Palavra do leitor
- 20 de janeiro de 2018
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Guardar a Fé
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada..." II Tim 4;7 e 8
Esse é um dos textos preferidos dos oficiantes de autos fúnebres, embora, muitas vezes o finado tenha se ocupado mais em guardar outras coisas que a fé.
Tendemos a guardar com mais zelo aquilo que nos tem mais valor. Em nosso trabalho, quando carecemos sair do ambiente por alguma razão deixamos alhures as ferramentas ordinárias, mas, as elétricas que são mais valiosas guardamos em local seguro. A ideia é que as coisas vulgares nem tememos perder; as caras, sim.
Pois, o apóstolo estava perdendo a vida terrena e sentia-se seguro, uma vez que guardara o seu bem mais valioso, a fé. Não se tratava masoquismo suicida; antes, certeza de vitória; "... a coroa da justiça me está guardada..." Esse é um traço indelével da fé saudável; induz-nos a fazermos nossa parte, certos que a Divina está feita, dada a fidelidade de Deus.
Todavia, dentre os que afirmam crer, nem todos compreendem bem que significa guardar a fé. Para tais, a fé é uma espécie de otimismo espiritual, uma confiança solta, sem raízes, de que as coisas "darão certo," desde suas perspectivas, não, da Divina.
Guardar a fé não é estritamente continuar acreditando em Deus. É viver Seus preceitos, malgrado, as circunstâncias, relacionar-se com O Santo nos Seus termos, não obstantes as oposições do mundo, as pressões do "politicamente correto", nem, as perversões doutrinárias dos que maculam a Sã Doutrina.
Quando Judas em sua epístola exortou seus coevos a guardar a fé, não o fez no sentido de que eles continuassem crendo, apenas; mas, que seguissem crendo igual, e, recusassem as inovações doutrinárias dos que se misturaram; "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus; negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." Jd vs 3 e 4
Assim, guardar a fé não é perseverar em expectativas otimistas, mas, protegê-la como um bem precioso, que é; lutar com todas as forças contra os que tentam pervertê-la.
Para muitos o supra-sumo da civilidade é a hipocrisia. Concordar com todos, não discutir, não polemizar; fingir concordar com o que discordamos; fugir do necessário confronto.
Ora, os que isso fazem patenteiam por seus atos suas escalas de valores. Deixam a fé exposta como uma ferramenta vulgar, sem valor; guardam com zelo sob a lustrosa capa da falsidade a convivência harmoniosa com ímpios, como se esse fosse o valor magno a ser preservado.
Não falo de polemizar pela polêmica em si; tampouco, de sermos deselegantes, intratáveis. Porém, só um completo pusilânime deixaria a fé à qual encomendou sua vida ser vilipendiada, sem, por ela lutar. Sempre que um herege colocar suas cartas na mesa, um fiel zeloso precisa pagar para ver, invés, de ser por derrotado por mero blefe. Isso é guardar a fé.
Muitos devaneiam que carregar a cruz seja suportar pessoas de difícil trato que fazem parte de seus existenciários; não. É mortificar nela o maior traidor que ameaça nossa salvação, que, tão caro custou ao Senhor, o "si mesmo". Quando evito os necessários embates para manter o ambiente estou pensando em mim; fugindo da cruz; contudo, se, uso a Gloriosa Espada do Espírito em defesa da fé atuo como soldado de Cristo; a Causa Dele é também minha desde que abracei a fé.
O negar a si mesmo demandado pela fé sadia é tão cabal, que, nem mesmo a morte ameaça uma mudança de planos, como se verificou na saga de Paulo. Contudo, os "fiéis" de nosso tempo saltam longe do redil dos salvos por uma contrariedade mínima, ou, uma frustração qualquer dos seus planos, mesmo tendo dito aceitar para si os planos de Deus.
Embora a Salvação seja Obra da Graça Divina tem seu consórcio com a justiça; isto é; demanda dos crentes um agir de acordo com a fé professada, pois, a coroa prometida é da justiça, não, da esperança, ou, do otimismo.
Muitos planos nossos serão frustrados se, desejamos mesmo pautar nossas vidas pelos de Deus. Senão, que diferença faz? Um perdido religioso frequentador de igrejas é tão perdido quanto um ateu, ou, um devasso qualquer.
Se, queremos deveras, guardar a fé precisamos deixar expostas nossas reles ilusões; pararmos de alimentar expectativas malsãs e confiarmos em Deus. "Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará. Fará sobressair tua justiça..." Sal 37;5 e 6
Esse é um dos textos preferidos dos oficiantes de autos fúnebres, embora, muitas vezes o finado tenha se ocupado mais em guardar outras coisas que a fé.
Tendemos a guardar com mais zelo aquilo que nos tem mais valor. Em nosso trabalho, quando carecemos sair do ambiente por alguma razão deixamos alhures as ferramentas ordinárias, mas, as elétricas que são mais valiosas guardamos em local seguro. A ideia é que as coisas vulgares nem tememos perder; as caras, sim.
Pois, o apóstolo estava perdendo a vida terrena e sentia-se seguro, uma vez que guardara o seu bem mais valioso, a fé. Não se tratava masoquismo suicida; antes, certeza de vitória; "... a coroa da justiça me está guardada..." Esse é um traço indelével da fé saudável; induz-nos a fazermos nossa parte, certos que a Divina está feita, dada a fidelidade de Deus.
Todavia, dentre os que afirmam crer, nem todos compreendem bem que significa guardar a fé. Para tais, a fé é uma espécie de otimismo espiritual, uma confiança solta, sem raízes, de que as coisas "darão certo," desde suas perspectivas, não, da Divina.
Guardar a fé não é estritamente continuar acreditando em Deus. É viver Seus preceitos, malgrado, as circunstâncias, relacionar-se com O Santo nos Seus termos, não obstantes as oposições do mundo, as pressões do "politicamente correto", nem, as perversões doutrinárias dos que maculam a Sã Doutrina.
Quando Judas em sua epístola exortou seus coevos a guardar a fé, não o fez no sentido de que eles continuassem crendo, apenas; mas, que seguissem crendo igual, e, recusassem as inovações doutrinárias dos que se misturaram; "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus; negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." Jd vs 3 e 4
Assim, guardar a fé não é perseverar em expectativas otimistas, mas, protegê-la como um bem precioso, que é; lutar com todas as forças contra os que tentam pervertê-la.
Para muitos o supra-sumo da civilidade é a hipocrisia. Concordar com todos, não discutir, não polemizar; fingir concordar com o que discordamos; fugir do necessário confronto.
Ora, os que isso fazem patenteiam por seus atos suas escalas de valores. Deixam a fé exposta como uma ferramenta vulgar, sem valor; guardam com zelo sob a lustrosa capa da falsidade a convivência harmoniosa com ímpios, como se esse fosse o valor magno a ser preservado.
Não falo de polemizar pela polêmica em si; tampouco, de sermos deselegantes, intratáveis. Porém, só um completo pusilânime deixaria a fé à qual encomendou sua vida ser vilipendiada, sem, por ela lutar. Sempre que um herege colocar suas cartas na mesa, um fiel zeloso precisa pagar para ver, invés, de ser por derrotado por mero blefe. Isso é guardar a fé.
Muitos devaneiam que carregar a cruz seja suportar pessoas de difícil trato que fazem parte de seus existenciários; não. É mortificar nela o maior traidor que ameaça nossa salvação, que, tão caro custou ao Senhor, o "si mesmo". Quando evito os necessários embates para manter o ambiente estou pensando em mim; fugindo da cruz; contudo, se, uso a Gloriosa Espada do Espírito em defesa da fé atuo como soldado de Cristo; a Causa Dele é também minha desde que abracei a fé.
O negar a si mesmo demandado pela fé sadia é tão cabal, que, nem mesmo a morte ameaça uma mudança de planos, como se verificou na saga de Paulo. Contudo, os "fiéis" de nosso tempo saltam longe do redil dos salvos por uma contrariedade mínima, ou, uma frustração qualquer dos seus planos, mesmo tendo dito aceitar para si os planos de Deus.
Embora a Salvação seja Obra da Graça Divina tem seu consórcio com a justiça; isto é; demanda dos crentes um agir de acordo com a fé professada, pois, a coroa prometida é da justiça, não, da esperança, ou, do otimismo.
Muitos planos nossos serão frustrados se, desejamos mesmo pautar nossas vidas pelos de Deus. Senão, que diferença faz? Um perdido religioso frequentador de igrejas é tão perdido quanto um ateu, ou, um devasso qualquer.
Se, queremos deveras, guardar a fé precisamos deixar expostas nossas reles ilusões; pararmos de alimentar expectativas malsãs e confiarmos em Deus. "Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará. Fará sobressair tua justiça..." Sal 37;5 e 6
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