas zoada.
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