Palavra do leitor
03 de março de 2025
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Guerras e rumores de guerras: USA, Rússia e Ucrânia
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus - Jesus
Morando ou não na Europa percebe-se que a situação da guerra na Ucrânia ficou bem séria.
A situação é bem complexa. Mas existem alguns poucos elementos morais que, simplesmente, não podem ser jogados para o escanteio, em nome de uma suposta atitude cristã.
E. Stanley Jones em seu livro O Caminho (Editora Ultimato) iria citar um diplomata brasileiro:
"Carlos Martins, embaixador brasileiro nos Estados Unidos (1939–1948) e em Paris (1948–1949), diz que esse "direito eterno" afeta os problemas do presente: "As grandes potências, se considerarem apenas a si mesmas, podem gerar somente guerras universais. Só podem produzir paz se cooperarem com um sistema mundial de liberdade. De nenhum outro modo podem ganhar a confiança necessária, o consentimento e o apoio do resto do mundo". Por que as "grandes potências, se considerarem apenas a si mesmas, podem gerar somente guerras universais"? Quem decide esse resultado? A resposta é que é a natureza da realidade que decide. O Caminho inalteravelmente se opõe à vida que considera apenas a si mesma, seja ela a de um indivíduo ou de uma combinação de grandes potências. As grandes potências devem pensar no todo – devem "cooperar com um sistema mundial de liberdade" –; do contrário, não podem "ganhar a confiança necessária, o consentimento e o apoio do resto do mundo". Se indivíduos, nações ou combinações de nações pensarem que podem viver contra o Grande Plano e tentarem fazer isso, o fim será a desilusão".
A liberdade é um valor moral. E esse foi violado por Putin quando quer impedir a Ucrânia de ser soberana, quando quer roubar dela território e recursos.
Então entramos em outro valor moral: a justiça.
Existe um agressor e uma vítima.
Depois veremos outro valor moral, o patriotismo.
Quando os discípulos de Jesus lhe perguntaram quando Ele restituiria o Reino a Israel, ele não repreendeu os discípulos por serem patriotas, mas por quererem saber um tempo que não lhes convinham. E que havia um trabalho a ser feito: pregar o Evangelho.
C.S. Lewis proferiu uma importante aula sobre por que ele não era um pacifista. Lá ele deixou bem claro que a guerra em si não é um mal ou algo necessariamente contra a doutrina cristã.
Ou seja, buscar a paz a todo custo, em nome de que tudo é melhor do que a perda de vidas humanas, é uma bravata. Existem razões óbvias pelas quais valem a pena lutar, matar ou morrer. Fugir dessa realidade, não é um sinal de mansidão, mas de covardia.
O que Trump e JD Vance queriam de Zelensky, tentando humilhá-lo diante das câmeras, era que ele renunciasse seu patriotismo, seu senso de justiça e sua liberdade em nome de negócios comerciais. Ou pior ainda, que como líder, fizesse que todo o seu povo abrisse mão dessas coisas, em nome de uma paz no mínimo questionável.
Toda a Europa solidarizou-se com o líder ucraniano, pois entendem o peso de todas essas coisas e a real ameaça de se fazer compromissos com alguém como Putin.
O cristão deve sim buscar a paz com todos e fazer tudo que dependa de si para preservá-la. Mas nunca deixemos que nossa busca pela paz, cale nossa fome e sede por justiça; e retire nossa liberdade. Pois isso seria o inferno e não a paz.
Em outras palavras, em toda e qualquer circunstância é melhor continuar em guerra contra Satanás e o inferno, do que tentar fazer qualquer tipo de paz com eles. E não se admire se essa trégua estiver sendo proposta por ditos cristãos, e pior ainda, em nome de proveitos financeiros.
Morando ou não na Europa percebe-se que a situação da guerra na Ucrânia ficou bem séria.
A situação é bem complexa. Mas existem alguns poucos elementos morais que, simplesmente, não podem ser jogados para o escanteio, em nome de uma suposta atitude cristã.
E. Stanley Jones em seu livro O Caminho (Editora Ultimato) iria citar um diplomata brasileiro:
"Carlos Martins, embaixador brasileiro nos Estados Unidos (1939–1948) e em Paris (1948–1949), diz que esse "direito eterno" afeta os problemas do presente: "As grandes potências, se considerarem apenas a si mesmas, podem gerar somente guerras universais. Só podem produzir paz se cooperarem com um sistema mundial de liberdade. De nenhum outro modo podem ganhar a confiança necessária, o consentimento e o apoio do resto do mundo". Por que as "grandes potências, se considerarem apenas a si mesmas, podem gerar somente guerras universais"? Quem decide esse resultado? A resposta é que é a natureza da realidade que decide. O Caminho inalteravelmente se opõe à vida que considera apenas a si mesma, seja ela a de um indivíduo ou de uma combinação de grandes potências. As grandes potências devem pensar no todo – devem "cooperar com um sistema mundial de liberdade" –; do contrário, não podem "ganhar a confiança necessária, o consentimento e o apoio do resto do mundo". Se indivíduos, nações ou combinações de nações pensarem que podem viver contra o Grande Plano e tentarem fazer isso, o fim será a desilusão".
A liberdade é um valor moral. E esse foi violado por Putin quando quer impedir a Ucrânia de ser soberana, quando quer roubar dela território e recursos.
Então entramos em outro valor moral: a justiça.
Existe um agressor e uma vítima.
Depois veremos outro valor moral, o patriotismo.
Quando os discípulos de Jesus lhe perguntaram quando Ele restituiria o Reino a Israel, ele não repreendeu os discípulos por serem patriotas, mas por quererem saber um tempo que não lhes convinham. E que havia um trabalho a ser feito: pregar o Evangelho.
C.S. Lewis proferiu uma importante aula sobre por que ele não era um pacifista. Lá ele deixou bem claro que a guerra em si não é um mal ou algo necessariamente contra a doutrina cristã.
Ou seja, buscar a paz a todo custo, em nome de que tudo é melhor do que a perda de vidas humanas, é uma bravata. Existem razões óbvias pelas quais valem a pena lutar, matar ou morrer. Fugir dessa realidade, não é um sinal de mansidão, mas de covardia.
O que Trump e JD Vance queriam de Zelensky, tentando humilhá-lo diante das câmeras, era que ele renunciasse seu patriotismo, seu senso de justiça e sua liberdade em nome de negócios comerciais. Ou pior ainda, que como líder, fizesse que todo o seu povo abrisse mão dessas coisas, em nome de uma paz no mínimo questionável.
Toda a Europa solidarizou-se com o líder ucraniano, pois entendem o peso de todas essas coisas e a real ameaça de se fazer compromissos com alguém como Putin.
O cristão deve sim buscar a paz com todos e fazer tudo que dependa de si para preservá-la. Mas nunca deixemos que nossa busca pela paz, cale nossa fome e sede por justiça; e retire nossa liberdade. Pois isso seria o inferno e não a paz.
Em outras palavras, em toda e qualquer circunstância é melhor continuar em guerra contra Satanás e o inferno, do que tentar fazer qualquer tipo de paz com eles. E não se admire se essa trégua estiver sendo proposta por ditos cristãos, e pior ainda, em nome de proveitos financeiros.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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