Palavra do leitor
- 28 de janeiro de 2009
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Haverá paz com Obama?
Acabo de acompanhar a cerimônia de posse de Barack Hussein Obama, o 44º presidente dos EUA, primeiro afro-americano a comandar a (ainda) maior potência do planeta. Sob um forte sentimento de esperança, seu discurso conduziu o mundo a imaginar que uma nova era se aproxima. Esta é a aspiração de bilhões de pessoas: uma nova era.
Em seu discurso de posse, bem como nas orações feitas pelo Pr. R. Warren e pelo Rev. Joseph Lowery, de 82 anos de idade, pude perceber que o tema preferido foi tolerância. Obama disse que "o mundo mudou e nós precisamos mudar". Em que sentido?
Os EUA mudaram porque elegeram um presidente negro? A grande maioria branca, cristã, machista e abastada começa a retroceder aceitando que são culpados pelos males do mundo? Os negros, os palestinos, os gays, as mulheres, os pobres e as religiões não cristãs terão finalmente voz e vez nesta nova era? Será o início do fim das guerras? Finalmente o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” será estampado em todas as bandeiras do povos? Todos os seres humanos viveremos sob a égide da paz, finalmente?
Indivíduos que lêem o Evangelho de Cristo Jesus – revelado na Bíblia desde o Antigo Testamento – como uma mensagem de aceitação das diferenças em favor da paz mundial, acabam acreditando que essencialmente todas as religiões são iguais. As chamadas diferenças são minimizadas enquanto são salientados os interesses comuns. A cerimônia de posse do novo presidente americano teve esta característica. Líderes de todos os matizes religiosos fizeram suas orações em torno do que nos une, ignorando o que nos separa. Correto, politicamente. Existe, porém, algo que nos separa e que é tudo que o homem almeja.
Nosso maior Líder disse: “Minha paz vos dou, eu não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14.26; 16.33). Aqui, seu discurso difere dos demais. Se Jesus assumisse qualquer púlpito hoje declararia a mesma coisa. Não vá me dizer que seu discurso mudaria porque o mundo mudou, isto é impossível! A paz de Jesus não é a mesma que o mundo promove. A paz de Jesus é diferente porque é a paz que vem com a conversão do homem ao Seu Evangelho. Não há paz real sem Jesus.
Me responda: Qual é a paz que o ateu quer? Se você disser ao budista que só Jesus tem esta paz, ele se desculpará e continuará suas preces por paz. Se você disser ao muçulmano que Jesus tem a paz que ele precisa, ele virará as costas e rezará para Alah lhe dar paz. E assim será com o católico que é devoto de Maria, pois para ele, Jesus nunca será suficiente!
Muitos querem a paz de Obama, muitos esperam a paz que os homens tolerantes podem promover, mas não querem a paz do Evangelho de Cristo. Toda esperança sem Jesus é falsa. Esta paz que todos querem sem Jesus, acontecendo, não durará: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1 Tes. 5.3). Que Deus me livre desta paz!
Em seu discurso de posse, bem como nas orações feitas pelo Pr. R. Warren e pelo Rev. Joseph Lowery, de 82 anos de idade, pude perceber que o tema preferido foi tolerância. Obama disse que "o mundo mudou e nós precisamos mudar". Em que sentido?
Os EUA mudaram porque elegeram um presidente negro? A grande maioria branca, cristã, machista e abastada começa a retroceder aceitando que são culpados pelos males do mundo? Os negros, os palestinos, os gays, as mulheres, os pobres e as religiões não cristãs terão finalmente voz e vez nesta nova era? Será o início do fim das guerras? Finalmente o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” será estampado em todas as bandeiras do povos? Todos os seres humanos viveremos sob a égide da paz, finalmente?
Indivíduos que lêem o Evangelho de Cristo Jesus – revelado na Bíblia desde o Antigo Testamento – como uma mensagem de aceitação das diferenças em favor da paz mundial, acabam acreditando que essencialmente todas as religiões são iguais. As chamadas diferenças são minimizadas enquanto são salientados os interesses comuns. A cerimônia de posse do novo presidente americano teve esta característica. Líderes de todos os matizes religiosos fizeram suas orações em torno do que nos une, ignorando o que nos separa. Correto, politicamente. Existe, porém, algo que nos separa e que é tudo que o homem almeja.
Nosso maior Líder disse: “Minha paz vos dou, eu não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14.26; 16.33). Aqui, seu discurso difere dos demais. Se Jesus assumisse qualquer púlpito hoje declararia a mesma coisa. Não vá me dizer que seu discurso mudaria porque o mundo mudou, isto é impossível! A paz de Jesus não é a mesma que o mundo promove. A paz de Jesus é diferente porque é a paz que vem com a conversão do homem ao Seu Evangelho. Não há paz real sem Jesus.
Me responda: Qual é a paz que o ateu quer? Se você disser ao budista que só Jesus tem esta paz, ele se desculpará e continuará suas preces por paz. Se você disser ao muçulmano que Jesus tem a paz que ele precisa, ele virará as costas e rezará para Alah lhe dar paz. E assim será com o católico que é devoto de Maria, pois para ele, Jesus nunca será suficiente!
Muitos querem a paz de Obama, muitos esperam a paz que os homens tolerantes podem promover, mas não querem a paz do Evangelho de Cristo. Toda esperança sem Jesus é falsa. Esta paz que todos querem sem Jesus, acontecendo, não durará: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1 Tes. 5.3). Que Deus me livre desta paz!
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