Palavra do leitor
- 28 de dezembro de 2010
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Guia-me pelas veredas da justiça
Salmo 23.3
Davi pede em seus primeiros versos do belo Salmo que Deus o fizesse deitar em pastos verdes e que o refrigerasse a alma, guiando-o às águas tranquilas (vs 1-2). Mas, Davi reconhecia duas realidades para desfrutar destas bênçãos: Primeiro, Deus é quem deveria guiá-lo. Não há como acertar o caminho do pasto verde e das águas calmas sem a submissão à vontade de Deus. Deus é o pastor. Portanto, é Ele quem nos dirigi, quem, de fato, nos guia. Não somos nós que determinaremos o que Deus deve fazer e por onde Ele deve nos conduzir, mas, é ao contrário, justamente! O pedido de Davi ("guia-me"), é, ao mesmo tempo, o reconhecimento da autoridade e soberania divinas, assim como, concomitantemente, o reconhecimento de nossa fragilidade e disposição em andar sob a direção do bom pastor e bispo de nossas almas, porquanto Ele, e somente Ele, é o conhecedor dos caminhos por onde devemos prosseguir. O Senhor sabe o caminho do pasto verde e da água refrescante. Somente Ele sabe onde fica o “vale de bênção e de paz”.
A segunda realidade, presente no clamor de Davi, é de que para chegar aos pastos verdejantes e a calmaria das águas, era necessário “andar nas veredas justas”. Não adianta querer desfrutar das planícies abençoadas e pacíficas da existência se não andamos nos retos caminhos de Deus. As suas veredas são justas. O seu caminho é estreito. A porta que Ele nos chama para entrar é apertada, mas, ainda assim, é o seu caminho e é a forma que temos para andar com Ele. O chamado do Senhor é um chamado à ética, à obediência, à verdade, à justiça, ao que é correto, à santidade, à renúncia, ao Gólgota, isto é, à cruz. É a sua vereda justa. São as veredas da Justiça que Davi reconhece e anela nelas andar. Podem ser difíceis de serem trilhadas. Seu preço pode ser alto. O padrão pode ser elevado. Ora, talvez, às vezes, nos pareça, elevado até demais, mas, é a vereda do Bom Mestre. E não poderia ser diferente. É o nosso Deus, que nos chama a caminhos mais excelentes e mais altos, diferentemente das antigas jornadas que fazíamos na vida sem Ele. Após as veredas justas, encontram-se os verdes pastos e as boas águas da vida que tanta calma nos trazem e que refrigeram a alma (23.2-3).
O Caminho estreito, portanto, esconde um tesouro. É andando com Deus que chegarei ao mesmo. Nem sempre estaremos perto de chegar nele, pois a caminhada também nos reserva paisagens tenebrosas. Haverá também, nesta jornada, andando com o Mestre, o vale da Sombra da Morte (23. 4). O nosso “dia mau” (Ef 6.13). Mas, passará! Não durará para sempre! É apenas um trecho da jornada em direção ao pasto verde e às águas tranquilas. E é para lá que vou! É para lá que vamos! O Senhor já reuniu suas ovelhas em torno de si e nos leva em triunfo para a Casa do Pai, onde estaremos, enfim, para sempre com Ele (23.6)! Que Assim seja!
Soli Deo Glória!!!
Davi pede em seus primeiros versos do belo Salmo que Deus o fizesse deitar em pastos verdes e que o refrigerasse a alma, guiando-o às águas tranquilas (vs 1-2). Mas, Davi reconhecia duas realidades para desfrutar destas bênçãos: Primeiro, Deus é quem deveria guiá-lo. Não há como acertar o caminho do pasto verde e das águas calmas sem a submissão à vontade de Deus. Deus é o pastor. Portanto, é Ele quem nos dirigi, quem, de fato, nos guia. Não somos nós que determinaremos o que Deus deve fazer e por onde Ele deve nos conduzir, mas, é ao contrário, justamente! O pedido de Davi ("guia-me"), é, ao mesmo tempo, o reconhecimento da autoridade e soberania divinas, assim como, concomitantemente, o reconhecimento de nossa fragilidade e disposição em andar sob a direção do bom pastor e bispo de nossas almas, porquanto Ele, e somente Ele, é o conhecedor dos caminhos por onde devemos prosseguir. O Senhor sabe o caminho do pasto verde e da água refrescante. Somente Ele sabe onde fica o “vale de bênção e de paz”.
A segunda realidade, presente no clamor de Davi, é de que para chegar aos pastos verdejantes e a calmaria das águas, era necessário “andar nas veredas justas”. Não adianta querer desfrutar das planícies abençoadas e pacíficas da existência se não andamos nos retos caminhos de Deus. As suas veredas são justas. O seu caminho é estreito. A porta que Ele nos chama para entrar é apertada, mas, ainda assim, é o seu caminho e é a forma que temos para andar com Ele. O chamado do Senhor é um chamado à ética, à obediência, à verdade, à justiça, ao que é correto, à santidade, à renúncia, ao Gólgota, isto é, à cruz. É a sua vereda justa. São as veredas da Justiça que Davi reconhece e anela nelas andar. Podem ser difíceis de serem trilhadas. Seu preço pode ser alto. O padrão pode ser elevado. Ora, talvez, às vezes, nos pareça, elevado até demais, mas, é a vereda do Bom Mestre. E não poderia ser diferente. É o nosso Deus, que nos chama a caminhos mais excelentes e mais altos, diferentemente das antigas jornadas que fazíamos na vida sem Ele. Após as veredas justas, encontram-se os verdes pastos e as boas águas da vida que tanta calma nos trazem e que refrigeram a alma (23.2-3).
O Caminho estreito, portanto, esconde um tesouro. É andando com Deus que chegarei ao mesmo. Nem sempre estaremos perto de chegar nele, pois a caminhada também nos reserva paisagens tenebrosas. Haverá também, nesta jornada, andando com o Mestre, o vale da Sombra da Morte (23. 4). O nosso “dia mau” (Ef 6.13). Mas, passará! Não durará para sempre! É apenas um trecho da jornada em direção ao pasto verde e às águas tranquilas. E é para lá que vou! É para lá que vamos! O Senhor já reuniu suas ovelhas em torno de si e nos leva em triunfo para a Casa do Pai, onde estaremos, enfim, para sempre com Ele (23.6)! Que Assim seja!
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